No Bico do Corvo

Quem não quer?

Políticos exercem uma matemática social; exercício complicado, baseado no “achismo”, portanto, em nada provável. Mas boa parte dessas pessoas comunga de uma opinião: segundo turno atrapalha. Não são em nada malucos de expressar isso publicamente, pois a população começou a entender que mais um turno para definir as eleições é importante para na cidade e em muitos aspectos, a começar pelo status, que engrandece a necessidade de atenção Estadual e Federal.

 

A massa

Há muita representatividade em busca da modalidade de segundo turno, o movimento está ganhando força. Como modelo de linguagem, não podemos afirmar com todas as letras que “os políticos não gostam do segundo turno”; isso é uma generalização perigosa, e não se aplica a todos os políticos. No entanto, é possível que alguns prefiram evitar um segundo turno em eleições, por diversas razões, a começar pelo financeiro: A realização de um segundo turno pode incidir em bem mais custos para os candidatos e partidos políticos, com gastos em campanha e logística, por exemplo.

 

Outras

Conversando com várias pessoas, a começar pelas que acreditam acima da realidade em seus potenciais, muitas evidenciam um possível “desgaste emocional”, pois o segundo turno pode pesar nos neurônios de candidatos e suas equipes, especialmente se a disputa for acirrada e tensa já no primeiro turno. Também há o risco de mudança no cenário político, ou seja, em algumas situações, um segundo turno pode alterar o panorama e beneficiar um candidato ou partido que não era favorito inicialmente, o que sempre será visto como um risco para os políticos que já estavam liderando as pesquisas de intenção de voto. Isso sim é um rabujo indigesto.

 

No geral…

… é importante lembrar que o segundo turno também pode ser visto como uma oportunidade para os políticos apresentarem suas propostas de forma mais clara e objetiva para os eleitores, considerando mais tempo e informações para decidirem seu voto. Para Foz, o segundo turno seria a pontuação de uma nova era. Quem não quer, vai na contramão.

 

“Cozinhando o Chico”

A reforma da previdência municipal quase parou novamente e, mesmo com à sessão desta terça, tudo segue lento e no ritmo que o presidente da Câmara deseja. É ele quem aperta o pé, ou não, literalmente controlando a velocidade do imbróglio. Se é bom ou ruim muita gente não sabe ao certo definir, mas uma situação é evidente: Morales controla a situação. Disseram ao Corvo que ele viaja nesta semana e tornará a viajar novamente em seguida. E assim a votação vai se adiando. Quem sabe encontrem um “estalo” e acabem com isso de vez”.

 

Brasília

João Morales tem uma viagem com destino à Brasília; segundo informado levará uma comitiva composta por assessores, diretores e vereadores. Até gente da Prefeitura vai junto. A agenda inclui embaixadas, Câmara dos Deputados e Ministérios.

 

Sessões Híbridas

Segundo se sabe, o que anda na Câmara é por conta da internet, uma vez que as sessões híbridas voltaram com tudo. Em tempos de viagens de parlamentares, isso ao menos ajuda na celeridade das propostas. Porque será viajam tanto? O povo começou a se interessar pelas viagens e suas respectivas prestações de contas.

 

Rachadinhas gordurosas

Quem tem reclamado, bastante, das sessões híbridas é o pessoal da pastelaria, tanto os donos quanto a freguesia, porque sem os vereadores a coisa fica um tanto sem graça. Além do mais, a produção de pastel caiu e isso gera um prejuízo. Assessores não gastam como os chefes. Só estragam palitinhos e guardanapos e não comem nada. Chegam a “rachar um pastel”, o que acaba em esculhambação. Bom rachadinha de pastel ainda não é crime.

 

Mais vereadores

Ainda na Câmara, há indícios de pressão para ampliar o número de cadeiras no Legislativo. Nos próximos dias, ao que consta, duas entidades entregarão abaixo-assinados pedindo um aumento para 19 vagas.

