No Bico do Corvo
STF reabre
A Suprema Corte voltou a trabalhar como garantiu a ministra Rosa Weber, um dia depois dos atentados à sede do Tribunal, no fatídico 8 de janeiro. Segundo relatam os correspondentes do Corvo em Brasília, ainda faltam vidraças, coisas não foram colocadas no lugar, mas as cadeiras dos ministros foram repostas, para eles, suficiente para as demandas. A volta do STF deve estar causando caraminholas na cabeça dos vândalos, sobretudo os que estão presos. Nada, no fim das contas, aconteceu. Só prestaram um baita desserviço à Nação e aos seus cidadãos.
Lula em Foz
É possível que o presidente compareça para a posse do novo DGB de Itaipu. Se isso se concretizar, o presidente deverá conferir as obras estruturantes em andamento e quem sabe, dar um empurrãozinho para que elas logo estejam funcionando. Na última vez que passou pela cidade, em 2018, nada do que está pelo caminho existia. Ele encontrará outra cidade. Aliás, é o que as pessoas dizem ao retornarem.
Helicóptero
Pela estrada ou usando um helicóptero, Lula poderá avistar a duplicação da BR 469, o encontro com a Perimetral, a nova ponte com o Paraguai, a revitalização da Tancredo Neves, o entrono do parque da Vila A, puxa vida, há muita coisa para olhar. E claro, a visão mais impactante está bem no local onde ele concederá a posse ao Enio Verri, é lá que começaram o edifício da Unila e não terminaram.
Zeca Dirceu na Liderança
E o Zeca Dirceu, que pertence ao PT do Paraná, a Liderança do partido na Câmara. Ele acredita que a transformação se dará pelo crescimento da economia, geração de empregos, erradicação da fome e retomada de programas nas áreas de educação, saúde e moradia, que são essências para o povo brasileiro. Tomara tudo se ajeite.
Arthur o Rei da Câmara
Ao que pese o tal Centrão e tudo o mais que alguns brasileiros deploram quando o assunto é a política, Arthur Lira conseguiu a façanha de se manter quase unânime, com o apoio de partidos em todas as faces, da direita, centro e esquerda. Vamos tirar o chapéu para o dono da távola; veremos quem serão os cavaleiros das principais cadeiras e como deliberarão em país ainda ideologicamente tão dividido.
No Senado…
Todo mundo já sabe quem é o novo presidente, mas o Corvo não pode esperar. Fecha bem antes a coluna. Diante disso, resta esperar para escrever na edição de amanhã.
É por aí
Quando um político emite sinais assim, igual ao Lira, pode ser que os ânimos se renovem e as pessoas parem de se pegar pelas esquinas, defendendo uns e outros. Precisam defender o Brasil e as pessoas que precisam, isso sim, acabando com essas brutais diferenças sociais e exclusão.
Vermelho e Matheus
A dupla iguaçuense, pai e filho, inicia a Legislatura, um em Brasília e outro em Curitiba. Uma coisa é certa: nunca, em nenhum momento da história da cidade, houve uma afinidade tão grande entre deputados federal e estadual. Isso ninguém poderá negar.
Dificuldades financeiras
Depois de anos e anos sem aumento nos subsídios, alguns vereadores de Foz estão procurando “bicos” para complementar a renda. Há notícias de vereadores abrindo pequenos negócios, de outros que fazem jornada dupla em outras atividades e até de uma parlamentar que trabalha em organização de festas e eventos nos dias em que não tem sessão.
Sem salário
Toda a vez que falam em reajustar salários ou subsídios há uma rebordosa, com setores se organizando para pressionar. Diante disso, todos ficam pianinhos. Na linha da comparação, é possível mencionar que em muitos países a atividade de vereador é gratuita, onde não se recebe um centavo de subsídio ou gratificação. Na Argentina, por exemplo, vereadores vão para a Câmara de manhã e de tarde atuam em seus negócios, ou atividades que desempenham em outros locais. Abrem exceções para os que exercem cargos públicos, em não precisarem comparecer nas repartições nos horários de atividades legislativas.
Fica complicado?
Será que falta mesmo dinheiro? Uns dizem que sim, outros que não, a discussão possui várias versões e visões. Equipados e remunerados, estarão mais aptos ao deslocamento pela cidade e atendimento aos cidadãos. Passa aperto aquele que nunca trabalhou de verdade e só viveu da política. Mesmo assim há que garanta que a grana dá e sobra.
