No Bico do Corvo
Casos das joias
O peixe sempre morre pela boca. Primeiro Jair Bolsonaro disse, repetidamente, que não sabia dos presentes destinados a ele e esposa. Mas tentou recuperá-los várias vezes. Agora admite que se apossou de um segundo lote. Então quer dizer que sabia. Mais uma enrascada fenomenal!
Quem ganha isso?
Segundo alguns diplomatas amigos do Corvo, não é uma tradição dos árabes presentearem peças de alto valor, porque isso seria uma espécie de exibicionismo ou se sobrepor aos presenteados. Parece que uma fonte está para declarar que o tal presente está para ser negado. Se isso acontecer a porca vai torcer o rabo de vez. Pensa a confusão?
Puxa sacos
Existe a tese de que as joias não passam de presentes de amigos empresários e foram adquiridas; não seriam o fruto de mimos de “petrolários”. Durmam com um estrondo desses, se algum emir abrir o bico. Pois é bem um caso das mil e uma noites! Das Arábias, como dizem no popular.
Audazes
Nós jornalistas somos intrépidos, valorosos, nada nos abate! Esta ave das letras jamais, em tempo algum deixou o posto, mesmo debaixo de febre, dores e tudo o mais. Mas a pegada não foi das pequenas. O Corvo levou a trombada do Covid 19 e no 13º dia, ainda sofrendo com os mais adversos sintomas, sentiu tontura, dores no corpo e batata: dengue!
Colírio?
Nenhuma doença é boa, mas a covid, depois de quatro vezes vacinado, foi como “pão de mel” perto da dengue. Que mosquito lazarento! A situação é terrível. Sentimo-nos zumbis pestilentos, vagando pela casa, com a sensação de deixar pedaços do corpo pelos cômodos. Mas nem isso consegue derrubar a autoestima do colunista. O problema é que não houve como escrever e tampouco, por um acaso do destino, deu para contar com os colaboradores, todos envolvidos em outras atividades. A quantidade de notas enviadas não supria o espaço e o Corvo sentia náuseas ao caminhar para frente do computador. Está passando, mas é o tipo de praga que a gente não roga nem para o pior inimigo. O colunista pede desculpa aos leitores.
Decisão
O Corvo, toda a vez que fica doente, com um pouco mais de gravidade, procura casas hospitalares particulares, afinal, lá estão muitos profissionais amigos. Desta vez, por impaciência e efeitos da crise, resolveu correr para uma UBS, especificamente a da Vila Yolanda e foi muitíssimo bem atendido, tratado com carinho, dignidade e imenso senso de profissionalismo. Aqui vai um abração para todos os profissionais da área e em toda a cidade. Por essas e outras Foz é uma referência. Bola pra frente, com caldo de galinha, água pura e vontade de curar!
Muita garganta
Quem sofreu um bocado em uma das últimas das sessões da Câmara foi o primeiro-secretário, vereador Jairo Cardoso, que precisou ler 42 requerimentos! Nem deu tempo de tomar um Dreyer antes. Requerimentos existem para dar luz Legislativa a uma ideia inicial, até virar projeto, mas há quem acredite que isso é um mecanismo eficiente de pressão, colocando temas no alvo dos interrogatórios. Ossos do ofício.
É assim que funciona:
Se o vereador está descontente com algo, envia dezenas de requerimentos para obrigar a prefeitura a responder, até alguém pedir água. Mas, quem precisou molhar o bico, ou melhor, a garganta foi mesmo o primeiro secretário. Em certo momento ele quase pegou no sono. Se ele, que estava lendo, encarou a sonolência, não foi de estranhar o ronco de meia dúzia de vereadores no plenário.
Chatisse
Pelo “regimento”, os requerimentos precisam ser lidos integralmente, o que deixa a sessão morosa e desinteressante para todo mundo. Taí uma parte do desempenho Legislativo que muita gente não quer encarar. Como disse um vereador ao Corvo, “isso é ‘perca’ de tempo”. Uau!
E tem as leituras dos pareceres
Outra morosidade é a leitura dos pareceres, até mesmo as dos projetos de Lei que passam pelas comissões permanentes. Mas isso é bem necessário, pois lá estão as justificativas da Constitucionalidade, ou não, das propostas, evitando as possibilidades de vetos futuros.
