No Bico do Corvo

Situação calamitosa

Ontem o Corvo passou um tempo analisando a questão dos yanomamis. É de trincar o coração. Aliás, o assunto já ganhou o mundo é tornou-se capa de muitos jornais. É o tipo de notícia muito ruim de exportar, ainda no país que se orgulha de lutar pela igualdade. O Brasil não deve se envergonhar em pedir ajuda para resolver o problema.

 

Amazônia

Muita gente, por ignorância faz confusão e escreve besteira. O Estado do Amazonas é brasileiro, mas a Amazônica é dividida com vários países. A área compreende 25 mil quilômetros de rios navegáveis no Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. São ao todo territórios pertencentes a nove nações. Boa parte das florestas está no Brasil, com cerca de 60%, em seguida pelo Peru com 13%. Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa) também fazem parte da Amazônia, cujo conceito Legal foi criado em 1966 no Brasil, incluindo os Estados do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e Tocantins. É uma área continental.

 

Irresponsabilidade

Alertaram o Corvo para uma série de mensagens que circulam nas redes sociais, sobre futuros novos movimentos contra o resultado das eleições. O Corvo olhou e não achou. Dizem que há até data marcada. Bom, é difícil desvendar o código dessas comunicações e o Corvo nem vai perder tempo com isso. A polícia, ao que se sabe, não está perdendo tempo.

 

Manifestar é possível

Quem disse que é proibido manifestar? Não é. O que não podem fazer é balbúrdia e malcriação com a coletividade, depredando os bens, que custam os olhos da cara para serem disponibilizados, especialmente o mobiliário das praças. As prefeituras levam anos para resolver a falta de equipamentos e atender os moradores e aparece uma leva de vândalos e destrói tudo em segundos? Manifestar é possível, destruir não.

 

Evolução

Sociedade que manifesta evolui, porque discute os problemas, busca reivindicações e em geral consegue soluções para muitas coisas. Toda manifestação deve ser bem vinda, sobretudo se justificada e pacífica.

 

Os suplentes

O efeito Luciano Alves causa um certo furor no meio político, com a possibilidade de outras pessoas representarem Foz nas Casas de Leis em Curitiba e Brasília. O GDia publicou uma boa matéria explicando as possibilidades, na edição de ontem, mas no plano da realidade, para a suplência ter vez, é necessário praticar uma ginástica, às vezes, desgastante. Nem adianta ser dono de muitos votos, isso vai da afinidade partidária e acordos com quem pode “convocar” os parlamentares eleitos para funções administrativas. Bom, o destino também colabora, quando alguém desiste do mandato, morre ou se afasta por motivos diversos, mesmo que temporariamente.

 

Adversidades

Um exemplo dessas situações, em que se espera a criação de votos, é o da primeira dama Rosa Maria. Ela é a primeira suplente à deputada estadual de seu partido, mas para assumir Ratinho teria que fazer alguma arte, ou mágica, incluindo um dos deputados do MDB, que se posicionaram contrários à sua reeleição. Mas isso não é impossível. Um dos deputados pode ser indicado para cargo federal, nos acordos de Lula com o partido. Já para o vice-prefeito Delegado Sampaio, na 19ª suplência, o universo precisará enviar um meteoro bem em cima da bancada do seu partido. Ou seja, as chances são praticamente nula de ele assumir.

 

Ciclovia

O Corvo tem utilizado a Avenida General Meira como uma das alternativas para chegar à área Sul da Cidade. Nas várias vezes em que o percurso foi realizado, a ciclovia estava mais desértica que o Saara. Uma ou outra bicicleta cruzou pelo caminho, no entanto, várias pessoas pedalavam pelas calçadas. O Corvo teve o cuidado de parar adiante e aguardar um dos ciclistas, que justificou: “a pista é ótima, o problema é que na calçada a gente pega sombra”. É de fato o Sol é escaldante em alguns períodos do dia.

