No Bico do Corvo

Clima de mudança

Contaram para o Corvo, que depois da quarta-feira, dia 02, as movimentações com mudanças se intensificaram lá pelas bandas do Centro Executivo. Tem até companhia de limpeza aguardando a desocupação de gabinetes. Parece que é agora que a mudança vai mesmo acontecer.

 

Com Lula

Há uma corrente muito forte para confirmar a presença do presidente na condução de posse de Enio Verri. Com isso, trabalham a presença do ex-governador Requião, que anda fazendo cara de piá pançudo ultimamente. Na hierarquia petista, ele só fala com o cacique maior. Não quer saber de papo com pajés.

 

Novo deputado

Para o deputado Ênio Verri assumir a Diretoria-Geral de Itaipu ele precisará renunciar ao mandato e quem vai para a cadeira no Congresso é o vereador de Toledo Elton Welter. Será empossado definitivamente diga-se. Não é uma suplência, como em outras situações. Conhecido como defensor da pequena e média agricultura, ele promete ter uma inserção em Foz do Iguaçu e já escalou um pequeno time na cidade. Agora só falta assumir. Elton construiu uma base eleitoral ativa no curso eleitoral, aliás, trabalhou assim quem quase todas as cidades do Oeste.

 

Guarda Municipal x Câmara

A questão entre a Câmara e a Guarda Municipal foi solucionada e agora uma guarnição marca presença às sessões. A preocupação era com a segurança do Plenário, “pouco vigiado”, diziam. E vai que o pau canta… como andam prometendo de uns tempos para cá.

 

Alunos da Unila

O Plenário da Câmara de Vereadores ficou lotado de alunos de Medicina da Unila que se posicionavam contrariamente a um projeto da vereadora Anice Gazzaoui. O clima ficou tenso e denso. Ao final, o projeto acabou sendo derrubado com apenas um voto favorável, o da própria autora.

 

Falando em Unila…

O povo está de olho nas eleições de escolha do novo reitor. As chapas estão sendo formadas e, ao que parece, haverá uma de oposição a atual gestão, que tem alguns bons resultados e tenta angariar apoios. Nesta semana, o reitor circulou em Brasília e tirou foto com ministros e parlamentares.

 

Deputados presentes

Nas últimas sessões da Câmara Municipal, diversos assessores de deputados marcam presença e prestigiam os debates. Destaque para as assessorias do Hussein Bakri e Vermelho, que mantém representantes próximos ao Legislativo municipal. Não escapa nada aos olhos dos representantes e eles também ajudam muito na interlocução e em valorizar ações locais, ampliando a representatividade na ALEP e Câmara Federal. Foz melhorou e bastante seu projeto representativo, terá uma bancada de três federais. Atenção, atenção, pode acontecer mudanças na ALEP, com o ingresso de outro iguaçuense.

 

Estradas do Sudoeste

Pavimento de concreto é ótimo, apesar do ruído nos pneus quando superam as juntas de dilatação. Demora mais para abrir crateras e é aí que mora o perigo. Quando elas se abrem, governos e concessionárias dificilmente fazem os reparos como pede o figurino, simplesmente enchem de asfalto e essa combinação resulta em bagunça. Para remendar estrada de concreto, é necessário trocar a peça toda, dizem. É aí que o custo pesa. Foi o que um leitor justificou ao Corvo, pedindo para não ter o nome divulgado.

 

Sem máscaras

Corvo, francamente, não deveriam avisar que não é mais necessário usar máscaras em aeroportos e aviões. As pessoas é que devem decidir se usarão ou não. Quem é que garante que a situação está sob controle, ainda mais que o povo será vacinado de novo? Pelo que sabemos, o Carnaval fez um regaço quando o assunto é contágio pela Covid. Até você pegou a “gripezinha” não foi? Conta para nós a sua experiência pessoal Corvo?

Naira H. B. Silvanno

 

O Corvo responde: prezada, primeiramente decretaram a obrigatoriedade e como se trata de uma medida pública, é necessário dar satisfação. A utilização da máscara independe de regras, usa quem considerar que é importante se proteger. O Corvo conhece muitas pessoas que incorporaram a proteção ao comportamento e vivem assim muito mais seguras.

 

O Corvo com Covid

Isso merece uma nota à parte. Mesmo com todas as vacinas e se preparando para novas imunizações; mesmo com todos os cuidados de distanciamento; com todas as precauções, o vírus maledeto entrou no corpo deste passarinho e causa um senhor estrago. Alguns sintomas são mais fortes que outros, mas o conjunto é violento, e, isso impacta no psicológico, sobretudo quando há uma pressão no peito e a necessidade de lidar com a tosse seca, os remédios e de cara com as obrigações do dia-a-dia. Não é uma experiência em nada agradável e este colunista vai fazer de tudo para evitar um novo contágio. A sociedade precisa estar de olho. O colunista aproveita a ocasião e se desculpa pelas ligações não atendidas e mensagens que ainda não foram retornadas, tampouco e-mails respondidos.