Estava com saudade
A vereadora Yasmin Hachem (MDB) estava com saudade de desempenhar o papel de primeira secretária. O cargo voltou a ser ocupado por ela em recente sessão ordinária. Isso porque o titular, seu Jairo, na função não aguentou a pegada e foi se afogar no bebedouro. É público e notório que se dependesse da vontade do presidente João Morales, a jovem vereadora voltaria à leitura das matérias legislativas. Ela é bem mais rápida e clara. Tem a voz de locutora. Puxou a mãe, dos tempos aguerridos das discussões entre servidores. Era a dona Silvana chegar nas reuniões, que o povo saía de mansinho. Poucos encaravam a fera.
Pré-campanha silenciosa?
O presidente da Câmara Municipal, João Morales, chegou animado para ocupar a segunda cadeira mais importante da cidade. Dizem abertamente que ele já colocou o nome à disposição para a Prefeitura pelo União Brasil. Mas o fato é que ainda tem sido discreto. Tão discreto, que algumas pessoas nem acreditam. Mas política é assim mesmo, na base do efeito Chacrinha, “que veio para confundir e não explicar”.
No páreo I
Andaram espalhando um besteirol, com o tom de desistências e tudo o mais, mas o Corvo foi checar e se convenceu que o vereador Ney Patrício continua firme no páreo, e jogando com toda a sua astúcia, como dizia o Chapolin Colordado.
As fontes
Informaram ao Covo, já na semana passada, que o novo Diretor-geral de Itaipu desembarcaria em Foz e iniciaria todo um processo de ajuste no âmbito das relações institucionais, o que aliás, ele sabe muito bem fazer. Veio com a mala e a cuia.
Confirmados
Os nomes confirmados para as diretorias já estão começando a aparecer. Um deles, talvez um dos mais poderosos, andou procurando apartamento para alugar. A fonte foi uma influente corretora local.
Morar na cidade
Com o escritório fechado em Curitiba, uma das maneiras de economizar é se mudar para Foz e curtir o pôr do Sol escandaloso na fronteira. Os apartamentos mais procurados são os que dão de frente para a Avenida Paraná. Um detalhe: um empresário iguaçuense é o dono de uma incorporadora que possui 32 imóveis somente entre a Avenida Rosa Cirillo de Castro e a Costa e Silva. Isso que é tarrafa! Mas o nome dele não aparece, pela discrição e profissionalismo.
Segurança Alimentar
A primeira pré-conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorrerá no dia 16 de março (quinta- feira), as 19 horas. O encontro será realizado na sede do Instituto de Diabéticos de Foz do Iguaçu – ADIFI, localizado na av. Eng. Hildemar Leite França, 278 – Vila A. Este será um espaço de fala aberto para toda população.
Pré-conferências
O Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – COMSEA, realizará seis pré-conferências ao longo de 2023. Segundo o cronograma inicial estimado, em março de 2023 o Instituto dos Diabéticos de Foz do Iguaçu (ADIFI), a Associação Cristã de Deficientes Físicos (ACDD) e a Associação dos Produtores Rurais Familiar de Foz (APROFFOZ) deverão realizar a pré-conferência na Região Norte; em abril a Escola Alternativa e a Associação Movimento Cultural Afoxé OgúnFúnmilaiyó devem organizar a pré-conferência na Região Leste.
Locais
Em maio a Associação de Celíacos de Foz do Iguaçu e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos se ocupam da pré-conferência na Região Sul; em agosto o Núcleo Criança de Valor e a Secretaria Municipal da Educação devem realizar a pré-conferência na Região Oeste; em setembro a Guarda Mirim, a Creche Mamãe Carolina e a Associação de Pais e Amigos dos Surdos Foz do Iguaçu, irão realizar a pré-conferência na Região Central; em outubro a Secretaria Municipal de desenvolvimento Comercial, Industrial e Agropecuária, a Secretaria de Assistência Social e a UNILA são responsáveis por organizar a pré-conferência na Região Nordeste. Por fim, em novembro, o COMSEA é responsável por reunir todos os atores políticos mobilizados nas pré-conferências, e realizar a Conferência Municipal.