No bico do Corvo
IPEC
A última pesquisa fez a turma se mexer de uma maneira diferente. Lula passou a acreditar mais em vitória no primeiro turno e Bolsonaro esfregou sebo nas canelas, mudando a pegada. A eleição está tomando corpo pessoal e isso não é recomendável. No embate a terceira via pode crescer.
Lá vem o Datafolha
A alternância de resultados, bem similares no IPEC e Datafolha, mexem com o consciente eleitoral. Os números, parecem que saem de uma metralhadora giratória, perfurando o ânimo das torcidas organizadas, pois o povo, apesar da desconfiança, passou a acreditar mais nos números.
Quaest
O instituto é avaliado com o nível B, e revela que há 10 pontos separando os candidatos, Lula 44% e Bolsonaro 34%. Apesar da pontuação, em geral, a Quaest realiza levantamentos empresariais ou abastece o setor privado, por isso mantém credibilidade e é considerada um tanto conservadora na metodologia.
Nota dos Institutos
Vale a pena demonstrar o perfil e a nota de quem faz pesquisas, pelo menos os que mais aparecem na mídia. A pontuação vai de “A” ao “D”, com as variações de “+” (mais) ou “–“ (menos). O Datafolha é considerado B+ e mantem um índice de erro de 3,18, com um desempenho final de – 0,41. O IPEC, órgão fundado por ex-técnicos do IBOPE possui a pontuação “A”, e a Quaest “B”. Os institutos que mais dão as caras na Região são o Alvorada, sem classificação no Ranking e Paraná Pesquisas, avaliada com um “A”.
Calafrio
Os bolsonaristas estão em pé de guerra com os institutos, porque não acreditam nos números ou na estagnação demonstrada nas últimas pesquisas. Mas os técnicos que avaliam os dados para o comitê de campanha à reeleição, pensam diferente. Os dados são precisos e falam muito alto, dependendo a situação. Há toda uma matemática para mover as ações e ela movimenta as peças no tabuleiro, ou seja, orienta as estratégias.
Promessa ousada
Falando em tabuleiro, os candidatos se movem para armar e desarmar situações, em busca dos votos. Bolsonaro, por exemplo, quer desmontar a pasta de Paulo Guedes e disse que aceitará uma lista (tríplice) de empresários para assumir a Economia. Isso é um efeito da participação do Meireles no palanque do Lula.
O povo acredita
Willian Bonner e Renata Vasconcelos precisaram desmentir os fakes ou alterações de áudio e montagens de vídeo que fazem de suas apresentações, nos programas política. Quem diria, até ventríloquos estão ganhando dinheiro no período de campanha. Mas há um ponto evidente: se estão usando o horário de maior audiência para aviar, é porque os vídeos estão causando estrago.
Há mais metiras…
É lamentável, mas na atual corrida eleitoral, há mais invencionices no ar e nas redes sociais, do que ideias e propostas, coisas que a população mais espera. Arranca –rabo é bom para os partidários, de cabeça feita, mas isso é um desastre de um modo geral. Eleger políticos que só sabem brigar e não dizem o que vão fazer é algo nebuloso e perigoso. Mesmo assim o Brasil vive um bom momento democrático.
Sem hipocrisia
Puxa vida, alguém acredita que alguém como o Jair Bolsonaro, às portas de uma eleição, sairia do Brasil e ficaria de bico fechado, sem fazer campanha? Oras, qualquer candidato faria o mesmo, se estivesse no lugar dele, dividindo a função com a campanha.
Na ONU
A Globo deu uma senhora esfriada no discurso do presidente na abertura da Assembleia da Organização das Nações Unidas. Não criticou, mas também não elogiou. Limitou-se a acusar um desvio de conduta, quando ele enalteceu seus feitos governamentais, em tom de prestação de contas, o que pode ser traduzido como campanha. Será que alguém esperava o bedelho da crise da Ucrânia e Rússia?
Ratinho em dose dupla
O governador do Paraná, na finaleira da campanha para a reeleição apoia abertamente dois candidatos ao Senado e de correntes diferentes. Um é o Paulo Martins, o candidato de Bolsonaro e o outro, para a surpresa de muitos, é o juiz Sérgio Moro, que a esta altura deve ter juntado dedinho com o presidente se o objetivo é derrotar o Lula. Em política o inesperado acontece.
Não é bobo em nada
Praticamente eleito no primeiro turno, segundo as pesquisas, Ratinho quer mais é liquidar a fatura. Apoiando os dois candidatos ao Senado só aumentará a colheita de votos e não deve estar nem um pouco interessado nas diferenças entre Moro e o presidente. Acontece que o apoio mais aberto e direto ajuda muito na decolagem de Paulo Martins, e, apoiando também Moro, dá uma baixa nos votos de Álvaro Dias, que não deve estar gostando nada da atitude.
Novos milionários
Um estudo diz que o Brasil terá 500 mil novos milionários até 2026. O Corvo certamente não entrará para essa lista. “Milionário” ainda é considerado aquele alguém que consegue mais de um milhão de reais na conta bancária. Que maravilha. Boa parte da nova lista apresenta atividades em novos negócios, ou seja, gente “enricando” por meio sacadas diferentes.
Mais ricos e mais pobres
Isso gera uma sensação equivocada em muitas pessoas. A notícia dá a impressão que os ricos aumentam e a pobreza diminui. Ledo engano, isso não acontece, pelo contrário; a classe média é que entra em extinção. O Brasil corre o risco de se tornar um país de extremos, só de ricos e miseráveis, dizem os economistas.
Medão
Estamos aqui esperançosos com as eleições e o que poderá surgir do resultado, independentemente o vencedor. Mas do outro lado do mundo, há uma potência ameaçando usar armas nucleares, caso seja afrontada por um a grupamento de países defendendo o seu inimigo. Que barbaridade, só faltava isso, acabarem com o mundo mais depressa.
Mais depressa?
Sim, porque as bombas atômicas anteciparão a hecatombe que o homem já está causando na natureza, extinguindo os recursos. Não temos água suficiente, as ondas de calor aumentam, as florestas estão incendiando igual palha seca e, com isso, o ar se torna irrespirável.
Taura legítimo
Andando mais que notícia ruim, se virando nos 30, como coordenador da campanha do deputado Vermelho, o amigo Sérgio Beltrame carrega a cuia para aliviar as tensões. Mesmo com as atividades intensas ele arranjou um tempo para homenagear o Dia do Gaúcho.
Aniversariante ilustre
Hoje é dia de festa pois o amigo Adilson Pasini aniversaria e a data para ele ganha um simbolismo, o de completar os 70 aninhos. Diga-se, está bem conservado. Além do mais, ele faz aniversário na chegada oficial da Primavera, que maravilha! Pasini é uma figura ímpar, de opinião forte e pontual, é cultivado por uma legião de admiradores. O Corvo se sente honrado em cumprimenta-lo neste dia! Feliz aniversário!