Coluna do Corvo
O buracão negro
Perdemos tempo com coisas pequenas, guerrinhas inexplicáveis, diferenças até promíscuas se comparadas à existência, e, em alguns lugares na nossa galáxia há buracos negros com a massa terrivelmente maior que o Sol engolindo tudo o que encontram pela frente, imagina?
E como seria?
Para início de conversa, as chances de uma barbaridade dessas acontecer, do planeta Terra ser engolido por um buraco negro, são quase inexistentes, mas não impossíveis. Seria um evento catastrófico, sob o ponto de vista astronômico. Haveria tanta energia liberada que não haveria tempo de piscar o olho. Pluf! O derretimento seria imediato! Bom, não dá nem para pensar uma aberração assim.
Bebê ressuscitada
Que situação hein? A medicina precisará se explicar. Tomara a jovenzinha dê a volta, porque a sua luta pela vida já emociona muita gente. Duro é imaginar o sofrimento, caso acordasse depois de sepultada? Pobrezinha! O fato é que o estado de morte aparente intriga a medicina. Não poderiam encontrar um nome melhor: Milagros de Jesus!
Carros voadores
Uma empresa indiana diz procurar terrenos em Foz do Iguaçu para a instalação de uma fábrica de carros voadores. Um corretor que conversou com o executivo da tal holding não ficou muito impressionado. “O sapato dele era bem surrado e as calças desbotadas”, disse. Se olharem para as roupas de gente como Elon Musk, ou como se vestia o Steve Jobs, ninguém daria nada. Esses nerds estão cada vez mais relaxados.
Em Foz?
Qual seria a razão de indianos montarem fábricas na América, quando as multinacionais estão todas se mudando para a Índia, China e essas partes do mundo? Tomara Foz tenha esse charme inebriante de aportar investimentos. Certamente um empreendimento assim não vai encaixar no distrito industrial.
Política bem relacionada
Não é somente o Paulo Mac quem recebe ligações do ex e do atual presidente! O General Silva e Luna também, segundo uma fonte. Ele conversa com o Bolsonaro, pois pertence ao mesmo partido, o PL, isso não é uma surpresa. Surpreendente é saber que o “mão de vaca” do Donald Trump teria gastado um interurbano internacional para desejar sorte na empreitada. E não fica por isso. Joe Biden ficou sabendo e também resolveu ligar!
Forças em ação
Aconteceu mais uma reunião do PDT com os partidos pertencentes ao campo democrático. Foi na residência do engenheiro Edson Stumpf. Participaram (pela ordem além do anfitrião) o Aírton José, Fernando Duso, Aref Osman, Dilto Vitorassi, Luís Andrade e Raby khalil. Detalhe, estão bem em frente a uma belíssima escultura do Manfred, um importante artista plástico curitibano.
PT dividido
A nota e a foto (acima), estão em acordo com um ruído que anda assustando algumas pessoas; é mais ou menos como broca de dentista. Diante dos mais recentes desentendimentos, uma parte do PT apoiaria o projeto do PV, construído por Yasmin Hachem e Nilton Bobato e a outra, se aproxima do PDT, onde a figura do vereador Kalito Stoekel estaria sendo cuidadosamente talhada. Lapidação seria a palavra mais adequada. O que resta saber é em qual opção encaixarão a legenda, porque ela não pode ser fatiada ao meio.
A imaginação está solta
Ontem alguém fez um desenho ousado do mapa eleitoral. A conversa começou chata, cansativa, e por pouco o dedo não foi parar no sinal de desligar o aparelho. Por respeito o recurso foi escutar. Dentre outras, a pessoa disse que haverá uma distribuição parelha de forças políticas e diante disso, contando com o tempo de TV, o resultado é inesperado. Faltou o “gênio” lembrar que tempo de televisão + rádio e bolso vazio, não resulta em eleição. Sem inteligência, profissionais competentes, gente pensando dia e noite as variantes, o candidato não emplaca e nem com reza braba.
União sem conversas
O José Elias precisou “se virar nos 30” para desmentir uma suposta conversa do seu partido com os tucanos, pela candidatura de Sâmis da Silva, como foi publicado aqui. Mas acrescentando, o União Brasil não estaria alinhavando conversas de tipo algum, com qualquer outra agremiação partidária. Dizerem que não se falam, entre partidos, isso é para boi dormir, o caso é que parece mesmo não existir sinalização de apoio. Onde o Sâmis foi buscar isso? “Acho que ele confundiu o nome do partido”, soltou um apoiador.
Não duvidem
Basta olhar as redes sociais e entender que Sâmis se movimenta aos quatro ventos, e, deve sim, conversar com gente de todos os partidos, pois isso é a genética política, igual a lagartixa trepa nas paredes. O que pode acontecer é que alguém do União Brasil andar prometendo o que não poderá entregar, o que é muito normal em situações pré-eleitorais. Ai se o Zé Elias descobre?
O é jogo cirúrgico.
Da mesma maneira que Ratinho Jr. faz o jogo, os adversários também sabem jogar. As articulações avançam e moldam-se situações nebulosas; condições podem complicar um pouco os planos do governador.
Terra tremendo no Palácio?
Há quem sinta um leve tremor pelas bandas do Palácio Iguaçu. O governador Ratinho e um de seus mais proeminentes oráculos, ninguém menos que Ricardo Barros já não se engoliam muito bem e parece que os pratos estão quebrando. Os reflexos podem surgir nas grandes cidades paranaenses, até mesmo em Foz do Iguaçu.
Tem explicação
A correnteza eleitoral teria acirrado os desentendimentos, afinal, todo mundo acaba acreditando que o Ratinho quer capitalizar só para ele. E os outros? O governador e o Ricardo Barros estão do outro lado do mundo, viajando juntos e separados e muita gente espera que na temporada indiana encontrem uma especiaria que acalme os ânimos. Chá é o que não falta na Índia.
Não demora…
… para entender o tabuleiro e como as peças se movem, basta ficar de olho nos territórios ocupados pelo PT, do tipo Itaipu. Se a intolerância entre os maiorais do governo desandar, isso indiretamente afetará relações institucionais em todos os cantos. Eleição faz uma bagunça hein?
Verdade verdadeira
Então, se essa encrenca não for de mentirinha, Ricardo Barros pode até se afastar do governo e se entregar nos braços da eleição, apoiando com força os candidatos do seu partido, abrindo mais o jogo para as alianças. Cada um vai remar a sua canoa.
Sucessão
São vários os nomes na lista sucessória de Ratinho Jr. em 2026, mas Ricardo Barros é um dos que aparecem no topo da lista. Dizem que ele não é muito chegado em arriscar voos assim. Se manter no Congresso Nacional, leia-se, na Câmara, é mais fácil de arranjar espaço como ministro. Ele assumiu secretaria no governo estadual para marcar o território e se der, melhorar a base.
Confortável
Enquanto boa parte dos vices estão de olho em Paulo Mac Donald e Sâmis da Silva, o General Silva e Luna sente-se à vontade para escolher quem bem considerar ideal para o cargo, sem os joguinhos de combinações. O homem sabe o que quer e deve cuidar para a escolha não contaminar a sua biografia. O que os políticos não atentam é de como a população pensa, ao ficar de cara com tantas negociações por vices, composições de chapas e partidos? Claro, imaginam o que será o governo.