 

Iluminação de Led

Pode ser, com a pista iluminada, as pessoas utilizarão mais a ciclovia da General Meira com mais frequência. Na real, os ciclistas esportivos já passam por lá todas às noites, em levas. Não fosse a falta de ciclovia na Avenida das Cataratas, seria possível fazer um percurso contornando a área Sul, completamente. Dentre umas e outras, segundo disseram ao Corvo, a prefeitura está pensando em melhorar a ciclovia na Avenida dos Imigrantes, como forma de facilitar o acesso.

 

Pista de velocidade

Corvo, é verdade que construirão um “cartódromo” na parte externa do Shopping Catuaí Palladium? Seria uma boa, porque dificilmente as pessoas usam o espaço para estacionar. Quero mais é saber, porque sou vizinha, moro no condomínio ao lado e penso que o barulho dos escapamentos vai incomodar. Veja lá seo Corvo!

F.G.L.L (A leitora pediu para não ter o nome divulgado).

 

O Corvo responde: prezada leitora, já existe uma pista de kart em funcionamento no estacionamento do shopping em questão. Pelo visto o barulho não atrapalha em nada os vizinhos, do contrário já teriam reclamado. O “brinquedo” para os visitantes fica no subsolo, ao lado do estacionamento. Aliás, uma das boas vantagens do Catuaí é lugar para estacionar, o que parece haver de sobra, embaixo do edifício ou na área externa. 

 

No meio da pista

E nem precisa acontecer um calor mais violento, para algumas pessoas desistirem da desagradável aventura de parar o veículo muitos metros antes de um semáforo, pelo fato de haver sombra das árvores. Estão cometendo infração de trânsito, pois não se dão ao cuidado de acionar o pisca de alerta. Quem para na sombra às vezes não se dá conta que o veículo que está atrás, é obrigado a encarar o Sol. Falta de educação.

 

Agradecimentos?

Se há algo que sempre aparece na caixa postal deste colunista é comentários de pessoas que se sentem incomodadas com a antipatia de quem utiliza as faixas elevadas. “Corvo, a gente para, a pessoa passa e ainda faz cara feia? E há quem arraste a sandália, bem devagar, como estivesse zombando dos motoristas, que estão fazendo um favor de parar”. Bom, gostem os leitores ou não, o Corvo precisa escrever a verdade: os motoristas não fazem favor algum, pedestres sempre terão prioridade. Desrespeito é não parar antes da faixa, impedindo que as pessoas atravessem. É simples: cada um faz o seu papel; pare o veículo, aguarde as pessoas atravessarem e não espere agradecimentos. Se alguém der um sorriso, balançar a cabeça ou fizer um sinal de positivo, aceite como se o gesto fosse de todos. O que interessa é o motorista fazer a sua parte e o pedestre também, em não se atirar na frente dos veículos antes de entender que estão diminuindo a velocidade. Muita gente não respeita a faixa, isso é triste, mas é verdade. O Corvo já testemunhou até viatura da PM desrespeitando o pedestre, quando deveriam dar o exemplo.

 

As obras

Corvo, habito a Mata Verde e possuo uma chácara lá. Às vezes saio do apartamento no Centro e passo dias seguidos na área rural. Dei de caminhar pelos trechos em obras, depois do horário. Sei que você é um pássaro otimista, mas o trecho da Perimetral, que vai do meu bairro até a BR 469, está completamente parado. O mato, que é muito fértil na cidade, está começando a dar sinais de invadir a terraplanagem. Tinha até um homem com uma carrocinha colhendo capim para os coelhos. Não sou engenheiro e nem nada, mas o visual é estranho.

Ruy C. B. Fontana

 

O Corvo responde

Este colunista vive caminhando pelos mesmos locais e também percebeu a ação da natureza. Se o capim fosse como a soja e pudesse ser exportado, Foz do Iguaçu seria a cidade mais rica do mundo. O que não falta é capim colonião, em todas as direções. Os empreiteiros dizem que a frente de trabalho se deslocou para compensar outra área. Segundo as informações, em breve, deverão retomar o local. A novidade é que segundo este colunista apurou, há uma queda de braço por aditivo financeiro na obra. Tomara isso não atrapalhe o curso. 

