No Bico do Corvo

Reforma

As medidas adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes estão sendo analisadas por diversos juristas. Quase todos comungam da mesma opinião: deve haver uma reforma urgentíssima, a começar pelas Leis que norteiam as redes sociais. Muitas decisões são monocráticas e seguidas pelos colegas por uma questão ética, mas o fato é que há lacunas nos critérios.

Revisão

Quem entende do assunto acredita que essa “reforma” ajudará e muito a moralizar o uso das redes. Diga-se, o mundo todo se debruça nisso, em aperfeiçoar as ferramentas eletrônicas, sem que sejam utilizadas com mentiras e perversidades. A Internet é uma dádiva tecnológica e que se usada corretamente, contribuirá com a humanidade. No momento isso se divide entre a vontade de mudar e os problemas que são causados a cada segundo. Uma coisa está bem perto da outra.  

A nova ponte

Segundo o presidente do Paraguai, a Ponte da Integração, que os vizinhos não reconheceram ainda como “Governador Jaime Lerner”, poderá ser inaugurada em 12 de dezembro próximo. Dom Marito parece fazer cortesia com o chapéu alheio. Ainda não se sabe como os vizinhos utilizarão a travessia sobre o Rio Paraná, uma vez que não possuem os acessos.

O Brasil também não

Teremos um exemplo de ponte sem serventia pelo menos durante alguns meses, até que as obras da Perimetral avancem. Nem mesmo o trecho até a BR 469 será entregue neste ano, conforme o prometido. A coisa ainda está bem crua. O Corvo tem defendido a empreitada, mas sofre com os questionamentos de leitores.

E o Bolsonaro?

Pode ser, com o anúncio de Marito, o presidente Bolsonaro deixe a clausura e dê o ar da graça em nossa cidade, onde é ídolo consagrado, com larga vantagem sobre o adversário. Mas tudo nos leva a crer que a primeira fase das obras da Perimetral existirá apenas no sonho de quem esperava vê-las, com a chegada do Papai Noel em 2022.

Porto Seco

Ontem o Corvo recebeu uma informação desconcertante: há um grupo fazendo força para levar o Porto Seco mais adiante, lá pela divisa com Santa Terezinha. Até o fechamento da edição o Corvo não conseguiu uma informação clara, mas está trabalhando nisso. O que se sabe é que estava tudo certo para implantarem a estrutura na esquina da Perimetral com a BR 277, em Três Lagoas, nas proximidades dos presídios. Mas como as coisas mudam como o vento, tudo é possível. Inclusive há quem ainda defenda que a Perimetral mude o traçado, com acessos que já existem, com obras de duplicação. O que será deu errado? Há um silêncio de uns dias para cá.

Jesus voltando

Espalhou-se a notícia de que há sinais bíblicos que evidenciariam a volta de Jesus. Isso está causando grande alvoroço entre cristões radicais. Uns porque não creem e em outro devido a ansiedade. Bom se Cristo voltará a gente não sabe com certeza, mas alguém precisa aparecer e passar um corretivo na humanidade, do tipo vara de marmelo, tamanha a quantidade de traquinices.

E se voltar?

Taí um problema celestial, com grande impacto eclesiástico, de controlar as redes sociais quando Jesus voltar; vão inventar memes, imitações humorísticas, colocarão palavras na boca do Senhor, fora as possíveis ofensas, desdenhando os ensinamentos e tudo isso que a gente vê e custa acreditar que é verdade.

Onde vai voltar?

Os céticos cristãos acreditam que Jesus voltará no Brasil, país que precisa muito de uma mãozinha divina. Os italianos já começaram a reclamar (eita povo que reclama), porque só faltava Jesus desprezar os palácios do Vaticano para se abrigar em outras paragens. Amigos, francamente, se Jesus voltar para valer, agirá no anonimato e arrumará a casa. Portanto, cuide ao negar uma ajuda ao próximo, nunca se sabe quem está de fato do outro lado. O Corvo é devoto de São Francisco de Assis e sendo assim, é um passarinho de fé! 

Enfeites

Está ficando bonito o eixo turístico de Foz, com enfeites estendidos além do normal. São peças de ferro galvanizado, aparentemente bem mais leves que os anos anteriores. Vamos torcer para que alguém não resolva usá-los enfeitando a casa. Ou alguém acredita que isso não seja possível? A depredação dos bens públicos em Foz é algo acima da média, sem falar no exército de receptadores espalhados em várias regiões.

