Coluna do Corvo

O caso das bolas

O leitor Cláudio M.C. Fonseca enviou a mensagens: “li a matéria publicada no jornal Folha de São Paulo porque sou assinante, isso faz décadas. Antes recebia o impresso que chegava na Banca do Caruso e depois passei a ler o eletrônico. Francamente, não consigo entender com o jornal tão importante foi publicar uma matéria chinfrim, sem pé e cabeça, misturando alhos com bugalhos. Convenhamos, quem está nas grandes cidades, longe de Foz, não sabe discernir as atividades de Itaipu, sem imaginar que tudo isso é pago pelas tarifas de energia elétrica, daí uma matéria como aquela, vira sopa de letrinhas; por isso, sempre é bom ressaltar como esses convênios ocorrem e de onde é que sai o recurso”.

 

Os recursos

Definitivamente, o dinheiro não é “oriundo da conta de energia paga pelos brasileiros” e, que, por isso, o custo é considerado alto. Os programas de Itaipu são desenvolvidos por meio de recursos com ou sem projetos sociais; eles existem por força da negociação de tarifa com o sócio, o Paraguai, e cada gestão realiza o manejo a seu modo. É assim, por exemplo, que surgiram as obras estruturantes em Foz, a Perimetral, a duplicação da BR 469, a Ponte da Integração, dentre outras; a atual gestão investe em projetos socioambientais, no desenvolvimento humano.

 

Políticas aplaudidas

O jornal Folha de São Paulo sempre publica informações sobre Itaipu e com destaque; muitas das quais chegam a comemorar alguns feitos, como o plantio de milhões de árvores, a recomposição da Mata Atlântica, o Corredor da Biodiversidade, dentre outros feitos desde o início da construção da usina. A Operação Mymba Kuera mereceu um espaço durante dias. A maioria dos feitos, em verdade conquistas em favor do homem e meio ambiente, ocorreram no mesmo formato de custeio. E põe coisas nessa lista, da Educação à Saúde, Esporte, Segurança. Por outro lado, toda a vez que Itaipu expede uma informação na área da comunicação social, sempre cita a origem dos recursos, logo, é difícil saber como a crítica se converte em bicho de sete cabeças.

 

Artigo

O DGB Enio Verri escreveu artigo muito ponderado e politicamente correto sobre o episódio, explicando a força transformadora de Itaipu quando se envolve em projetos sociais. E vamos combinar: o que seria de muitas cidades caso a Binacional não atuasse com esse propósito desenvolvimentista, social e ambiental? Por isso, há quem garanta, que a Binacional investiu muito mais em convênios e projetos, do que no repasse dos royalties. Como escreveu o Enio, o compromisso de Itaipu com o meio ambiente é histórico, desde a sua implantação. Quando realizaram as primeiras medições e avaliações na região, constataram uma terra arrasada do lado brasileiro, fruto de ciclos exploratórios como a extração da erva-mate, derrubada das madeiras e colonização desordenada, que surraram a natureza. Bom, criticar sempre é fácil. Escrever com conhecimento é o caminho para o bom jornalismo, ou seja, o esclarecimento dos fatos, com precisão e ética.

 

O mundo é uma bola

“O ser humano é chegado em coisas redondas, a começar pelas que pulam. Olha só, os críticos de Itaipu, considerarem que uma bola de qualidade razoável, barata, é o suficiente para os alunos dos programas sociais, nas favelas, isso chega a doer! O Brasil não pode padecer pela ‘pequenice’ e o pensamento da economia burra. Crianças da periferia e que sobrevivem a exclusão, merecem os mesmos materiais das que estudam nos colégios particulares e, não seria diferente com os materiais esportivos, a começar pelos calçados e o que for necessário. Ou alguém acredita que os mega astros do basquete norte-americano recebem produtos de terceira para treinar nas quadras do Bronx, ou Queens? Oras, parem com isso? Se depender da cabeça dessas pessoas, ‘qualquer coisa agrada criança pobre e de periferia’. É um pensamento ultrajante”, escreveu Luiz A. G. de Lima.

 

Outro artigo

“Meu caro amigo colunista, posso dizer que hoje eu li um dos melhores artigos já publicados, que em outras palavras, reescreve a história dos impérios, a história do poder a da ignorância, e, sobretudo a força da ignorância. É assim que defino o artigo de opinião assinado pelo grande jornalista João Zisman, que bem definiu “O Terror da Informação”. Isso sinceramente me prendeu pela leitura, e pergunto, porque Sócrates foi ‘crucificado’, porque? Ele estava errado? Absolutamente não. Ele discutia a ignorância e como ela deveria ser eliminada. Foi obrigado a beber o veneno, cicuta (em 399 a.c.). E porque Cristo foi crucificado? Porque ele em tudo, usou a ‘arma’ do amor e isso ninguém quer. Agora, sem falar da história, do passado e da vida, vamos lembrar o profeta Muhhamad, que era um professor, cuja função era ensinar todas as histórias religiosas e filosofia, e, foi demonizado, e também teve as palavras no Oriente Médio, então, por isso meu amigo, infelizmente, essas distorções, mentiras e notícias falsas, não acabarão tão logo e, só serão vencidas com a ciência, o saber e o estudo das leis naturais, no restante, só veremos sofrimento ao longo da história. Li um grande artigo, meu amigo”, disse Mohamad Barakat. Complementando a mensagem do empresário e amigo de longa data, o artigo brilhantemente redigido pelo João Zisnam reflete a manipulação maldosa da informação.

 

Marco amplia atrações no Carnaval

Em todo o período de Carnaval, de 1º a 4 de março, o Marco das 3 Fronteiras entrará no clima da folia, ampliando as atrações e horários de atendimento. De sábado a segunda-feira, o atrativo atenderá das 11 às 21 horas. Na terça-feira, o funcionamento será das 13h30 às 21 horas. Todos os dias, os visitantes poderão aproveitar a festa com músicas temáticas e marchinhas carnavalescas. Durante a tarde, das 16h30 às 18h30, o público terá a chance de apreciar música ao vivo, com a animação de artistas locais do samba e do pagode, e experimentar toda a beleza do local mais charmoso de Foz do Iguaçu.

 

A Charanga da Yolanda se prepara!

E não é que deu certo? O que era um sonho dos foliões e amigos que curtem os carnavais aos ritmos de antigamente, agora é uma realidade. Ontem o organizador da Charanga, leia-se o Bloco Papai Urso, recebeu a liberação para a realização formal do evento, o Alvará. A prefeitura liberou o espaço, o último quarteirão da Avenida Iguaçu, junto com a Avenida dos Imigrantes, na Vila Yolanda. O espaço terá o trânsito de veículos interrompido na tarde do sábado, das 16 às 00:00, mas a festa acontecerá até as 22:00 como pede a Lei. Haverá música ao vivo e este colunista está coçando a mão para antecipar uma atração, mas ainda faltam alguns ajustes. É um evento carnavalesco para todas as idades, dos pequeninos aos vovôs. Nas próximas edições mais detalhes da folia da saudade!

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