Coluna do Corvo

Aviso aos navegantes…

…ou melhor, aos leitores: não houve chances de publicar nesta edição o debate realizado pelo jornal & parceiros. Os exemplares já estavam circulando quando os candidatos começaram a falar. O GDia faz às vezes de vespertino também, sendo assim, detalhes do confronto, só na edição da quinta-feira, ou seja, amanhã!

 

O “tempinho” de Tv e Rádio

Os horários eleitorais mudaram bastante, e hoje, dependendo a capacidade de criação, é possível realizar um ótimo trabalho em favor do candidato. Sofrerão os políticos mais antigos, acostumados com meia hora de falação e a mais pura “encheção” de linguiça. No máximo hoje, uma coligação ou candidato contará com no máximo com 3 minutos e 34 segundos. Evidente a ansiedade, pois desde o último dia 16 de agosto, o bicho está pegando nas ruas e bem mais do que que em anos anteriores. Nesta sexta-feira, dia 30 (agosto) teremos os ilustres candidatos no horário eleitoral gratuito, nas emissoras de rádio e de TV.

 

Regras e regras

Em todas, por duas da semana, sem folga, as emissoras de rádio e de televisão reservarão 70 minutos diários para o horário eleitoral gratuito, com inserções de 30 e 60 segundos, isso fica a critério dos partidos, federações ou coligações. São as conhecidas pílulas, espalhadas ao longo da programação, com a veiculação entre 5h às 24h. Uma barbaridade!

 

Divisão

Vale sempre lembrar, porque apesar das matérias jornalísticas, os leitores vivem, perguntando: o tempo será dividido proporcionalmente, sendo que de 60% para candidatos a prefeito e 40% para um mundo de vereadores. Uma salada de cores e estilos de apresentação. Corre o risco de algum candidato não ser visto, dependendo o tempo que o telespectador levar para piscar o olho. Os mais fanáticos em política usam a tática de piscar um olho por vez, assim não perdem o candidato.

 

Quando?

Para o cargo de prefeito, as emissoras devem veicular a propaganda eleitoral gratuita de segunda a sábado, das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40, na televisão. Já nas emissoras de rádio o horário é outro, das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10.

 

Pormenores

A lista de regras não é pequena, e, há muitos critérios que devem ser observados. Um deles é a utilização da subtitulação por meio de legenda oculta, “janela com intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) que ocupe, no mínimo, metade da altura e um quarto da largura da tela e audiodescrição”. Isso vale inclusive para os debates. Profissionais de “libras” estão em alta nos períodos eleitorais. Voltaremos ao assunto.

 

O tempo dos candidatos em Foz

O jornal já publicou, mas atendendo aos pedidos dos leitores desta coluna, que não são poucos, lembraremos que o General Silva e Luna foi contemplado com 3m34s, Aírton José terá 2m16s; Paulo Mac contará com apenas 1m18s; Sâmis terá 1m13s; Zé Elias ocupará o espaço de 1m12s e por fim, o Latinha falará 24 segundos, bem mais que o lendário Eneas! Sérgio Caimi, a esta altura, deve estar pensando bastante em sua escolha partidária, pelo fato de não lhe possibilitar horário eleitoral e ainda por cima, sofrer ao ser barrado em algumas emissoras, as que levam a sério a regra de representação no Congresso Nacional. Partido com menos de 5 parlamentares não ocupa espaço. Chega a ser quase uma discriminação, mas é a Lei.

 

Quem diria…

O General que ainda está treinando e não domina bem a arte de se empostar aos microfones, possui quase o triplo de tempo do seu arque-rival Paulo Mac, que fala pelos cotovelos! Aírton José, por exemplo, terá que mandar o recado em pouco mais de dois minutos. Há um consolo: especialistas garantem que em se tratando de eleições, “menos é mais”, o duro é fazer os candidatos acreditarem nisso. Para o Paulo, por exemplo, 1m18s é como participar do quadro “se vira nos 30”.

