No Bico do Corvo
Exploração
As autoridades devem intervir e pesado contra a exploração de preços nas áreas afetadas pelos desmoronamentos. Um litro de água chegou a ser vendido por R$ 80,00. É no mínimo um abuso comercial e que beira ao insano. O mesmo ocorreu com alimentação, até começarem a chegar os donativos.
Tarcísio no aperto
Quando era ministro, o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teria rejeitado uma parceria para duplicar a Rio-Santos. As obras incluiriam a contensão de escarpas nas áreas mais montanhosas. E isso resolveria o problema? Segundo alguns engenheiros especializados em construção de rodovias, se a duplicação fosse realizada, o dinheiro seria jogado fora, porque não há o que segura a força de uma montanha desmoronando.
Serra do Mar
Esses desmoronamentos estão tirando o sono de muita gente, porque muitas estradas foram construídas para suplantar as serras em quase toda a faixa litorânea brasileira. Para se chegar ao mar é preciso serpentear as montanhas e elas andam ariscas de uns tempos para cá. Bom, não é de hoje rochas se soltam e rolam para cima dos veículos e tudo o mais que encontrarem pela frente.
Ai, ai, ai…
É para ver como são as coisas: dona Carla Zambelli, timoneira-mor da defesa ao ex-presidente Bolsonaro começa a criticá-lo; diz que pode ser presa e ajoelha no milho perante o STF. Ficou boazinha da noite para o dia e creiam: acena para o governo Lula. O Corvo se tivesse um bilhão, inventaria uma máquina para ser transformado em mosca e observar uma conversa entre a deputada e a Janja. Bom, como um bilhão não faz uma máquina assim, isso vai ficar apenas na imaginação.
E o Lula?
O presidente está bem diferente, mais escolado, sofrido das chibatadas do destino e isso causou aparentes mudanças em suas maneiras de lidar com oponentes e migrantes partidários. Certamente se falarem em conversar com pessoas do nível de Carla Zambelli, isso deve causar arrepios nas canelas. Os articuladores políticos vão jogar com isso, certamente, mas bem longe do Alvorada.
E agora?
Se a Carla Zambelli está mudando de lado, o que dizer da longa lista de militantes bolsonaristas “ideológicos e patrióticos”, “aguerridos e persistentes”. Amigos, é para ver quanto vale e o quanto dura o tal patriotismo para alguns, se depender da sobrevivência no campo da política. Desse jeito será difícil Bolsonaro se impor como ícone de oposição. Antes que alguém acuse o Corvo de “fake news”, o assunto está em todos os grandes meios de comunicação.
Demorou
Estamos chegando ao final do mês de fevereiro e Jair Bolsonaro continua cumprindo o autoexílio, em Miami, nos EUA, curtindo os restaurantes, lanchonetes e casas de apoiadores, cada vez em menor número. Quem conhece de política avalia os erros que ele cometeu. 1 – deveria ter permanecido Brasil e passado a faixa; 2 – fora do governo, precisaria ajudar a organizar a oposição, como faria outro “estadista”; 3 – expressou inverdades e acabou alimentando rumores golpistas, sair do país deu no mesmo que consentir os erros cometidos. Quanto mais tempo estiver ausente, mais aliados perderá. É uma consequência natural da falta de ação.
Sextou na Câmara
Depois do carnaval, os vereadores participaram de uma sessão extraordinária para debater a polêmica do momento: a Reforma da Previdência. O assunto é tão espinhoso que se encaixou justamente entre o carnaval e o final de semana. Mas não passou despercebido… O que deu para perceber é que algumas pessoas ainda estavam no tom da folia.
Nova Diretoria
A cidade está toda atenta na nova diretoria de Itaipu e já é esperado que não haverá nomes de Foz nem no primeiro, e, nem no segundo escalão. Pelo visto, nem os petistas da cidade conseguiram emplacar suas ideais e indicações, como é o caso de Vitorassi, Valentina, Luiz do PT e Fernando Duso. Por enquanto o povo está no gelo.
Turismo em Festa
O recorde no número de turistas agitou o setor e agora, ao que tudo indica, as expectativas serão escalonadas para cima. Sim, há quem só entendia o setor morro abaixo, de tanta negatividade e pessimismo. É chega a hora da cidade melhorar os serviços públicos para atender a demanda. Zeladoria e transporte público estão na mira.
