Coluna do Corvo
Na orelha
Passado o susto e evitada a tragédia há quem já trate o assunto com humor, sobretudo porque entre mortos e feridos sobrou para o homicida, o franco atirador que aparentemente fez uma única molecagem em toda a vida, a derradeira aventura que ferrou a família, marcada para sempre nos Estados Unidos. Lá o povo jamais esquece. Mas até Donald Trump já anda brincando com a situação, usando um band-aid na parte ferida do corpo. Ele não iria perder a oportunidade.
Inspiração
Tomara esse humor não seja encarado como criatividade para uns e outros, elevadas as possibilidades de eleição de Trump depois de perfurar a orelha com uma bala de AR 15. Não dá nem para pensar em brincar com coisa assim, do tipo arrumar um exímio atirador para simular atentado. Vai que o vento sopra mais forte? Ou alguém acredita que não há gente insinuando nas redes sociais que tudo não passou de uma armação? Mas que bobagem, quem iria entregar a vida para criar uma situação assim? Foi um desses impulsos inexplicáveis, de gente com a cabeça fraca em país belicista.
Qual parte do corpo?
Se fosse para escolher um lugar para levar um tiro encenado, os políticos brasileiros não topariam nem com espingarda de chumbinho. E no máximo, escolheriam um dos dedinhos do pé e olha lá. O caso é que isso não vale a pena e possivelmente nem renda voto, uma vez que a política anda tão por baixo, que o povo nem daria muita importância. Em alguns casos comemorariam. Tiros, facadas e essas coisas não causam mais comoção no Brasil. O melhor é batalhar o voto, tentar vencer sem esses artifícios e tratar da política com altivez e seriedade. Já bastam os confrontos e doidices do passado. Foz do Iguaçu que o diga. A polarização e a insensatez, elevou a cidade ao pior dos patamares, com o assassinato de Marcelo Arruda. E nada de julgarem o Jorge Guaranho.
Política em Foz
O União Brasil realizará convenção neste final de semana. O partido se antecipa e deve surpreender dizem, lançando candidatura independente, sem somar com outras frentes, como andam especulando. Está informação pode ser interpretada como prematura, até porque há tempo para pensar. Mas é o que alguns partidários argumentam.
Na convenção
Segundo o edital, o ato acontecerá dia 20, sábado, na Câmara Municipal com início marcado para às 9h até o meio dia, um tempo curto, mas suficiente, “uma vez que tudo já foi bem discutido e organizado”, revelou um filiado que pediu para não ter o nome revelado.
Tudo resolvido
Bom, o resultado parece sacramentado e o ponto alto deve ser o sorteio dos números dos vereadores, afinal há muita gente ligada em mística de numerologia. Mas os partidos sempre dão um jeito de escolher combinações fáceis para a memorização dos eleitores. É muito esperada a revelação do vice, e vários nomes estão em voga, como Camilo Rorato, Vilmar Andreola e até a esposa Nancy Rafagnin Andreola.
Os outros
Pelo menos quatro frentes partidárias trabalharão as convenções nos últimos dias de julho e tentarão a todo o custo esconder as intenções ao limite do prazo. Muita gente passou a atuar com “boca pequena”, sem deixar vazar os segredos, porque eles são muito esperados pelos adversários. Ficou até um pouco chato ouvir os pré-candidatos em entrevistas; eles rodeiam, rodeiam e não abrem muito o jogo.
Sem dificuldades
Quem parece trabalhar com as cartas na mesa é o General Silva e Luna. Se bem que para ele é uma tarefa sem mistérios, porque transita na direitona e não precisa abrir muito espaço para novas negociações. “Teremos muito apoio de filiados descontentes em seus partidos, o que agradecemos”, disse um correligionário.
Paulo e as costuras
Segundo revelaram e este colunista, Paulo Mac também não faz segredos. Segundo dizem ele está satisfeito com os arranjos já realizados e estaria trabalhando no desenho de campanha. Esteve uns dias em Curitiba para tratar de vários assuntos e antes que especulem, tudo muito longe do campo judicial. Se diz tranquilo nesses aspectos e os advogados confirmam.
Lá vem pesquisa
Ao que sabemos, duas pesquisas devem sacudir o ambiente até o final do mês. São realizadas por institutos credíveis e com liberação para a divulgação, devido o registro no T.R.E. Há outros dois levantamentos programados para agosto.
Abordagem
Prezado colunista, peço que as autoridades tomem conhecimento de uma situação. Como todos sabem e imaginam, o trânsito anda meio complicado no encontro da BR 469 com Avenida das Cataratas, onde está o Hotel Carimã. Pois bem, não bastasse isso, um grupo de rapazes estacionam motos lá e ficam abordando os turistas, para leva-los aos hotéis, restaurantes e até atrativos. Não sei se o serviço é regulamentado, mas o fato é que anda causando transtornos no trânsito. Fazem uma bagunça, para falar a verdade. Isso no mínimo mereceria uma fiscalização.
Anadir V. C. Peçanha
É verdade
Em épocas de temporada, a fila é enorme e vai do Hotel Carimã ao Golf Clube, especialmente nos horários de pico. Isso, juntando as obras dos dois lados da pista, causa grande transtorno aos motoristas, em especial aos que tentam levar ou trazer pessoas do aeroporto. Segundo vários relatos, cinco ou seis motos abordam os veículos, que estacionam em locais críticos. Os contornos são muito utilizados por veículos pesados. Estranhamente, nunca se vê viaturas da polícia por lá.
Moralização
A iniciativa do deputado estadual Matheus Vermelho pode proporcionar um avanço na geração de empregos no setor de transporte de visitantes e turistas, bem como de iguaçuenses que visitam as cidades da região. A leitora Márcia V. C. Baptista escreveu: “É com satisfação que vejo os nossos representantes trabalhando em temas tão sensíveis, porque o Turismo regional está crescendo e se as condições de transportes melhorarem, muitas empresas locais poderão começar a organizar o atendimento. Mas eu gostaria também de lembrar, que ao passo dessa iniciativa, é preciso acompanhar a picaretagem que há em Foz, com veículos de aplicativos levando turistas para todos os locais, sem os mínimos requisitos”.
Oportunismo
Uma cidade como Foz precisa criar protocolos e eles devem ser respeitas e fiscalizados (como escrevemos em nota anterior). Uma empresa atuante no ramo do Turismo precisa modernização, tecnologia, certificados, pessoal especializado, motoristas, guias capacitados e isso demanda responsabilidade e investimentos, que são frequentemente fiscalizados pelos órgãos públicos. No entanto, veículos particulares se aventuram na prestação do serviço, causando enorme prejuízo a quem de fato se propõe em atender os visitantes. Fiscalizar é a saída. Todos perdem com os oportunistas de plantão.
Cadeia predatória
Muitas empresas fecham os olhos, porque recebem clientes e hóspedes. Mas se prestigiassem as empresas formais, ajudariam e muito na distribuição do lucro e da renda no setor. Sabe-se de restaurantes que quebraram diante de cobranças de propinas e boicotes caso não se subordinassem à alguns grupos.