Golaço

A partida entre Argentina e Arábia Saudita foi uma das melhores da Copa do Catar até agora. Nossos “Hermanos” entraram em campo com ginga, peito estufado e levaram um baita susto. Isso sem falar a marcação dura no segundo tempo, com os sauditas sufocando o quadrado adversário; jogaram mano a mano, e que golaço fez o Saleh Al-Shehri. Lembrou o Tostão driblando os ingleses na Copa de 70.

Tropeço

O Corvo mora quase na barranca do Rio Iguaçu, e do outro lado o que se ouviu foi um silêncio fantasmagórico. Que poderia imaginar um desastre desses logo nas primeiras horas de uma terça-feira? Isso tem nome: “zebra”. Bom, não dá para cuspir para cima, porque o Brasil vai enfrentar a Sérvia amanhã às 13 horas e o adversário é pedreira. Tomara não ocorram surpresas.

Não há surpresas

O futebol nos tempos atuais é diferente das outras gerações, quando o esporte ainda não era globalizado, com os atletas jogando em seus países de origem. Quase todos os jogadores das seleções africanas e asiáticas, por exemplo, atuam em clubes europeus e até mesmo na América. O escore é parelho. A Arábia Saudita mostrou que pode complicar a vida do Grupo C, onde estão México e Polônia. Pode ser este seja o famigerado “grupo da morte”.

Falar em Inglaterra

Ainda não dá para mensurar o poderio inglês, com um adversário fraco como os iranianos. Vamos ver o que acontece contra País de Gales e Estados Unidos. Aí sim o bicho vai pegar.

Tempo prolongado

A Copa do Catar, mudou de época justamente para poupar os jogadores do calor. Para isso, a FIFA fez modificações tecnológicas que deveriam auxiliar os árbitros e causar celeridade nas decisões, no entanto, as medidas saíram igual tiro no pé. Os acréscimos nunca passavam de 5 minutos, o que já era um exagero. Nesta copa, estamos vendo o prolongamento de tempo acima dos 10 minutos, e até em 25 minutos no total das partidas. É como se todos os jogos tivessem uma prorrogação; uma barbaridade! Isso está causando um rebuliço nas programações das emissoras de TVs que transmitem os jogos. É quando o perfeccionismo acaba embaçando o cenário. 

Fora do Brasil

O Corvo tem recebido várias mensagens de amigos consultando países para cursos e até em caso de imigração. É o tipo de conselho complicado para se dar. Para estudar inglês, por exemplo, dizem que o Canadá ainda é uma referência, o difícil é sair daqui aos 40 graus no verão e encarar os 60 abaixo de zero, dependendo a cidade. Para viver, a situação é mais complicada.

Portugal tá difícil

O Corvo possui vários amigos que arriscaram ir viver em Portugal, mas estão quase todos desesperados para voltar, porque o custo de vida é algo massacrante. Tudo é muito caro, a começar pelos aluguéis. Países europeus, no entanto, estão fechando as portas para imigrantes. Até mesmo a Espanha que era mais liberal começou a selecionar os moradores de outros países; passaram a exigir pelo menos uma herança de ancestrais, ou seja, descendência de espanhóis até a terceira geração, como faz a Itália. 

À direita

O que acontece é que com a levas de imigrantes africanos, por causa das guerras, as discussões políticas estão favorecendo a direita, como aconteceu recentemente na Itália. A nova primeira ministra, Giorgia Meloni, não quer saber de mais habitantes em seu país, até mesmo por questões humanitárias. Para ela a Itália já é um grande pepino humanitário, bem difícil para se viver.

Enquanto isso…

Os aeroportos brasileiros estão destinando áreas para refugiados e os programas de ajuda não estão dando conta da demanda. Isso deve aumentar nos próximos anos, pois o governo Lula promete ser bem mais sensível a essas causas.

Para a coleção

O Jota Pê ficou tão impressionado com as Cataratas do Iguaçu, e as belezas do Parque Nacional, que não parou de fazer elogios. “Tudo é muito organizado, até as borboletas entram na hora certa, para fazer o espetáculo, que coisa mais linda”. Ele aventa a possibilidade de usar uma foto em futuro lançamento de música. Disse que nunca viu tanta água na vida. “Sai energizado para os próximos meses. Vou precisar voltar para recuperar as baterias”. Disse.

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