No Bico do Corvo

PCC barbarizando

Já são tantos os problemas brasileiros e agora tem mais essa: planos de facções criminosas em atentar contra a vida de políticos e autoridades. Duas coisas perderam o controle no país, a dengue e o crime. Embora a esperança em vencer essas deformidades (o leitor verá isso na coluna de hoje), o que acontece em algumas cidades é coisa muito séria; um status de guerra urbana sem precedentes. Provavelmente ocorrem mais disputas entre traficantes, milicianos e policiais, com atentados, tiroteios e confrontos bélicos de causar pavor, do que em muitas zonas de guerra em outros continentes. Quem dorme com isso?

 

No Rio

As imagens reveladas pelo Jornal Nacional são aterrorizantes e isso é cotidiano em muitas localidades, com criminosos trocando tiros com armamento de guerra. É duro imaginar que do outro lado estão policiais, longe de dominarem esses confrontos, apesar do índice de apreensão de armas e munições.

 

Posse em Itaipu

Corvo, não vi informações sobre uma transição de cargo da Itaipu, tipo o almirante Anatalício Risden entregando o cargo para o Enio Verri. Será que ele esteve lá? Tens algumas informações sobre isso, porque o ex-DGB foi uma pessoa muito querida por muitos.

P.C.T.M (O leitor pediu para não ter o nome revelado).

O Corvo responde: prezado leitor, o almirante Risden prestigiou o evento sim, inclusive foi lembrado pelo novo diretor, Enio Verri, em sua fala. Não foi uma cerimônia de transmissão de cargo e sim, o evento de posse do novo DGB, como manda o cerimonial. Mas foi tudo muito tranquilo, respeitoso e também técnico. Sim, o almirante ganhou o respeito de muitos iguaçuenses. 

 

Lá e aqui

O presidente francês Emmanuel Macron comparou as encrencas em seu país com o que aconteceu em Brasília, com a destruição dos edifícios sede dos Poderes da República. O Turismo da França despencou, no entanto cresceu em regiões de Portugal, Espanha e Itália. Quem vai querer se acomodar num café, no centro de Paris, rodeado de sacos de lixo e pessoas gritando palavras de ordem, contra estrangeiros, diga-se.

 

Guerra contra o inseto

O caso da Dengue é muito conflituoso, vai do desleixo às condições climáticas e é verdadeiramente complicado de contornar quando atinge proporções como as ocorridas em Foz do Iguaçu, com mais de mil casos e três óbitos. É uma mancha negra no mapa das doenças virais e que mexe com toda a população. Estima-se quase 40 mil notificações.

 

Sempre é bom lembrar

A dengue é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, e, para combater a doença é necessário buscar uma meta, a de erradicar o mosquito transmissor. Há quem ainda não saiba disso e não consiga entender que o caminho é este. A guerra contra o mosquito da dengue é uma campanha de ações coordenadas de prevenção e de combate, com a finalidade de reduzir a incidência de casos.

 

Fundamental

Algumas das medidas que podem ser adotadas para combater o mosquito incluem a eliminação de criadouros de água parada, que são locais propícios para o desenvolvimento das larvas do bicho, o uso de inseticidas para matar os insetos adultos, a conscientização da população sobre a importância de empreender esse combate, e, a promoção de ações de limpeza e descarte adequado de lixo e entulho. Por mais que se bata nessa tecla, a situação descamba. Impressionante, olha onde estamos chegando?

 

Sem inércia

É importante que as autoridades de saúde realizem a vigilância epidemiológica da doença, identificando e tratando precocemente os casos de dengue, e orientando a população sobre os cuidados necessários para evitar a doença. Isso Foz vem fazendo. O caso é que a guerra contra o mosquito da dengue deve ser uma ação contínua, ou seja, realizada permanentemente, pois o mosquito se reproduzir rapidamente, causando surtos da doença em curtos períodos de tempo. A dengue é possivelmente o maio desafio da área de Saúde da cidade.

 

Dá o braço Corvo

Passado o susto, depois de contrair covid e dengue de uma só vez, este passaro ainda está a 80%, meio marcha lenta e já deve encarar a “bivalente”, disponível para os grupos prioritários. A reza é para aparecer rapidão a vacina contra o estrago causado pelo mosquito. Eita bicho medonho. A toca do Corvo cheira desinfetante, mata-barata e repelente. Que situação.

 

Plano econômico

O ministro Haddad quer aprovar o pacote até o final do ano. Olha que isso demora. É possível acabem os quatro anos de mandato do Lula e a economia ainda não encontre a ponta do novelo. A procura pelo modelo ideal está parecida com a busca com Shangrilá, um lugar que muita gente acredita existir, mas que encontrou nunca voltou para dizer como é.

 

Fugidinha

O Corvo adora escapar dos fatos cotidianos e viajar um pouco além, em assuntos mais abrangentes e que nos coloca de cara com uma realidade que mais parece virtual que outra coisa, mas que é fato. Para isso, este pássaro redator sempre conta com a ajuda eficiente do seo Barakat, o “colaborador número 1 da coluna”.

