No Bico do Corvo
PEC da gastança
Foi que foi e o governo que ainda nem assumiu já conseguiu emplacar o Centrão, e, claro, se amarrar a ele. Com tanta militância, maioria na Câmara e falação, Jair Bolsonaro não moveu o dedinho mínimo para tentar prejudicar as pretensões de Lula e aliados, com relação à PEC.
Lula & Lira
Depois da aprovação da PEC em dois turnos, e voando, Arthur Lira tornou-se uma figura tragável para os governantes eleitos. Poderá ter o apoio da maioria dos oposicionistas para se manter na presidência da casa. A não ser que as promessas eram fake’s e veladas. Saberemos nos próximos dias.
PL x Lira
Hoje os oposicionistas ainda são os mais à esquerda e ligados ao Lula. Em janeiro isso se inverterá. Bolsonaro é que será oposição. Se de um lado Lira se acertou com a turma do Lula, se somando aos fiéis do Centrão, entrou no alvo dos “atiradores de elite” do PL, que abriram a temporada de caça para demovê-lo da cadeira de presidente.
Sem golpistas
Pesquisas do Datafolha apontam o desejo da maioria em não precisar atravessar as barreiras de manifestantes em frente aos quartéis. A população também não aprova faixas e dizeres golpistas e quer punição aos responsáveis. Em Foz, muitas pessoas declaram que desviam o caminho, para não passar perto dos manifestantes, especialmente quem estiver a pé e gosta de vestir cores que não sejam as da Bandeira. Na terça-feira pela manhã, uma senhora ligou para o Corvo informando que foi insultada.
Bem menos gente
É visível o desmonte de acampamento no início da Avenida Brasil. Todos os dias várias pessoas debandam e chegam a se despedir, informando que “já deu para o gasto”. Disseram ao Corvo que há investigação sobre o pagamento diários para segurar e balançar bandeira no meio fio.
Agressividade em alta
O que faz, será, um manifestante se revoltar com a cor do vestido de uma transeunte, ou partir para a ignorância se escuta uma reclamação de obstrução da via? Acontece que isso causa engarrafamento e transtorno aos motoristas, ocupantes de veículos, especialmente no Verão. Estabelecimentos comerciais da Avenida Brasil estão fazendo um abaixo assinado para o movimento se mudar para outra localidade. O movimento é próximo do “zero” em época de final de ano, quando se espera faturar um pouco melhor.
Cadê o Bolsonaro?
É a pergunta que as lideranças do movimento estão fazendo. Cadê o presidente? Ele viria inaugurar a Ponte dia 12, depois a data foi transferida para o dia 21 e agora nem perspectiva da chegada do mito, em terras fronteiriças. A novidade é que havia simpatizantes organizando inclusive motociatas. O povo que faz a travessia na Ponte da Amizade estava de plantão. E a esta altura, preparando a mudança, Bolsonaro vai querer fazer essas coisas? Está é ajeitando a casa no condomínio da Barra, para curtir a praia e as festas de final de ano.
Respostas para a UNILA
Com a volta de Lula ao poder, há um zum-zum sobre uma atenção especial à Unila, uma vez que foi ele quem criou. Não vamos esquecer que Bolsonaro desafiou Lula em campanha, em frente ao esqueleto de concreto. De um jeito ou de outro, aquela obra precisa de uma resposta.
Cuidado com a Covid
O Corvo se soma às autoridades sanitárias para ajudar a prevenir a população quanto aos riscos de contágio. As festas são repletas de abraços, afagos, beijos e carinhos de amigos e parente e isso é o que o vírus quer, para se espalhar e atrapalhar a vida de muitas famílias. Xô doença medonha, xô mosquito da dengue, xô moléstias de Verão… deem um tempo para a cabeça da gente!
Audiência para o Bosque
Nada mais justo em realizar uma “audiência pública” para ajudar a decidir o destino do Bosque Guarani. Se procurarem bem, encontrarão um desenho bem bacana em algum arquivo da Fundação Cultural. Isso foi apresentado nos tempos em que o Paulo Mac era prefeito. Havia lago de carpas, pontes, restaurante, áreas de leitura e coreto para a banda tocar aos sábados e domingos. Tudo pode ser realizado ainda; só haverá um pouco de dificuldade em organizar a banda, porque foi extinta pelo Reni Pereira.
E Itaipu?
