Coluna do Corvo

Fake news nem é o problema

O problema é a maquinação, a engenhosidade para prejudicar oponentes em épocas eleitorais isso é muito pior que notícia falsa. As inverdades prejudicam e, de certa forma, os formadores de opinião estão vacinados, mas usar a Justiça como forma de pressão, tentando criar uma aura de maledicência, e ações assim, uma atrás da outra, dão dimensão à dúvida e instabilidade. Mas isso tem um tempo de duração: até saírem as sentenças.

 

O “X” do problema

Os marqueteiros e articuladores de campanha ficam em dúvida, se a falsidade jurídica dura mais que a verdade da sentença? A falsidade só perdura caso as pessoas não pensem nas razões de como elas foram enjambradas. Os apaixonados pelos candidatos e seus projetos não possuem, infelizmente, esse poder de discernimento. Estão pensando nos votos, na eleição e como desfrutarão os cargos; não sabem o quanto é delicado e importante decifrar e desarmar as maldades. E os que fazem isso são incompreendidos e até chamados de traidores, ingratos e afins.

 

Carimbaço

O que pode acontecer é a Justiça utilizar seus meios e aplicar as multas cabíveis em quem a utiliza imprecisamente, fora das linhas de conduta. A dor no bolso é que vai tranquilizar a turba e, claro, servir de exemplo.

 

É preciso estômago

Pelo andar da carruagem é possível imaginar que teremos um processo eleitoral cheio de encrencas, com o povo praticando o esporte de puxar tapete, mais até que a briga pelo voto. Se encrenca encurtasse caminho, até que valeria à pena. O caso é que não encurta. Isso só complica.

 

Mais que jornalistas

Fazendo um apanhado nos comitês de campanha, há bem mais advogados em exercício do que jornalistas. Os candidatos perdem mais tempo se defendendo do que expondo as ideias.

 

É possível usar o título de “General”?

Uns dizem que sim, outros que não e pela dúvida, o assunto foi parar na Justiça. Mas há precedentes municipais também; se pode Cabo e Soldado, porque não General? Que barbaridade o povo preocupado com isso? O assunto aliás foi debatido aqui, nem faz tanto tempo. Joaquim Silva e Luna, com ou sem a patente é a mesma pessoa e queiram ou não, ingressa em uma nova fase de sua vida. Se virem com ele, isso sim.

 

Debates

Candidatos viajaram até Cascavel para o debate da TV Tarobá. Eita povo que adora uma peleia hein? Mas a transmissão aconteceu muito tarde e certamente o povo precisou madrugar para ver. Debate é importante, mas foram-se praticamente dois dias de campanha; um para o preparo, ir e voltar e agora de manhã, esperar os colaboradores acordarem.

 

Dia a dia

Olhando para a fervura da política e seus coadjuvantes, desviamos a atenção das outras panelas, como é o caso de tudo o mais que acontece pela cidade. Os desvios na Avenida J.K. incomodam alguns motoristas que insistem em enviar reclamações. Será que preferem as inundações, os buracos, o congestionamento? É preciso calma. Se não fazem nada, são ineficientes e trabalham, atrapalham? É difícil. Como costumava dizer o bom amigo Vilmar Andreola, nos tempos de presidente da Câmara, não é fácil agradar a “gregos e romanos”.

 

Pela área Sul

Quem passa ao lado das demandas da Perimetral Leste percebe que estão iniciando a pavimentação dos acessos ao viaduto e pista principal. Já é possível ver as máquinas despejando pedregulhos na área da Mata Verde. Logo surge o asfalto. Um dos lados do viaduto já foi compactado, devem começar em breve a outra parte. A obra está caminhando.

 

BR 469

O mesmo acontece ao longo do caminho que leva ao Aeroporto, hotéis, Parques Temáticos, PNI; a turma manda ver nas obras. Tomara até 2026 a poeira, o ruído das explosões e a fumaça dos tratores existam apenas nas lembranças dos moradores. Chega um dia, a obra acaba e começa em outro lugar.

 

Por toda parte

O iguaçuense, francamente, não deveria ter muito o que reclamar porque aos poucos todos os antigos sonhos estão sendo realizados. Mas a população não esquece o que vai ficando, como o Trevo do Charrua, por exemplo. É uma dificuldade precisar atravessar a BR 277 em alguns trechos.

 

O Porto do sucesso

Muitos moradores de Foz encontram no Porto Meira a solução para muitas necessidades, tanto no comércio como no setor de serviços. Há de tudo no bairro e isso atrai gente de longe. Por essas e outras os lojistas estão abrindo filiais na localidade. É um baita sucesso.

 

Falsos guias

Há sim um punhado de gente abordando motoristas nos pontos de afunilamento do trânsito na área turística. Se são trabalhadores ou não, isso é a fiscalização que vai apurar. A coluna denunciou. Além do perigo da abordagem imprópria, há o transtorno dos engarrafamentos. É hilário pensar que um cara de pau é capaz de parar um veículo bem no meio da pista para negociar os seus serviços informais e ilegais.

 

Poluição laboral

Os guias profissionais e empresas formais devem sofrer muito com essa picaretagem explícita, sem chances de fiscalização. Os fiscais batem num ponto e segundos depois os “piranhas” estão em outro. Se movimentam como o vento, em motocicletas, não dão a mínima para as regras. E se fosse só isso? Carros particulares, aplicativos e até taxis vendem passeios, levam os visitantes aos atrativos, cobram comissões de restaurantes e bares… uma bagunça. Mas qual a cidade que possui atrativos e recebe turistas onde essas coisas não acontecem?

 

Latas velhas

Parece que abriram uma temporada de leilões; todos os órgãos municipais, estaduais e federais estão fazendo limpeza de pátios. Isso é um deleite para o mercado de peças na internet, bem mais frequentado que os ferro velhos. Hoje alguém pede uma peça de carro antigo e ela chega em poucos dias, com garantia inclusive. Boa parte dos veículos leiloados devem abastecer esse mercado.

 

Restauração

Outra moda, apesar do preço da gasolina e o derradeiro fim dos combustíveis fósseis é a restauração de veículos. É quando o carro velho recebe o status de “antigo”. Há várias oficinas migrando na modalidade.

 

Lá vem o frio

Teremos dias mais frescos pela frente e com um pouquinho de chuva; o famoso ar da preguiça, de tirar uma soneca mais prolongada depois do almoço; do tipo emendar até de noite. Boa quinta-feira!

 

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