 

Peneira

Em suas leituras, Barakat peneirou e enviou previsões interessantes, mas que também são demasiadamente assustadoras. Vamos dar uma passada em parte das reflexões enviadas, a começar pelas oficinas de reparação de automóveis, porque elas desaparecerão. Devemos ter em mente que um motor a gasolina/diesel tem cerca de 20.000 componentes individuais; um motor elétrico possui algo em torno de apenas 20. E os carros elétricos serão vendidos com garantia vitalícia e reparados pelas concessionárias. Mesmo hoje, uma novidade, leva pouco tempo, em verdade minutos para remover e substituir um motor elétrico. E nos locais de manutenção há robôs fazendo o serviço, pensa?

 

Abastecimento

E quando os carros elétricos ganharem as ruas, o que acontecerá com os postos e as suas bombas de gasolina? Irão desaparecer. Teremos estações de recarga elétrica, inclusive na garagem de casa. Os grandes fabricantes de automóveis inteligentes já destinaram orçamento para construir novas fábricas. O desafio é aumentar a autonomia dos veículos elétricos. O modelo mais aprimorado, de acordo com dados divulgados pela Inmetro, o BMW iX50, que pode rodar até 528 km com uma carga, é o veículo elétrico com maior autonomia vendido no Brasil. A segunda posição ficou com o BMW i4, que pode andar até 422 km. O terceiro lugar ficou com o Chevrolet Bolt com 390 km de autonomia. O tempo de recarga atual vai de 3 a 7 horas. Uma viagem até São Paulo necessitaria de pelo menos meio dia a mais (12 hs).

 

Desafio

Muitos países estão destinando verba para isso; a indústria passa por essa revolução; a extração do minério de carvão será limitada, bem como as companhias petrolíferas. Elas aos poucos irão fechar e isso colocará muita gente em apuros. Bebês de hoje só verão carros a combustão em museus. Esqueça o livro “Choque do Futuro”, bem-vindo à 4ª Revolução Industrial!

 

Em casa

As residências produzirão e armazenarão cada vez mais energia elétrica solar, que aumentará a capacidade das subsidiárias. Isso já é uma realidade, basta observar os telhados das casas e empresas. Não vamos longe, em 1998, a Kodak tinha 170.000 funcionários e vendia 85% do papel fotográfico no mundo.  Em poucos anos isso mudou; quem usa filmes para as fotos com os smartphones? As câmaras digitais foram inventadas em 1975 com apenas 10.000 pixels de resolução, decepcionaram, mas logo isso melhorou, aumentou. Hoje a tecnologia é 4, 6 e 8k. E ainda nem falamos na Inteligência Artificial, e ela se espalha em setores como a Saúde, Educação, Agricultura e serviços e creiam, geram novos empregos. Os softwares continuarão a perturbar a maioria dos setores tradicionais nas próximas décadas; O UBER, como exemplo, é apenas uma ferramenta de software, eles não possuem nenhum carro e agora são a maior frota de mobilidade do planeta! O mesmo ocorre com o Airbnb, a maior empresa hoteleira do mundo, embora não possua propriedades.

 

Artificialmente inteligente

Os computadores tornam-se exponencialmente melhores na compreensão do mundo; se ajustam a tudo e todos. Um humano literalmente “veste” um computador, como calçava um sapato. Por um lado, há esse temor quanto ao comodismo do conhecimento individual; nos EUA, jovens advogados já não conseguem empregos como em outros tempos e isso se deve ao Watson, da IBM, que oferece aconselhamento jurídico (o básico) em segundos, com 90% de precisão. Os humanos não superam os 70%. Tudo leva a crer que apenas os especialistas sobreviverão no ramo. O Watson, por outro lado, já ajuda enfermeiras a diagnosticarem moléstias, com 4 vezes mais precisão.

 

Máquinas e humanos

Até os imóveis vão mudar, pois as pessoas trabalharão enquanto se deslocam, e, abandonarão escritórios em torres e se mudarão para bairros mais bonitos e acessíveis. Com tantas preocupações ambientais, as cidades também terão um ar muito mais puro e com isso, a eletricidade se tornará incrivelmente barata e limpa.

 

Nova faixa

Se observamos com cuidado, detectaremos uma nova faixa social e que não existia antes: são as pessoas ativas entre sessenta e oitenta anos, um grupo que baniu a palavra envelhecer. É uma novidade no campo demográfico. Muitos nem sonham em se aposentar; estão longe de serem pessoas paradas no tempo; operam computadores; estão física e intelectualmente plenos. Vamos notar que isso influi até na composição dos governos, como acontece na França, em reconhecer essa nova tendência de incluir as pessoas com a idade mais avançada. Representam uma importante camada social em muitos países e isso, esses conceitos, logo atravessarão o Oceano. Os temas futuristas e já realistas são palpitantes, certamente superaremos as diferenças e viveremos muito melhor, com mais paz e equilíbrio.

 

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