Agentes de Apoio de CMEIs de Foz querem melhorias e reconhecimento

Os Agentes de Apoio dos Centros Municipal de Educação Infantil (CMEIs) de Foz do Iguaçu estão cobrando, da Prefeitura e Câmara de Vereadores, melhorias e reconhecimento trabalhista. A categoria, que participou no último sábado (28) de um curso no Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDH), já se reuniu com o vice-prefeito Nilton Bobato e entregou carta de reivindicações ao prefeito Chico Brasileiro.
O quadro de servidores foi formado com o concurso público realizado em 2016, três anos após a Promotoria da Infância e Juventude provocar judicialmente a Prefeitura, para abrir três mil vagas nos CMEIs. A partir das aprovações, foram efetivados 365 agentes para 40 horas semanais, sem direito a hora atividade.
Os trabalhadores da educação pública municipal resistiram, através de sindicatos. As nomeações dos agentes, que no início precisavam apenas do Ensino Fundamental, foram viabilizadas com a mudança para o Ensino Médio. Nos últimos anos, em função da falta de um plano de carreira e progressão, o quadro acabou reduzido a 196 servidores.
Hoje, muitos dos agentes são ou estão se graduando em nível superior, inclusive nas áreas de Pedagogia e Licenciaturas. "Temos pouca valorização e atualmente lutamos junto dos secretários, que também não tem Plano de Carreira", disse o agente de apoio Rafael Clabonde. "Entrarmos junto aos demais profissionais da Educação, como trabalhadores não-docentes", frisou.
Ronildo Pimentel
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