Se realizarem uma lista de perguntas de final de ano sobre o destino da cidade, a primeira é quem será o Diretor Geral Brasileiro em Itaipu. O Corvo já viu até uma relação com vários nomes que se candidatam ao cargo. Acreditem, há quem queira convencer o Lula a trazer de volta do general Silva e Luna. Francamente, não façam cartinhas para o papai Noel pedindo isso, porque é o tipo de desejo muito difícil de ser atendido. Mas vai lá saber? Luna é o tipo de pessoa bem relacionada com todas as frentes políticas. É do bem. Sobre Itaipu, diziam que o nome sairia ontem, mas o Corvo fechou a coluna antes. Este colunista aposta que o nome é…
Luna na prefeitura
Se é quase impossível ver o general de volta na Binacional, parece não ser nada complicado contar com ele para a disputa municipal. Parece credível a informação que Silva e Luna pretende viver em Foz, cidade que o acolheu muito bem. Se estiver mesmo disposto, terá que negociar com os líderes dos movimentos bolsonaristas; eles acreditam que possuem muitas chances de tomar o Palácio Cataratas.
E a prefeitura?
Por lá, o Chico Brasileiro articula com os secretários e colaboradores. Depois de várias informações de reformas administrativas, houve foi fila de “beija-mão” e junto, promessas de lealdade e fidelidade. Isso seria o suficiente, mas é certo que haverá algumas mudanças no primeiro escalão, admite uma fonte ao Corvo. Chico não quer estragar o final de ano das pessoas e por isso vai postergar as mudanças para meados de janeiro.
E as obras?
Pois é, isso também faz parte das listas de perguntas e cartinhas ao Corvo. O caso é que não dá para ficar o tempo todo repetindo as informações, mesmo mudem a cada dia. O fato é que o ritmo de trabalho vai aos poucos diminuindo, de maneiras que não se encontre uma viva alma cuidando dos canteiros. Andaram desmanchando até banheiros dos trabalhadores. Não demora, o mato começará a invadir as áreas terraplanadas. Tudo mundo sabe como a natureza é fértil nesta parte do mundo. Bom, antes mato do que nuvem, de poeira vermelha.
Dr. Renato
Mais do que merecida a homenagem ao médico Renato Maroja, novo cidadão honorário de Foz e que já colhe todas as honras entre os amigos, porque é uma grande figura, boa praça, parceiro e profissional sério e competente. Certa vez o Corvo foi fazer uma ultrassonografia do fígado e ouviu do Maroja: “tem certeza que você é um Corvo? Para mim é pato, porque estou vendo aqui um genuíno “foie gras”, referindo-se à iguaria francesa, que fazem com o fígado do bicho.
Seo Hudson
Ninguém duvida da competência do coronel Hudson para administrar a Secretaria de Segurança. Bem que ele poderia começar o trabalho por Foz, cidade que diz tanto admirar. A vadiagem está fazendo uma limpa na região da Ponte da Amizade e também em outras localidades. Dizem que se tornou uma aventura estacionar o carro em qualquer parte da Avenida Paraná. Levam o que tem dentro e fora também. Um amigo estacionou para caminhar e quando voltou o veículo estava em cima de tijolos, sem as rodas.
Iguazú na frente
Tem explicação a predileção dos visitantes e turistas pela vizinha cidade na Argentina. Em épocas de Verão quase nada há para se fazer em Bariloche e outras cidades inspiradas pelas temporadas de inverno. Logo, a turma vai onde tem água refrescante, como é o caso das Cataratas do Iguaçu. Duas cidades argentinas são as mais procuradas no Verão. Uma é no interior e a outra à beira mar: Iguazú e Camboriú. O que Balneário não fica na Argentina? Bom pelo menos os argentinos ficam nela, independentemente as questões e variações cambiais. Até os cardápios, letreiros de lojas e placas informativas estão em espanhol.
A Canja do Galo Inácio
A sopa mais solidária abaixo da linha do Equador está sendo organizada, depois de um período forçado de recesso. Nos próximos dias o Rotary Foz do Iguaçu-Grande Lago irá divulgar o nome da entidade beneficiada. O material gráfico está sendo confeccionado.
Sem cabrito e ovelha
Se alguém se prepara para dar um dentada em ovino ou caprino que trate de rechear o bolso. Um quilo da iguaria está sendo vendido por volta de 70 a 100 reais, dependendo o supermercado ou casa de carnes. Há oferta e também demanda. Mesmo com o preço alto é bem capaz do bicho sumir das gôndolas e balcões frigoríficos.
Só ano que vem
E assim, simplesmente, nos despedimos de 2022, dos leitores, assinantes e anunciantes. Foi um ano difícil para o mundo dos impressos, mas conseguimos realizar a missão chegando dia a dia com as notícias em milhares de lares iguaçuenses e de algumas cidades da região. Teremos sim novidades em 2023 e elas serão boas. Desejamos a todos um delicioso Natal, com muita fé e reflexão e uma emocionante passagem de ano! Dia 03 estaremos de volta! Inté!