Coluna do Corvo

Eleições balançam o coreto

Quem disse que as categorias não chamam a atenção dos leitores? A eleição da OAB, por exemplo, roubou a cena de muitas notícias e permaneceu na crista dos acontecimentos durante todo o período de campanha. A disputa pela UNIMED – Foz segue no mesmo caminho. Como advogados, há muitos médicos em exercício e até mesmo os que não fazem parte da cooperativa estão ligados na discussão.

 

Os usuários

Não vamos aqui macular a instituição, afinal de contas a Unimed possui uma folha de serviços a quem utiliza a cooperativa e, francamente, há quem deixe de comprar itens importantes em casa, para manter o plano de saúde em dia. Logo, um esforço assim deve ser honrado e por si, a disputa chama muito a atenção da cidade, afinal são milhares de usuários. É uma pena não se saber exatamente quantos. A Unimed pode ser uma cooperativa privada, mas é de grande interesse público. A briga eleitoral por lá, parece ser a transparência.

 

Ecos da escola

Sim, fazia tempo um tema na área da Educação não envolvia tanto os formadores de opinião. No fim, a Escola Municipal Lúcia Marlene Pena Nieradka vai se ajeitando em outro local, além da arquibancada do Flamenguinho. Deve mesmo ter casa nova na atual Praça das Aroeiras. Vale ressaltar que mensagens ainda saltam para fora da caixa portal deste colunista e algumas serão exibidas nesta edição porque é importante a participação de tantos ilustres.

 

Fala a Professora Márcia…

A educação é a base de uma sociedade próspera e justa. É o alicerce que sustenta o crescimento e o desenvolvimento de uma comunidade. Nesse sentido, a construção da Escola Municipal Lúcia Marlene é um marco importante para nossa cidade porque representa um compromisso com a educação de qualidade e o apoio aos pais.

A Escola Municipal Lúcia Marlene é mais do que um prédio é um espaço de aprendizado, crescimento e desenvolvimento. É onde as crianças vão descobrir seus talentos, desenvolver suas habilidades e construir amizades que vão durar toda a vida, pois no local onde ela está funcionando atualmente não oferece condições dignas e necessárias para atendimento aos alunos, servidores e professores.

No entanto, sabemos que a construção de uma escola não é apenas uma questão de infraestrutura, mas também proporcionar um local adequado com segurança para melhor atender a comunidade. É por isso que defendemos a construção da Escola Municipal Lúcia Marlene na área indicada e por estar próxima onde funciona a atual escola.

Acreditamos que a educação é um direito fundamental de todos e que os pais têm um papel importante a desempenhar no processo de aprendizado de seus filhos. É por isso que queremos trabalhar em estreita colaboração com os pais e a comunidade para garantir que a Escola Municipal Lúcia Marlene seja um espaço de aprendizado e crescimento para todos.

A construção nova Escola Municipal Lúcia Marlene é uma luta histórica dos pais e professores. Em 2019 fizeram uma grande mobilização e aprovaram no orçamento participativo a construção do novo prédio próximo ao atual. Depois de muitas batalhas judiciais e ambientais o terreno foi enfim, liberado. Por isso, construir a escola no local já indicado pela prefeitura é um ato de respeito ao bairro da Vila Iolanda e seus moradores, que travam uma longa batalha por essa nova unidade escolar.

Professora Marcia Bachixte, vereadora e educadora.

 

Fala o Professor Afonso…

O atendimento às necessidades educativas das crianças está acima de outras questões, sejam elas quais forem. Ao ocupar um espaço público para construir uma escola, já tendo visto e verificado outras alternativas, mas que não se enquadravam nas necessidades dessa escola, optaram então pela razão, o possível, o viável e o legal. Leve-se em conta, que já são passados longos 20 anos e não é mais possível esperar outro tanto de tempo. Portanto mãos à obra na construção da escola!

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário

 

Fala a Valentina…

A situação da Escola Municipal Professora Lúcia Marlene Pena Nieradka precisa de uma solução imediata, de uma vez por todas. Como professora há 10 anos, sei bem da importância de uma estrutura adequada para a garantia de um ensino de qualidade. A comunidade escolar e os profissionais da educação, que há 22 anos tem lutado por uma escola digna, merecem respeito. O prédio atual não oferece condições mínimas de segurança e suporte ao trabalho pedagógico, apesar da qualidade do trabalho dos profissionais da educação e isso não pode mais continuar assim. Nosso mandato está comprometido com a defesa da educação e estará cobrando para que a nova sede saia do planejamento, que as adequações apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná sejam atendidas pela Secretaria Municipal da Educação – SMED e se torne, de uma vez por todas, uma realidade.

Valentina Rocha Virgínio, ou apenas Valentina é vereadora e educadora.

 

Fala o Luiz Henrique…

Em uma cidade quente e com carência de equipamentos públicos como parques e praças, a Prefeitura, em 2024, insistiu em destruir a praça das Aroeiras para fazer a escola e a obra nunca andou, está parada. Há outras áreas até mais adequadas para a construção da escola no entorno, sendo possível para a população ter acesso aos dois equipamentos: a praça e a escola.