 

Confessionário

Alguém disse em “off”, para este colunista, que não aguenta mais ouvir falar em debate. Relatou que em recente conversa com os marqueteiros, precisaria escolher quatro, em dez oportunidades de debater com os adversários, em ambientes que vão de igrejas a associações, escolas e até em clubes de serviço. Pensa uma tarefa dessas? A agenda de debates é tão pesada, que as coligações estão pensando em se reunir a anunciar que não participarão mais de confrontos assim, ou seja, chegarão a um consenso quanto a importância do evento. Era o que faltava.

 

Solução

Segundo outro candidato, o bom mesmo é participar de rodadas de conversas com os segmentos. “Isso é bem mais proveitoso, porque podemos exercitar mais as ideias, sem ranço de alguns oponentes”.

 

E as pesquisas?

Apontamentos devem ser realizados nas próximas semanas. Há dois institutos organizando os preparativos de pesquisa e, nas duas iniciativas a ideia é ouvir 600 eleitores. Há muita curiosidade em saber o desempenho dos candidatos nos primeiros dias de campanha. Há quem jure de pés juntos, que dependendo o resultado, teremos surpresas. Será que os votos serão divididos por menos candidatos?

 

Ridículo

Um jornalista argentino viralizou ao dizer que não vai tolerar que a cidade de Buenos Aires tenha uma “invasão de brasileiros”. Fez referência a uma possível final da Libertadores entre dois brazucas. Olhando a tabela e os resultados até agora, existe uma possibilidade de decisão fique, por exemplo, entre o Flamengo e Fluminense. O eventual clássico Fla-Flu, será no estádio Monumental de Nuñez, nada menos que a casa do River Plate. “Se acontecer uma final brasileira, peço demissão e vou embora. Eu não vou tolerar que a cidade seja invadida por brasileiros”. Que absurdo hein? Certamente ele não sabe, ou não imagina que a graninha deixada pelos vizinhos é muito bem-vinda nos hotéis, taxis, restaurantes e afins. Quem mais ama os brasileiros, declaradamente, são os garçons. O turismo de brasileiros movimenta boa fatia da economia na capital portenha. Ao contrário, nós brasileiros adoramos os patrícios e queremos mais é que eles lotem as nossas cidades, toda a vez que o câmbio é favorável. A final será em 30 de novembro, um sábado.

 

Robôs

Dizem que em breve, haverá uma inovação em Foz, a Xiaomi utilizará a cidade para apresentar o seu robô humanoide CyberOne. Dizem que será uma máquina que proporcionará pura emoção! O robô com porte humano, mede 1,77 m e pesa 52 kg, e já possui uma inteligência artificial com a capacidade de identificar até 85 tipos de sons ambiente e 45 tipos de emoções humanas. O trobisco será testado em múltiplas funções, na versão garçon, cantor de boteco, bilheteiro e, para o desespero do Vitorassi, estará apto para conduzir um ônibus!

 

É brincadeira?

Não é não! No seu lançamento, o CyberOne interagiu com o CEO da Xiaomi, entregando-o uma flor, pousando para uma selfie. Entre outras coisas, os robôs chineses conseguem consolar pessoas tristes, uma vez que a inteligência artificial capta nuances sentimentais. Possivelmente a nossa geração possuirá essas máquinas andando pela casa, impreeeeeesssssiiiionante! Tomara não se filiem aos partidos e lances candidaturas! Bom, não é de hoje que os robôs preocupam os sindicatos de várias categorias.

 

A vida nos jornais

Tanta tecnologia e “nóis” aqui, imprimindo informações no papel, como nos tempos do Gutemberg! Tudo bem, houve evolução de maquinário e coisa e tal, mas o princípio é o mesmo, papel, tinta e prensa. A novidade é que o GDia está na vanguarda e chega a ser citado em convenções do ramo das comunicações, como um exemplo de sobrevivência. Isso se deve ao seu bem maior, os leitores. Uma prova dessa vanguarda é o fato do maior jornal brasileiro dar o braço a torcer e mudar o formato para “berliner”. É o que anunciou a Folha de São Paulo!

 

Frio vai dar um tempo…

…pelo menos até o sábado, quando cairá uma chuvinha boa de dormir depois da feijoada. A primavera está chegando e segundo o povo do clima, ainda teremos mais duas frentes frias até a estação das flores. As coisas andam tão violentas na natureza, que em Foz os ipês já floriram e as ruas estão cobertas de roxo, amarelo e branco!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *