Coluna do Corvo
Emendas liberadas
Com a liberação das emendas pelo STF, os prefeitos começam a sonhar com as verbas enviadas pelos deputados federais para concluir obras e começar novos projetos. No caso de Foz do Iguaçu, com uma bancada de dois deputados as conversas já estão começando. O General Silva e Luna possui uma ótima relação com Fernando Giacobo, mas ainda não pegou na mão do Vermelho depois das eleições. Tudo indica que acertarão os ponteiros, afinal de contas, Foz está acima de tudo.
Conhecendo o Vermelho…
O deputado é bastante rápido na forma de pensar e prático no modo de agir. Olha sempre para a frente e neste momento deve estar pensando de que maneira poderá ajudar a cidade em 2025. Ele possui muitos projetos, demandas e participa de várias ações que podem ajudar e muito a cidade deslanchar nos próximos anos.
Na mesma canoa
Acabou-se a eleição e as rusgas também. Logo as machucaduras estarão criando casquinha e não há nada que um simples band-aid não resolva. De outro lado o futuro governo sabe que precisará de muita diplomacia para equilibrar a situação. Se Foz quer ir adiante, precisará convergir. As eleições serão apenas em 2026. Falta muito tempo no relógio da política.
Sorte a nossa
Além das emendas, a cidade sempre é laureada pela sorte, uma vez que abriga a mamãe Itaipu Binacional que ajuda muito, além da conta (leia-se royalties) com recursos e obras. No entanto, com a expansão da área de atuação da usina, que agora atende todo o Paraná e parte do Mato Grosso do Sul, Foz precisa começar a pensar que o bolo está cheio de novas fatias.
2026
Então, de olho no futuro, há um grupo sugerindo uma campanha para a cidade eleger mais deputados federais em 2026. Haja esperança. Segundo um amigo há espaço para mais dois representantes e, trabalhando direitinho, Foz emplacará no mínimo três deputados. Isso todo mundo acredita, o problema é convencer os eleitores, sempre seduzidos pelos “estrangeiros”. Muitos votos são depositados em nomes de outras cidades.
E eles?
Pois é? A lista de votos beliscados em Foz é enorme, logo a cidade precisa encontrar uma maneira de cobrar essas pessoas, porque a maioria simplesmente desapareceu. Nas vésperas da eleição o que mais se vê é candidato de Cascavel, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e até de Curitiba em busca de votos na fronteira. Está na hora de Foz realizar um balanço e saber de fato, quem devolveu algum tipo de serviço, mediante os votos. Não é difícil descobrir o saldo.
Pisca-pisca
Foz pode ganhar o prêmio “pisca-pisca” neste Natal. Mas não é por causa dos enfeites decorativos. Dezenas de lâmpadas que deveriam iluminar ruas e avenidas estão piscando igual ambiente de boate. Os LEDs ficam apagando e acendendo em vários pontos; os mais visíveis estão na Avenida das Cataratas e Avenida Brasil, onde o efeito até acaba ajudando os adereços natalinos. Um notório piadista perguntou se a aquisição dos materiais de iluminação possui validade até dezembro de 2024.
Inventário político
Disseram a este colunista que o governo Chico Brasileiro está preparando uma grande reunião com o intuito de realizar um balanço completo desde o início da primeira gestão. Segundo um articulador, já existe até uma lista prévia marcada com canetas de tinta vermelha, amarela e verde. Vermelho é o que não rolou, tipo Parques Lineares, dentre outras. Amarelo é o que está em andamento e verde é o que se cumpriu. Um olheiro garante que a folha está igual a bandeira do Rio Grande do Sul, com uma faixa vermelha no meio.
E lá se vão 7 anos e meio
No início do mandato, todo prefeito sonha em cumprir as promessas, mas no caso do Chico, houve o atropelo da pandemia de covid, e, para variar, o atraso nas obras estruturantes, as pendengas com a área de saúde e é assim que vai se moldando a parte vermelha da lista. Qualquer cidadão com um pingo de esperança acreditou que nesta virada de ano, estaria trafegando pela Perimetral Leste, ou que os caminhões deixassem que passar pelo centro da cidade; em outro sentido, a BR-469 também poderia estra bem adiantada.
A Perimetral
Este colunista às vezes precisa se deslocar até a Unimed, agora lá no caixa prego, léguas de distância, como diziam antigamente. O melhor caminho ainda é a Avenida Maria Bubiack, que desemboca ao lado do novo hospital, mas, e os buracos? Outra situação é o trânsito de caminhões; eles se enfileiram de ponta a ponta. Se furar o pneu de uma jamanta, está feito o estrago. O trânsito está em pânico pela falta da perimetral, ou do fatídico não cumprimento do prazo. Enquanto isso, a Ponte está lá, iluminada, formosa, encarando o trânsito pesado de mosquitos e pernilongos.
Práticas sustentáveis
Uma empresa genuinamente iguaçuense tornou-se conhecida em muitas cidades e estados pelas novas práticas na área da construção civil. Um doce de abóbora em formato de coração, para quem adivinhar o nome: Tarobá Construções! Alô, alô, Zé Pimenta e Renatinho! A empresa hoje está na lista das principais inovadoras em construção civil, incorporação imobiliária e prestação de serviços no Paraná. O mais novo um passo em direção à sustentabilidade, foi participando da Mentoria ESG, promovida pelo Sistema Fiep, Sesi e Senai-PR. É um programa voltado para a adoção de boas práticas nos pilares ambiental, social e de governança. A Tarobá conquistou o Selo ESG em bela cerimônia realizada no último dia 28 de novembro, em Toledo.
O que é esse tal de ESG
É importante explicar: ESG é uma sigla em inglês que significa “Environmental, Social and Governance”. Traduzindo é o conceito para juntar o Ambiental, Social e Governança, mantendo o equilíbrio entre esses três aspectos na gestão de uma empresa. Esse conjunto de políticas também está sendo incorporado ao setor público. Tudo o que se trabalha no mundo de hoje trabalha, sobretudo quando o tema é investimento, exige escolha sustentáveis, olhando para a minimização de impactos no meio ambiente.
E como é que se faz?
Se a humanidade não cuidar, é logo que deixaremos de comungar muitas dádivas que nos foram entregues e não soubemos conservar. Por isso, é o dever de casa ser vivente neste planeta, se empenhar em construir um mundo mais justo e responsável; manter os melhores processos de administração, descomplicando o significado de ESG. Porque o que mais há é gente que gosta de complicar. Viveremos em cidades ESG, nossos bairros serão assim e nossas casas também. É um processo coletivo e necessário.
Férias a vista
Este colunista tem recebido várias mensagens de final de ano, de amigos que já estão de malas prontas e se aventurarão pelo litoral e outras paragens. Que beleza isso hein? O que nos resta é pedir o envio de fotos, ou um cartão postal, se é que isso ainda existe de maneira física. Que beleza era ir até a caixa de correio e saber notícias dos amigos “excursionando” mundo afora. Mas um dia este colunista ainda chega lá. A todos uma ótima quarta-feira de início de um dezembro, que esperamos seja dourado.