O transporte Público
Este colunista soube que a Comissão de Transporte da Câmara, composta por Kalito, Adnan e Cassol, convocou o secretário especial Fernando Maraninchi para esclarecer pontos do novo contrato. Será que vem alguma bomba por aí? Precisam cuidar porque os serviços são elogiados pela população, um fato quase que inédito, depois de tantos anos. A comissão anda avaliando problemas causados pelo transporte clandestino.
Pastelaria em chamas
Uma suposta briga de assessores na pastelaria em frente à Câmara deixou muita gente de cabelo em pé. A discussão foi, aparentemente, por ciúmes, porque um assessor está muito amigo do vereador de outro. Que coisa, hein? Aonde é que chegamos no mundo dos pastéis.
Concorrência à pastelaria
Chegou a esse colunista a informação de que um empresário do ramo alimentício está prestes a abrir um ponto especializado shawarma em frente à Câmara. A ideia animou os assessores que almoçam por ali, mas deixou o pessoal do pastel preocupado. No fim das contas há espaço para todos, está faltando o algodão doce e a barraca da cocada, para servir a sobremesa.
Infestação
Os bichos estão por todos os lados em Foz; mosquitos, morcegos, caramujos, ratos, pombos, pardais, aranhas e escorpiões. Todos são potenciais transmissores de doenças, sem contar os animais abandonados nas ruas. Há uma praga de escorpiões e as pessoas devem cuidar muito antes de mexer em entulhos ou madeiras acumuladas; é lá que eles se escondem e criam a família. Se o bicho for marrom, os cuidados devem ser redobrados.
O que fazer com os móveis?
Corvo, temos um problema crônico em Foz: móveis de madeira aglomerada em quase todas as ruas, apodrecendo, em cima das calçadas. Os caminhões da reciclagem não levam e segundo a coleta normal isso não entra no caminhão. E como é que faz? Foi tentar carregar o que foi deixado pelo vizinho e saiu uma aranha enorme, peluda, correndo atrás de mim e da minha filha. Precisei tomar um calmante. Quem dá destino a esse tipo de material afinal?
Moisane C. V. Cunha
O Corvo responde: e a leitora pensa que o Corvo já não precisou lidar com situação igual? Se desfazer de móveis não é coisa fácil de se fazer e pior ainda se forem aglomerados. Uma semana no tempo e começam a se desfazer, espalhando sujeira para todos os cantos. O assunto da reciclagem em Foz é considerado exemplo, mas a prefeitura precisa saber, que os recicladores andam “escolhendo” o que levar. Não deveria ser assim. Como móveis e madeiras devem ser encaminhados até o aterro, assim como outros itens, e, isso necessita pagar frete, há quem encurte o caminho e resolva largar na calçada.
O que fazer com aglomerados?
O Corvo criou uma espécie de usina de reciclagem em casa; quase uma fábrica de adubo orgânico de primeira qualidade. O aglomerado é molhado e depois desmanchado e vira terra vegetal, uma vez que a fabricação desses produtos é controlada e impede o uso de materiais tóxicos. A natureza agradece.
Iluminação solar pública
O município de Itaipulândia está inovando, reduzindo sensivelmente os gastos dos cidadãos com a energia elétrica. É meta instalar painéis em quase todas as residências e isso está sendo comercializado com a Copel. Quanto mais usinas de captação da luz do Sol houver, melhor para companhia elétrica. Há quem tenha colocado investimentos assim na ponta do lápis e tenha se dado bem.
Exemplo
Há diversas empresas financiando a instalação de painéis solares em residências. Em muitos casos, as parcelas são pagas com o valor que antes era reservado para quitar as faturas. Vale a pena investir em fonte renovável utilizada para gerar energia por meio de painéis fotovoltaicos. O retorno é garantido e praticamente imediato. O valor das faturas despencam uma barbaridade.
Elefantes brancos
Falar em Copel, a empresa está se livrando de usinas que utilizam carvão, óleo diesel e deverá pular fora até da distribuição de gás encanado. Quem será, vai querer comprar uma usina dessas, sabendo que elas serão ligadas apenas em épocas de seca? Há quem aposte que isso pode ser um grande negócio a longo prazo.
Semana curta
Que coisa hein? Mal a semana começou e já estamos na sexta-feira? Que barbaridade? São os efeitos do Carnaval. Março está chegando e com chuvas previstas, como canta o Tom Jobim, o problema, no caso, é lidar com pau e pedra. Mas a gente vai levando.