Brasileiro apontado como chefe do PCC é preso no Paraguai e entregue à PF em Foz

Um brasileiro apontado como chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso na noite de domingo (10), no Paraguai e extraditado logo em seguida para o Brasil. Giovanni Barboza da Silva, conhecido como “bonitão”, foi entregue à Polícia Federal na aduana da Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu. A ação contou com um forte esquema de segurança por conta da periculosidade do criminoso.
Conforme informações, o brasileiro foi detido em uma operação da Polícia Nacional na cidade de Pedro Juan Caballero. Poucas horas após a prisão, um grupo de aproximadamente 50 suspeitos tentou resgatar Giovanni. Os policiais que faziam a guarda do criminoso revidaram e conseguiram impedir a ação.
Logo após o atentado um pedido de extradição em caráter de urgência foi protocolado com o apoio do Comando Tripartite. O presidente do Paraguai, Mario Abdo escreveu nas redes sociais: “Em decorrência do ataque a sede policial por parte do PCC com intuito de liberar Giovanni da Silva, considerado líder da organização criminosa, já ordenei a expulsão imediata para o Brasil. Dou todo o apoio aos organismos de segurança nacional”.
O representante do Ministério Público do Paraguai, promotor Lorenzo Lezcano, informou que a prisão do chefe do PCC se deu em decorrência de uma investigação iniciada no mês de novembro de 2020, realizado pelo MP e pela Policia Nacional, com apoio direto do serviço de inteligência da Policia Federal do Brasil e da ABIM (Agencia Brasileira de Inteligência).
Ainda estão presos no Paraguai, outros dois brasileiros detidos junto com o líder do PCC, sendo eles identificados como Paulo Augusto Jaime Landolfi e Lucas de Aguiar Freire. O destino de Giovanni no Brasil não foi informado por questão de segurança.
Da Redação / Foto: Tribuna Popular
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