Coluna do Corvo

Lá vem pesquisas

Ao que se sabe, há pelo menos três levantamentos em curso e de institutos diferentes. Logo esses apontamentos chegarão ao conhecimento da população; um pelo menos deve ser divulgado. Não vamos colocar aqui, a credibilidade das empresas especializadas em jogo, mas numa coisa é certa: é cedo para avaliar o comportamento eleitoral, uma vez que a cidade mal assimilou quem são de fato os candidatos, os vices e o potencial de largada de cada coligação.

 

Como são as pesquisas?

Hoje é possível saber se a apuração de dados é coisa séria e qual a nota dos responsáveis. Há avaliações e órgãos que se dedicam em classificar os institutos. Como se sabe, infelizmente, pesquisas fakes fazem parte da manobra de muitos candidatos, e, mesmo o trabalho sendo sério, é fonte de desconfiança dos adversários. Obviamente os números sempre são de interesse dos leitores, mas os veículos precisam se precaver, para não servirem de massa de manobra.

 

Referências

Os dados de pesquisas publicados em Foz são recentes, mas não atendem mais a realidade. É possível que de certa forma, os números acompanhem os nomes que já faziam parte dos levantamentos, mas com o cenário praticamente definitivo, há que se ter cuidado. No mais, sabemos que algumas coligações encomendaram materiais de orientação e não devem divulgar os dados. Eles serviriam de combustível para os adversários.

 

União

Embora os chutes nas canelas, dedos nos olhos, mordidas nas orelhas, puxões de cabelo e beliscões, atitudes normais dos nossos afoitos candidatos, o correto seria agirem como em mundo civilizado e escolherem juntos um instituto sério e cotizarem o pagamento. Economizariam um bom dinheiro. Mas uma atitude assim é utópica em ternos de Brasil e todo o folclore que molda o traquejo eleitoral, ou eleitoreiro. Mas não é uma ideia ruim. O que falta é coragem.

 

Falação

Os candidatos falam tanto em novas práticas administrativas, seriedade, transparência, evolução e bem que poderiam aplicar um pouco isso no comportamento de campanha, oferecendo segurança ao eleitor, por meio da cordialidade. O povo gosta de encrenca e bagunça, mas o respeito mútuo também agrada e pode ser um diferencial de escolha. As pessoas estão cansadas das mesmices. Vamos ficar de olho em quem vai espertar primeiro.

 

Muito dinheiro?

Dizem que Foz abarcará campanhas milionárias nos próximos meses e que a eleição ajudará a circular a grana, movimentando o comércio, restaurantes, supermercados e afins. Será? Difícil de acreditar, porque olhando a lista de candidatos, quem não é mão de vaca é duro, sem grana e recursos para despejar tanto dinheiro assim em cabos eleitorais e divulgação. Quem anda frequentando os diretórios acreditando que vai ganhar algum já esboça aborrecimento e decepção. Um conhecido cabo eleitoral profissional bateu à porta de um candidato pensando em pedir algum e, por pouco não levou uma mordida, do tipo rifa de um Opala para levantar dinheiro.

 

Interpretações

Segundo a opinião de um advogado, as eleições estão sob o severo olhar dos juízes eleitorais. Em verdade, são três juízas e os abusos não terão moleza. Considerando que a fiscalização será enorme, porque todas coligações, mantém advogados olhando as irregularidades dos adversários, os cartórios terão muito trabalho. Um passarinho avisou que os candidatos terão dificuldades em bater no peito sobre o que fizeram em matéria de obras públicas, o que em teoria seria proibido. Pesquisando, a legislação é um pouco vaga neste sentido, mas em todos os casos, dá-lhe projetos “futurescos” e soluções inimagináveis ou impraticáveis.

 

A lista

Os leitores continuam enviando listinhas de necessidades e há um pouco de tudo. Na área cultural o tal “Teatro Municipal” ainda encabeça a lista; depois o povo questiona se Foz terá ou não o tão anunciado e nunca construído Paço Municipal; os “Parques Lineares” estão sendo cobrados, a “Beira Foz”; a finalidade do “Bosque Guarani”, e, um Mercado Municipal. Outro? O do Barrageiro não é suficiente? É que na semana passada alguém disse que a iniciativa privada estaria se juntando para funcionar outro mercado no local conhecido como Centrão, uma vez que muita gente tria ficado de fora do processo de seleção na iniciativa que será inaugurada no segundo semestre.

Social

As listas de reivindicações também abordam mobilidade, segurança, as áreas sociais e claro, Educação e Saúde. O novo prefeito terá muito trabalho para atender a fila de cobranças e se explicar sobre os prazos. Depois dos 100 dias de governo a população contará o tempo como fosse um ano e acabou-se a moleza. Prefeitos assumem em janeiro e em abril, maio, já começarão a apanhar.

 

Andança

Neste final de semana teremos uma pequena amostra de como os nossos valorosos candidatos estão se preparando para as campanhas. Segundo os nossos espiões, há um em cada coligação, haverá mais reunião do que outra coisa.

 

Lançamentos

Os coordenadores das campanhas estão estudando o que seria o “início”, a “largada” da empreitada eleitoral. Uns pensam em carreata, outros em caminhada pela Avenida Brasil, mas tem gente pensando até em encomendar missa campal, para abençoar a aventura. Será que algum padre se dispõe a isso? Bom, ao que parece um pastor já teria se prontificado. Também lidaremos com isso, a disputa entre evangélicos e católicos.

 

Festa eleitoral

A democracia tem disso, que marcar pela força dos partidos, ideologias e suas cores. Não demora teremos a cidade toda embandeirada, repleta de pôsteres e materiais de campanha dos candidatos. Tomara se lembrem de limparem tudo depois, porque não é raro ver muros ainda pintados com nomes de candidatos do século passado!

 

Segurança

Ao que parece a onda de furtos anda um horror. Muita gente sai para ir ao mercado e quando retorna, não encontra mais o aparelho de televisão, eletrodomésticos, computadores e até sistemas de monitoramento são surrupiados, tamanha a agilidade dos ladrões. E há um problema sério: a desconfiança. Os grupos de bairros emitem alertas muitas vezes precipitados e trabalhadores acabam pagando o pato. Basta um cidadão passar caminhando, procurando um endereço que as câmeras interpretam de outro jeito; aí chamam a polícia, é uma neura que só. É preciso calma.

 

Dia dos pais

O comércio faz de tudo para impulsionar a data e isso faz parte da sobrevivência; é bonito ver os filhos se preocuparem em agradar os paizões. O problema é que a data chega a ser constrangedora para quem não possui recursos e, comprar um presentinho. Isso não deve ser motivo de preocupação. Quem não tem mais um pai por perto, sabe a falta que faz e ficaria imensamente feliz e pelo menos em poder dar um telefonema ou um abraço. O coração bate forte em dias assim. Logo, valorize o seu amado papai porque, na ordem natural das coisas, ele inevitavelmente se despedirá e o Dia dos Pais se chamará saudade.

 

Foz glacial

Se depender dos anúncios viveremos um clima de Polo Sul nos próximos dias. Há artigos explicando as mudanças climáticas de uma maneira, que não será difícil pensar em Olimpíadas de Inverno num futuro próximo. Ontem mesmo, um grupo de amigos fez um convite para ver a neve cair na divisa com Santa Catarina. Já tem gente até montando barraca em Palmas e São Joaquim. Um bom fim de semana a todos!

 

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