 

Interessante

 

No fundo essa ideia também agrada alguns parlamentares, sobretudo os que estão com medão de encarar a reeleição. Com o aumento eles conseguem enxergar a possibilidade de permanência no Legislativo. É a tal matemática do umbigo, que só serve para uns, em detrimento de outros. Entre os que estão preocupados, segundo fontes, três já cumpriram mais de um mandato.

 

O povo não quer muito saber

A campanha pelo aumento de cadeiras pode agradar aos legisladores, mas se esqueceram de perguntar o que a população pensa sobre isso. Todo político sabe que aumentar os gastos no legislativo faz o povo abrir as gavetas da cozinha à procura de faca que se encaixa na dentadura.

 

 

Contas em dia

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou as contas da gestão do presidente Ney Patricio no exercício de 2021 na Câmara Municipal de Foz. Tanto na Secretaria da Administração quanto na Secretaria da Fazenda, onde exerceu os cargos de secretário, Ney Patrício se notabilizou pelo papel de bom gestor público. Difícil entrar em fria.

 

Segurança

Muita gente reclama quando o gestor se amarra nas decisões, mas esse gesso é necessário para não cair em armadilhas e não responder improbidades administrativas, o que complica a vida de qualquer um.  Tem gente que entra limpo na política e acaba mais sujo que poleiro de papagaio.

 

Bravo

Os fofoqueiros de plantão estavam desanimados com a postura “Paz e amor” do vereador Adnan El Sayed. Na sessão extraordinária do dia 20, quando foi adiada a votação da reforma da previdência, Adnan não escondeu o desconforto. Segundo pesquisamos, o vereador deixou de ir à Curitiba para cumprir agenda com o deputado Bakri. Não quer se afastar da Câmara Municipal nem sob tortura. Leia-se que a agenda com o “brimo” Hussein é atribulada e incluía até vista ao Palácio Iguaçu.

 

Expediente na capital

Além do vereador Adnan El Sayed, (como este Corvo já escreveu) outros dois representantes do nosso impoluto Legislativo estarão pela capital: o presidente João Morales e Kalito Stoeckl. Eles participam do evento Smart City Expo, mas o Morales, segundo consta, possui uma agenda política um tanto secreta, ou no mínimo discreta. Essa coluna aposta que se houver um café entre os três parlamentares o assunto será “eleições 2024”.

 

Ainda sobre improbidade

O governador Ratinho foi à RPC, ao vivo, e, falou sobre a atenção de seu governo à manutenção das estradas, mas sutilmente deu um toque na questão da competência, sobretudo quando as estradas são federais. “Posso ir preso por improbidade”. É verdade, pode, mas se realizar convênios, se antecipar por meio da Lei e, usar a ALEP como resguardo, pode pavimentar até as escadas celestiais, que o Ministério Público não poderá denunciar.

 

Obras em Foz

Boa parte das demandas do Estado em Foz são realizadas em obras federais, como é o caso da BR 469 e até mesmo a Perimetral, que saiu do pacote de obras de Itaipu. Como tudo foi devidamente conveniado, tramita na mais perfeita regularidade. As estradas paranaenses agradecem, ou seja, os usuários paranaenses esperam isso do governo e governante.

 

Mais médicos

Seo Lula disse algo importante: “não importa de onde vem os médios, mas sim os pacientes, no caso os brasileiros”. Quem cursa medicina no Paraguai ou outro país começou a sentir um novo sopro de alívio. O programa “Mais médicos” ganhou lapidação na reedição e deve priorizar estudantes e profissionais brasileiros.

 

A UNILA

Contaram para o Corvo que o assunto sede da Unila, leia-se o projeto original, voou até Brasília a cabeça do presidente e ontem mesmo, ele comentou o tema com alguém. “Aquilo não vai ficar parado ou como está”, teria dito e tom um pouco mais perseverante.