Coluna do Corvo
Carreatas, comício e santinhos…
Valha-me, os nossos valorosos candidatos bem que poderiam nos poupar desses artifícios. Uma barbaridade! Muita gente não vota em quem faz campanha emporcalhando a cidade, dos papéis entupindo galerias, poluição visual, baderna com autofalantes, som acima do volume e queima de combustível com carreata, além do mais incomodando o trânsito.
Análises & Análises
Prezado colunista gostaria de lhe cumprimentar pela ponderação e análise isenta, diria exata até com o ambiente, e com humor e desprendimento o que facilita a leitura. Mas veja, como você mesmo escreve é cedo e o bicho só vai mesmo pegar depois dos nomes efetivados e as candidaturas lançadas. Penso que nunca, na história, o cidadão pensou tanto em escolher um prefeito. Será de fato um momento ímpar.
Ronaldo B. Natan de Salles
Cidadão cuidadoso
Isso em partes, essa atenção eleitoral, se deve ao processo de polarização, quando o cidadão se viu discutindo mais política e se forçando em analisar o ambiente. Dois anos depois, com os ânimos mais amainados e o retrato da sucessão presidencial, as divisões ideológicas se mantém, porém, a população tenta separar as virtudes e defeitos dos governos de Bolsonaro e Lula, misturando com os discursos dos pré-candidatos às prefeituras. Veja que em todo o Brasil os políticos tentam a todo o custo caminhar em fio de navalha, agradando a direita, com a preocupação de não desagradar a esquerda. Em Foz isso é nítido. O leitor está correto, ainda é cedo e as maiores emoções acontecerão nos próximos dias.
União e separação
Alguém escreveu para este colunista e, mais uma vez, pediu para não ter o nome revelado: “os políticos deveriam pensar e resolver o quanto antes a pendenga, separando a cidade em apenas dois grupos, mais ou menos como acontece nos EUA. Isso anteciparia e muito a discussão, uma vez que pode acontecer o segundo turno”. Pois a mensagem nos põe a pensar.
Aqui e lá
É difícil imaginar o Brasil sem o pluripartidarismo e esse rebuliço de ideias. Como os telejornais dão mais espaço para a eleição norte-americana, devido ao atentado contra Donald Trump, o povo fica elucubrando essas ideias distantes da nossa realidade. Queiram ou não, a política precisa ser discutida e não se pode pensar em “antecipar” isso, atropelar ou passar por cima. O direito de discutir o futuro, analisando responsabilidades e necessidades é uma dádiva que não pode ser desprezada. Que venham os partidos, os candidatos, o primeiro e segundo turno. O que mais importa é olhar para o futuro e decidir quem possui mais qualidade para encará-lo.
A Foz depois das eleições
Os pré-candidatos afiam os discursos, tentam formular e reformular ideias, porque muito se repete, voltam a falar em teatro, nova sede da prefeitura, mobilidade, e, se esquecem que terão muita coisa na mão. Quem assumir a prefeitura receberá uma cidade praticamente revitalizada, com BR 469 duplicada, outra ponte com o Paraguai operando, uma Perimetral Leste, JK em obras de adaptação, e, mesmo assim, há a permanente necessidade de inovação. Como fica a Beira Foz? O que farão pelos bairros? Como darão o trato sustentável, por meio dos tão esperados Parques Lineares, que não saíram do papel? E o problema das habitações? E a expansão habitacional, se vertical ou horizontal? Nossa, quem assumir terá que atender o que possivelmente, jamais, outro prefeito encarou. Por essas e outras a população precisa escolher bem entre os futuros candidatos.
Período “pré”
Revirando o passado, em tempo algum “pré-candidatos” tiveram tanto espaço em ano eleitoral. Isso é extremamente positivo para o eleitorado, em conseguir acompanhar a cabeça de tanta gente disposta a encarar o rojão conhecido como “prefeitura”. Será que essa gente toda tem consciência da tarefa?
Desde quando?
Que coisa mais medonha? Foi o Trump levar o tiro de raspão que até as fábricas de brinquedos estão lançando orelhas com buracos e sangue escorrendo? Quem diria, o curativo lança até moda, com pessoas colocando esparadrapo na orelha. Serás que isso aguenta até o Carnaval?
O que é pior?
O governo Lula em sua versão consegue a façanha de reduzir o número de assassinatos e roubos, mas há um aumento em estelionato e estupro. Que situação? No entanto, no número de abatidos pelas polícias triplicou desde 2013. Taí um farto material de estudo para antropólogos e sociólogos. Entender o Brasil não é uma tarefa simples.
Europa sem turistas
Há uma onda contra visitantes e turistas em vários países europeus e as razões são as mais diversas. Independentemente do fenômeno, e, a sua complexidade, o Brasil deveria tirar proveito da situação e atrair o povo até o “novo mundo”, ou organizar a distribuição regional dos brasileiros que querem visitar países como a Itália, França, Inglaterra… não demora os turistas serão hostilizados, para o desespero dos hoteleiros e donos de bares e restaurantes.
Em Foz
Pelo visto as condições climáticas não afastam os nossos visitantes em épocas de temporada. Isso se mede pelo trânsito em trechos até complicados, como a BR 469 e o acesso à Argentina. Mas há uma variante: os shoppings estão lotados quase o dia todo. Isso advém, em partes, ao sucesso das lojas francas. Ontem a praça de alimentação do shopping Catuaí Palladium estava superlotada, com filas em todos os pontos de vendas de alimentos. Mas com habilidade o atendimento dava conta da demanda. Outro atrativo é a queima de estoque, com até 70% de descontos.
Recape maledeto
Em dias de temporada, com o trânsito sufocado no eixo-turístico, a prefeitura inventa de recapar a Avenida das Cataratas, na Vila Yolanda, em pleno horário de rush. O que se via e ouvia era confusão e palavrões dos motoristas. E pior, os serviços estavam sendo realizados em pontos diferentes e ao mesmo tempo. O trânsito afunilava várias vezes, com as filas chegando ao Boicy. Será que não poderiam escolher um horário mais tranquilo?
Estratégia
Com um pouco de organização não haveria transtornos, bastaria desviar o fluxo para as vias paralelas, utilizando os prestativos guardas municipais na orientação dos motoristas. Isso por si, resolveria a dor de cabeça dos cidadãos e visitantes. Quem conhece a cidade se vira, escapa, desvia, mas turistas não possuem esse senso de orientação e, sofrem.
Hospital da Unimed
As pessoas ficam perguntando onde fica, como é que faz para chegar até lá e essas dúvidas que são muito fáceis de esclarecer fazendo o percurso até a nova unidade. A Unimed inclusive investiu em publicidade para avisar os conveniados e quem costuma procurar o atendimento particular. No começo pode parecer estranho, mas há inúmeras facilidades, como escapar do trânsito do centro da cidade, falta de estacionamento e outras inconveniências. Além do mais, cidades expandem e a população precisa compreender o avanço. É simples, basta acessar a Avenida República Argentina e seguir em frente. Com a Perimetral Leste, os moradores da área Sul serão inclusive muito beneficiados. Segundo se sabe, muitas empresas e prestadores de serviço se mudarão para locais mais afastados, como é o Bairro do Futuro, que agora está no presente.
Representantes de Foz
No trânsito ente Foz e Curitiba, o empresário Deoclécio Duarte ao lado ex-prefeito e ex-deputado Tércio Albuquerque, visitam o represente de Foz na Alep, deputado estadual Matheus Vermelho. Na pauta muitas soluções para Foz nos anos vindouros.