Coluna do Corvo

Os tempos do Zorro

Fazendo uma sequência no tema da cobrança dos impostos municipais, o conselho é conversar com a prefeitura, antes de formar opinião precipitada, em decorrência de notícias falsas. Do jeito que algumas pessoas tentam atrapalhar a organização pública municipal, a visão é como nos filmes do Zorro, onde os contribuintes eram recebidos debaixo de chibata, obrigados a levar galinhas, patos e porcos para pagar os impostos. Por favor! Não é assim.

 

Desserviço

A política não sai do corpo de uns e outros de jeito algum e a solução parece ser a trama contra um governo que mal completou um mês. Isso é certo? Não é. E lá na frente, as coisas não andarem, aí serão outros quinhentos. O que não se pode é destruírem a cidade por conta do ranço eleitoral. Bagunçar o governo só atrapalha a prestação dos serviços, muitos dos quais emperrados faz tempo.

 

A arte de cobrar

Este colunista conversou com algumas pessoas na área de finanças da prefeitura e ao que consta, não existe nenhuma ação que seja fora da normalidade por parte da Secretaria de Finanças e Orçamento. Todas as negociações são respeitadas e amparadas pela legislação; “se o cidadão tem direito, o assunto será deferido”, disse o secretário, general Garrido. Ele considera importante ressaltar, que a Prefeitura “vai fazer um trabalho de conscientização aos empresários de todos os portes e contribuintes, informando que o período de arrecadação do ISS e do IPTU, entre 2019 e 2026, impactará nos montantes a que a cidade terá direito nos próximos 50 anos, por conta da Reforma Tributária”. “Temos que trabalhar para que todos entendam a importância dos anos de 2025 e 2026 para o futuro que queremos para a nossa cidade”, disse.

 

Como é isso?

A reforma tributária pode impactar, sim, as cidades, com a alteração nas regras da arrecadação de impostos, reduzindo as distorções, beneficiando os que mais precisam de recursos. Isso começa pela arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS. Também há a adoção do princípio do destino, que muda a arrecadação da produção para o consumo, sem esquecer a introdução do IVA, o imposto sobre o valor agregado e que poderá ser aplicado em todas as atividades econômicas. Quando o general Garrido fala nos próximos “50 anos”, está certíssimo, porque a administração precisa de visão de futuro. O IVA estará em pleno vigor em 2033 e até lá, viveremos períodos transição na coexistência dessa penca de impostos. O intervalo começa a vigorar já em 2027. Serão cerca de oito anos de arranjos econômicos interessantes. O município que não se avivar terá que lidar com o atraso. É bom saber que a atual administração está antenada.

 

Ajustes

O IVA terá também uma divisão entre as esferas federal, estadual e municipal, então imagina o exercício que o povo dos números não anda fazendo. No mais, segundo a opinião de várias pessoas ligadas às finanças públicas, gente dentro e fora da prefeitura de Foz, a situação é bastante sensível ainda, em razão da queda de arrecadação nos anos de 2020 e 2021, reflexos causados pela pandemia sobre a economia da cidade. Formou-se uma bola de neve difícil de ser derretida. Quando os economistas aparecem fazendo os cálculos sobre e recuperação, quase nunca levamos a sério ou no fim acabamos esquecendo as previsões. No caso da pandemia, isso seria entre dez a 15 anos. Teoricamente nem chegamos na metade do estágio de recuperação.

 

O caso dos salários

É fato que uma semana após a posse do General, caíram de pau acusando aumento nos salários dos servidores. Não é nada disso. A bomba com o estopim curto é que foi parar no colo do governo e não houve jeito de desarmar, a não ser, cumprir a Lei. No mais, cerca de 40% dos CCs foram nomeados desde a posse. Em verdade o critério de nomeação é bem apertado no novo governo.

 

O bosque sem os guaranis

A voltinha no quarteirão que abriga o matagal bem no meio da cidade rendeu. Segundo apurado, a Secretaria de Meio Ambiente está trabalhando na elaboração de um projeto de revitalização completa do Bosque Guarani, começando pela restauração dos espaços administrativos de alvenaria do antigo zoológico. Além da limpeza interna, reabrirão as trilhas, e revitalizarão as duas lagoas. Possivelmente elas ainda sejam habitadas por um jacaré e tartarugas.

 

Sede

Segundo o secretário Sérgio Caimi, o assunto foi decidido em conjunto com o General Silva e Luna e toda a estrutura da Secretaria de Meio Ambiente será transferida para lá, “abrindo aquele importante espaço para visitação. No futuro, a ideia é concessionar espaços públicos como café, lanchonete e uma bela sorveteira para a criançada”, garantiu o secretário. Ele acredita que até final de abril tudo esteja pronto e com toda a segurança necessária para a visitação. Caimi viaja para Curitiba com três projetos com potencial de captação de recursos a fundo perdido r que devem se encaixar no Fundo Estadual do Meio Ambiente. Vamos aguardar pelas novidades.

 

Tinoco sem o Tonico

O almirante Tinoco, secretário de Segurança participou de um podcast e, bem-humorado – como sempre – falou das prerrogativas na área em Foz. Quando ele disserta a experiência pessoal, nos entrega uma boa sensação de que as coisas darão certo e o cidadão poderá dormir em paz em algumas regiões da cidade. Ultimamente o grande problema é a ação de larápios que pulam o muro das residências e levam até máquina de lavar, olha o exercício dessa gente? Impressionante como não deixam vestígios e a vizinhança não dá conta de saber? Mas com a arrumação na casa, e, o emprego de tecnologia de ponta, a GM avançará e muito na área de inteligência e fará um trabalho bem mais abrangente. Por outro lado, a Segurança se resolve com geração de empregos, educação, cultura, tudo soma.

 

Guerra dos bonés

Era o que faltava. Os leitores perguntam e vamos tentar responder: O início das atividades no Congresso Nacional marcou pelo embate entre bonés, uma moda lançada por Donald Trump. O povo ligado ao presidente Lua apareceu com bonés azuis com os dizeres “O Brasil é dos brasileiros”. Na segunda-feira, deputados do PSOL e do PT, usavam peças fabricadas em verde e amarelo, cor da bandeira brasileira. Não parou nisso. A oposição decidiu usar o vestuário para responder à base governista usando bonés em verde e amarelo com a frase: “Comida barata novamente. Bolsonaro 2026” e frases de efeito contestando o preço alto do café e alguns cortes de carne como a picanha.  Bom, pelo menos o humor nunca sai de cena.

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