Relações ambíguas
Será assunto na primeira sessão da Câmara, em 2023, o seguinte: já aconteceu algumas vezes, ao menos, de assessor de vereador liga para uma secretaria da Prefeitura, e, um funcionário dizer: “essa pauta, nesta secretaria, deve ser tratada com a vereadora ‘fulana’, porque ela quem manda nisso”. Talvez, se for o caso, é preciso explicar para alguns dos comissionados do Executivo, que o patrão é o Prefeito. É ele quem manda, decide e diz como serão as coisas. Vereadores não são “donos” de secretariam e tampouco devem manobrar as atividades de servidores lotados nelas.
Tudo novo
A Câmara fez um arranjo no Plenário para receber o novo ano legislativo. Houve a troca do som, de painel eletrônico e até dos dispositivos de votação dos vereadores, com biometria e tudo o mais. A ideia é dar mais celeridade aos processos de votação e garantir mais segurança, também transparência. O som precisava mesmo ser trocado, porque só se ouvia taquara rachada.
Justiça Federal
Foz é de certa forma a terra das obras inacabadas, a exemplo dos escombros em que se transformaram as dependências da Justiça Federal. O Tribunal disse que vai dar seguimento, mas o caso é saber se não terão que derrubar e começarem tudo de novo. Segundo um engenheiro que pediu para não ser identificado, o concreto e as paredes de alvenaria ficaram expostos por muito tempo e há muita infiltração. Bom, o TRF vai pedir um laudo.
Trincheira?
Bem perto da obra da Justiça Federal há o imbróglio do Trevo do Parque Charrua, onde a Polícia Rodoviária Federal disse que só uma “trincheira” resolverá o problema do trânsito. Diga-se que a PRF está bem lá do lado, e deve saber o problemão que é a falta de acesso. Então que pressionem o Dnit, porque a população está em pé de guerra. Só quem precisa atravessar a BR 277 várias vezes ao dia, sabe o tormento que é. Isso está matando o comércio dos dois lados da pista e também ocasionando acidentes, sobretudo aos que correm risco, em precisar se deslocar até a proximidades do Hotel Rafagnin, para realizar o retorno. É o fim da picada. Fizeram um viaduto e o trânsito conseguiu ficar pior.
É por isso…
…que a população sente calafrios toda a vez que inventam de realizar uma obra viária federal ou estadual na cidade. Os projetistas moram lá no cafundó, em Brasília ou Curitiba, não conhecem a cidade e nem o temperamento do cidadão e realizam as obras sem consulta prévia. É assim que acabam assassinando bairros como o Jupira e está para acontecer com o Jardim Cataratas e parte do Porto Meira.
Visitação garantida
Não adianta, pode haver crise, guerras, pandemia, cair cometa do céu, que em nada essas coisas atrapalham a visitação nas Cataratas do Iguaçu, que impulsionam o setor de turismo e todos que vivem do segmento. O Parque Nacional do Iguaçu faz a diferença e as pessoas se deslocam de todos os cantos do mundo para conferirem de perto as maravilhas que há por lá. Não ficaremos admirados caso um disco voador dê as caras.
Cartão por aproximação
O Corvo tem um medão de usar esses cartões de “aproximação” isso, apesar da tecnologia, tem tudo para dar errado, com essa horda de espertinhos e malacos à solta, tentando levar vantagem em cima de quem dá duro. A recomendação é programar o cartão para valores pequenos no módulo de aproximação, isso é perfeitamente possível.
Vai chover pesado
Se a população teme pelas lagoas espalhadas na cidade, que se prepare. Haverá chuvas esparsas o tempo todo. É o tipo de pancadão que cai em questão de minutos, ou seja, o céu está azul, límpido e do nada aparecem nuvens, simplesmente desabando. O Corvo encheu um tonel com apenas duas horas de chuva, o dá para medir o aguaceiro.
Assaí bem vindo
Outo supermercado abrirá as portas na fatídica esquina da Avenida Paraná com a BR 277 (e suas marginais). Já que estão realizando obras, praticamente mudando todo o local, que vasculhem bem o terreno e encontrem a cabeça de bode enterrada lá, porque quem entrou depois do Macro, fechou as portas rapidão. Não queremos que isso aconteça com a rede Assaí, que o Corvo conhece desde os tempos em que vivia em São Paulo. É uma boa pedida para Foz, o diferencial e as novas opções para se fazer compras.