 

Os contágios

Olhando para as ocorrências no setor da infectologia, a coisa não está em nada tranquila. Somente o Corvo identificou quase 15 amigos fora de combate em razão de covid, ou dengue, ou gripe, ou situação contagiante. Isso está complicado. As autoridades informam, mas a realidade é outra. De nada adianta fazer a lição de casa, quando o vizinho não faz. Muitas áreas em Foz estão viradas em matagal, jogam lixo por tudo o que é lado; animais proliferam doenças nas ruas, tudo anda muito arriscado. Ou a população acorda, ou sempre terá uma parcela importante parcela ativa prejudicada, desancada por um problema ou outro de saúde.

 

As aranhas

É nesta época do ano que a Corva fica trepando em cima das cadeiras e móveis que há pela casa, por causa das aranhas. Apareceu uma caranguejeira peluda esses dias, quase do tamanho da palma da mão. A coitada foi parar na sola do chinelo, mas deu foi a maior dó, porque a espécie e inofensiva e até ajuda no controle do ambiente, afastando outros bichos, muitos dos quais peçonhentos. O problema é ensina isso para as diaristas, que vivem em guerra com aracnídeos. O Corvo se pudesse, ou deixassem, manteria uma criação de aranhas, sem problema algum.

 

Trabalho rural

Fazia tempo não se escutava algo sobre invasões e movimentos de sem terras. Era um dos temores de muita gente com a vitória do Lula, no sentido de que isso fosse se intensificar. Na Bahia invadiram áreas de reflorestamento e plantio de celulose. Há, segundo informações, registros de acampamentos se formando no Mato Grosso do Sul, sem contar os arranca rabos em tempos de colheita no Rio Grande do Sul.

 

Alhos e bugalhos

Em muitos países a migração é um efeito importante em certas épocas do ano, quando ocorrem as colheitas. É assim nos Estados Unidos, com levas de mexicanos atravessando a fronteira com autorização para colher laranjas; não seria diferente no Brasil nas atividades de parreirais. Segundo disseram ao Corvo, apesar das denúncias análogas à escravidão, o trabalho nas vinícolas é bem recompensado e é medido pela produtividade, ou seja, quem consegue colher mais, ganhar mais. Embora a pregação racista, os baianos formam uma impressionante leva de mão de obra especializada na colheita de frutos sensíveis. São chamados para trabalhar até na Argentina e Chile. “Algo errado deve estar acontecendo” disse um conhecedor de vinhos, que sempre frequenta as regiões produtoras. “E, geral os alojamentos são muito bons”, garante a testemunha. Em todos os casos, tomara isso se resolva, porque não pegou nada bem.

 

Negociação e comodidade

A SANEPAR deu um salto em atendimento público. As pessoas não precisam sair de casa e o Corvo testou o sistema e funcionou na primeira tentativa. É bem simples, basta acessar o canal WhatsApp da saneadora pelo número 41 9544-0115. É possível realizar vários procedimentos. Aliás, as companhias paranaenses encamparam uma política mais aproximada de humanização. O Corvo recebe em casa um amigo de São Paulo e ele acompanhou uma abordagem. “Se fosse assim lá no meu Estado estaríamos no céu. Às vezes demoram uma semana para responder e até três para resolver, aqui isso aconteceu em menos de 5 minutos. Se eu contar não vão acreditar”.

 

Baita lucro

A “nossa” Petrobras teve um lucro de R$ 188,3 bilhões no ano passado, segundo os especialistas, foi o maior da história das empresas brasileiras em todos os tempos. Enquanto isso, o consumidor enfiou a mão no bolso, atendendo e obedecendo as políticas de preços. Em suma, o sucesso pairou dos ombros de quem vai às bombas de combustíveis. E agora? Ainda há muita incógnita de como serão os preços com as mudanças em várias regras. Uns dizem que vai estabilizar, outros garantem que não escaparemos de um aumento. A economia brasileira está se tornando uma Babel, quando depende de previsões.

 

Erro

Corvo, pelo que percebi, estão calculando errado a idade do grande Ruy Barbosa, ele teria muito mais que 100 anos! Nasceu em 1849, logo, está no caminho dos duzentos anos. Corrija aí.

Paulo F. G. Freitas

 

O Corvo responde: prezado, “centenários” contam os anos a partir da morte e não do nascimento. Quando alguém nasce, passa a celebrar “aniversário”. Ao se passarem 50 ou 100 anos depois de morrer, são lembrados com “cinquentenários” ou outras maneiras de referenciar a lembrança póstuma. O grande Ruy Barbosa de Oliveira, diplomata, polímata, jurista, advogado, político, escritor, filólogo, jornalista, tradutor e orador, um dos intelectuais mais conhecidos do seu tempo, faleceu em 1923, logo é por isso que comemoram o seu “centenário”.

 

Sessentona

Olha a Mônica fazendo aniversário! 60 anos! Quem diria? Há uma particularidade no mundo dos quadrinhos: tanto Mônica, do Maurício de Souza, como a Mafalda, do argentino Quino, foram criadas em 1963 e ganharam fama pelo mundo. Diga-se, muitos personagens dos cartuns fazem parte do imaginário humano e são cultuados como seres de verdade.

 

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