 

Tudo vê

Nada escapa aos drones. O equipamento está revolucionando o setor da imagem em todos os segmentos, da fotografia artística ao jornalismo, da segurança às lavouras. Está se tornando a principal ferramenta dos órgãos que controlam as fronteiras e aparatos públicos. A ferramenta identifica veículos, suas velocidades e também indivíduos suspeitos. Não foi uma surpresa saber que até associações de bairros e empresas privadas de segurança estão usando as maquininhas voadoras.

 

Drone ou Vant?

A Polícia Federal realizou experiências com os Vants, ou Veículos Aéreos Não Tripulados, equipamentos mais robustos, caros e que exigem mais conhecimento dos operadores. Vants são máquinas militares. Já os drones, são bem mais econômicos, hoje manobrados até por crianças; são as “pipas” da atualidade, um dos sonhos de consumo de muitos marmanjos inclusive. O Corvo é doidinho para ter um drone, mas sabe que é necessário regularizá-lo, sobretudo em áreas de tráfego aéreo. Não demora, haverá mais drones no céu do que passarinhos.

 

O Big Brother

Quem diria, a obra de ficção de George Orwell tornou-se uma latente realidade. Por onde se vai há câmeras cujos objetivos são os mais diversos, até ao pautar a conduta de policiais militares em suas incursões. Entre a obra literária e a realidade, o fato é que o mundo se tornou bem mais seguro com a tecnologia de monitoramento. O Corvo vai prestar um serviço aqui: kits de monitoramento são encontrados no mercado brasileiro a preços bem acessíveis, de R$ 800,00 a R$ 1.500,00 e podem ser instalados facilmente, por meio de manuais e tutoriais. Os drones também são baratos, há produtos de R$ 350,00 e o preço aumenta de acordo com a tecnologia e o que o produto oferece.

 

Azul para ficar

A companhia aérea terá uma loja fixa em Foz do Iguaçu, na Avenida Brasil, que diga-se, sempre foi o endereço de muitos agentes de viagens e cias aéreas. Quem não lembra da antiga loja da Varig, que ficavam bem ao lado do Sadi. O povo ia buscar a passagem e aproveitava para comprar a roupa da viagem. A inauguração da loja da Azul está marcada para primeiro de fevereiro.

 

Maria Bonita

Quem procura um bom boteco para espantar a tristeza e, ser exemplarmente servido, deve conhecer o espaço concebido como “Maria Bonita” que fica logo no início da General Meira, nas adjacências do Boicy, geograficamente ligado à Vila Iolanda. Foi uma iniciativa dos amigos Rudi e Yuri, um sonho antigo e que se tornou um próspero negócio, lotando as mesas aos finais de semana. A casa só abre no período vespertino. A linha de frente são os espetinhos e há um belo cardápio de iguarias botecárias. O Corvo como foi de aplicativo, aproveitou para saborear um chope! Vale a pena! Sucesso aos amigos!

Limitações

Independentemente do evento realizado, se foi por esses dias ou não, há uma regra que o ICMBio respeita, em acordo com o novo contrato com os concessionários do Parque Nacional do Iguaçu: uma cota total limitada de 300 ingressos ao mês. Acontece que muitos eventos são realizados na cidade e todo mundo quer ir ver as Cataratas de graça. Em reuniões públicas dá no mesmo e excedida a cota, organizadores terão que pagar pelos ingressos. Então, vamos imaginar que Foz é uma cidade que programa grandes eventos o tempo todo e não é justo que os participantes “ganhem” o ingresso, quando outros visitantes precisam comprar.

 

Cota

Essa quantidade de cortesias é para atender as demandas institucionais do órgão, logo, a administração do Parque (ICMBio) não consegue atender um grande volume de cortesias, uma vez que muitas estão desalinhadas com essa política. Um exemplo que pode ser citado, é a última reunião de juízes e Tribunais realizada na cidade. A prefeitura, para isentar os congressistas, precisou fazer a compra dos ingressos, justificando a dispensa de licitação.

 

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