Luiz Henrique Dias é urbanista e professor

 

 

Ecos do Oscar

Quem diria, nem guerra conseguiu parar o Carnaval brasileiro, mas o Oscar sim. Bom, dizem que há duas manifestações culturais na ponta da lista dos seres humanos, uma é o cinema e a outra o Carnaval, juntar e misturar os dois resultou em mais festa! Veremos se o país festejará à altura no dia em que conquistarem um Nobel de literatura, ciência, matemática ou em outras categorias. Impressionante o país, com tanta gente capaz e inteligente nunca merecer esses reconhecimentos? Vão dizer que os filmes produzidos antes de “Ainda estou aqui” são ruins? Que as invenções e avanços científicos não merecem um diploma? A verdade é que o Brasileiro é bom em tudo o que faz, mas é ruim de praticar o lobismo, além das fronteiras. Sabem fazer isso muito bem para os outros.

 

Ecos do Carnaval

Ninguém pode reclamar do Carnaval de Foz. Como em tudo, a organização pode não ter agradado a todos os foliões, mas é inegável a intensidade de programação. Ontem mesmo alguém ligou praguejando: “havia seis músicos no palco e uma pessoa na plateia, no sábado de manhã”. Este colunista perguntou: “…e essa pessoa por acaso era você?”. “Então porque não foi prestigiar?”. As pessoas se queixam da falta de atividades culturais e quando há, não prestigiam e assim fica difícil. A Fundação Cultural fez a lição de casa direitinho. Além das suas atividades, apoiou a de outros.

 

Carnaval da Saudade

Este colunista recebeu uma leva de mensagens sobre as origens, verdade e mentiras que andam escrevendo sobre os eventos realizados na esquina das ruas Marechal Deodoro e Quintino Bocaiúva. Diga-se, um episódio que foi assassinado pela falta de vontade política. Vale registrar que o evento foi pensado, estruturado, montado e realizado completamente e integralmente pela Fundação Cultural. Os servidores é que se empenharam e muito na realização, diga-se contra muitos, que não aceitavam o carnaval naquele local de jeito algum. Anos depois muitas dessas pessoas apareceram autodeclarando a paternidade, o que beira ao ridículo. Se é para lembrar alguém, é meritório publicar os nomes de Adilson Pasini, Délia, Wellington, Paulo Rigotti, os maestros da banda, coral e orquestra, músicos destas formações, mais o Oliveira Júnior, a Luana Costa o maestro Ademir e o saxofonista Ruiz; além do ex-diretor presidente da Fundação que aqui vos relata a absoluta verdade. Todos meteram a mão na massa e em momento algum a missão foi delegada a alguém fora da estrutura pública, ou folião. Oras, sem demérito aos que aproveitaram o evento, afinal, sem eles, nada resultaria em tanto sucesso e deixaria saudade, mas, distorcer a história? Ai não dá certo.

 

Reedição

E o “carnavalzinho”, como chamavam, ficou mesmo na saudade, mas foi vingado com a Charanga da Yolanda que deu um troco à altura. Quem prestigiou entendeu que o evento pediu passagem para envergar a responsabilidade nos próximos anos.

 

O Mercado Barrageiro

Este colunista foi ao novíssimo espaço apreciar a festa carnavalesca. Tudo foi muito bem planejado, organizado e com um glamour extra, a estrutura do Mercado totalmente em funcionamento, agora com um soberbo sanduíche de Mortadela! Mas é sério, o Mercado Barrageiro roubou a cena, quando se propôs e realizar um evento que muito lembrou os clubes de antigamente. Show de bola!

 

A Canja

E a abençoada Canja do Galo Inácio ajudou a encerrar mais uma vez os eventos de Momo em Foz! O Rotary Grande Lago mandou ver na organização e conseguiu arrecadar um valor considerável para os beneficiais. Tudo deu exemplarmente certo!

Aniversário do Chico

Na última segunda-feira, 03 de março, meu saudoso amigo Francisco de Alencar, ou simplesmente Chico, como gostava de ser chamado, completaria 82 anos. Ele faleceu em 11 de maio de 2020. Faço questão de sempre mencionar, que algumas pessoas são por mim lembradas cotidianamente em minha existência e o Chico, é uma dessas almas que inevitavelmente aparece em tudo, ao escrever, raciocinar acerca dos fatos, dos bichos, das coisas boas da vida. E o tempo vai passando e ele a cada vez menos lembrado. Cadê o nome do meu amigo em alguma coisa, uma rua, praça, esquina, ou em uma simples mesa de botequim? Sei de um lugar, onde um copo é intocável e jamais foi lavado, depois de ser usado pelo jornalista. É uma homenagem das grandes, mas ele mereceria algo maior, porque quem o conheceu e sabe das suas lutas em favor da cidade, entende que um pedaço do Chico deveria ser físico e de certa forma contínuo em nossas vidas. Caros vereadores e prefeito General; mesmo que não os tenham conhecido, o resto da cidade conheceu. Indicam nomes de pessoas a tudo, até de parentes, o que custa homenagem um cidadão, inclusive honorário, tão ilustre! Uma boa sexta-feira a todos!

 

  • Por Rogerio Bonato

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