Coluna do Corvo
Periscópio
Para analisar os movimentos da política iguaçuense é preciso uma ginástica de inverno, do tipo colocar a cabeça para fora da toca e com imenso cuidado, sobretudo para não errar. Os movimentos são muito rápidos, com acertos e desacertos a todo momento. Há quem durma vice e acorde achando que foi um sonho, porque a situação amanhece alterada.
Quinzena decisiva
Tudo, para variar, deve acontecer aos 45 minutos do segundo tempo, lembrando que a política precisa estar em acordo com as Leis, e, as coisas serão resolvidas no tempo regulamentar; sem chances de acréscimos ou prorrogações. Os partidos vão se encaixando nas frentes, mais ou menos como os analistas haviam previsto, o caso é a solução para a escolha de vices e as listas definitivas de candidatos ao Legislativo.
Apostas
A “BAB”, ou Bolsa de Apostas dos Botecos é encabeçada por seis candidaturas ao primeiro turno em Foz. Mas o número de “quatro” está encostando. Para isso precisaria acontecer duas desistências; dá-lhe negociações!
O que apostam?
A posta de boteco em geral é caixa de cerveja e garrafa de uísque. Mas uma coisa é certa: nunca se discutiu tanto a política e de maneira amistosa, em ambientes públicos. Os proprietários temiam quem os comensais se comportassem com raiva e ódio, como na eleição municipal, mas até o momento a conversa é boa, quase fiada, a conta que não é.
No Turismo
O deputado Matheus Vermelho recomenda ao governador Ratinho Junior uma revisão o decreto nº 1821, de 2000. O instrumento versa sobre o transporte rodoviário intermunicipal. O texto pede análise para que cooperados das cooperativas de turismo obtenham certificação do DER/PR e DNIT e do Foztrans, na tarefa dos deslocamentos entre cidades, sem dúvidas, o que fortaleceria o turismo regional. Várias cidades já efetuaram mudanças, a começar no atendimento de transfers onde há aeroportos metropolitanos.
Lá nas Cataratas…
…houve uma súbita troca de comando e acreditem, foi uma escolha das mais positivas e acertadas em favor do segmento e também da Concessionária Urbia Cataratas. O novo CEO é Mario Macedo Junior, com uma experiência bem maior que três décadas em gestão de projetos de infraestrutura pública e privada na América Latina. É engenheiro, com especializações na Columbia Business School, IE Business School e FAE Business School, e atuou como Country Manager do Consórcio CRT no Peru. Conhece muito do assunto e se destaca pelo relacionamento amável, educado, cortês e profissional com os colegas! Seja bem-vindo!
Missão
Bem além do relacionamento com os colaboradores, Mário Macedo tem pela frente todo um projeto de revitalização e obras de melhorias no Parque, muito aguardadas pela sociedade e quem opera o atrativo. O homem conhece muito do assunto “sustentabilidade”. O PNI, no tocante aos projetos de visitação, está em excelentes mãos.
O atentado
Até quem não gosta de Donald Trump sentiu comoção com a absurda tentativa de assassinato, o que por milímetros não aconteceu. Como pode, na disputa do cargo mais poderoso do planeta, um jovem de 20 anos, conseguiu trepar num telhado com um alvo limpo pela frente? Se fosse um sniper com experiência Trump não teria sobrevivido. Agora questionam as razões do também “republicano” Thomas Matthew Crooks ter sido abatido.
Se não fosse
Ele possuía um fuzil AR-15, segundo dizem, sua finalidade é diversa, não utilizada por atiradores de elite. A arma foi comprada legalmente pelos familiares, porque nos EUA, dependendo o local, compra-se objetos assim sem maiores problemas; basta a identidade. Trump, inclusive, é um defensor da população armada. Se não fosse “eliminado”, a esta altura o atirador teria revelado as intenções. O caso é que o serviço secreto não fica de brincadeira.
E agora?
Se os democratas encontravam dificuldades de emplacar Joe Biden frente ao ex-presidente republicano, agora a tarefa tornou-se dificílima. Até adversários antigos estão mudando de lado. Dizem que Trump pode mandar fazer o terno. Eis que surge mais uma foto icônica no álbum norte-americano e mundial, ela foi produzida por Evan Vucci, capa da Time no “X”, conforme ilustração.
Atentados
O povo se espelha na expressão democrática norte-americana, mas ser presidente lá exige coragem e esquemas mirabolantes de segurança. Não foram poucos os atentados e nem assassinatos de ex-presidentes no curso da história e diante de motivações das mais diversas, da abolição da escravatura aos mafiosos.
Enquanto isso…
O pensamento internacional de direita tira proveito do atentado contra Trump, como fosse ele uma figura inspiradora, devido a postura protecionista e tentativa frustrada de permanecer no poder. Mas Donald Trump é um político de direita? O pensamento dele pode até ser, mas nos Estados Unidos essas situações são bem diferentes do que muitos imaginam. Lá praticamente não existe esquerda e muito menos direita, e sim o pensamento republicano e democrata. Ideologias paralelas não passam perto dos resultados eleitorais. A luta é pela defesa do modo de vida dos estadunidenses e garantir o desejo da maioria, se progressista ou conservadora, o resto é picuinha. Eles se dividem nas discussões eleitorais, mas se unem quando o país é ameaçado; em situações assim posição é quase uma traição.
Como é para o Brasil?
Norte-americanos e brasileiros sempre se deram bem no campo comercial, um manobrando a balança no Norte e o outro no Sul, independentemente a alternação de poder. Segundo os analistas, Trump protegeu muitos setores que afetaram as exportações brasileiras, no entanto, a sua política acabou criando a abertura de novos mercados para o nosso país, sem que ele interferisse nas negociações, ou seja, não demonstrou ciúme.
Pose autocrática
O Brasil, por exemplo, melhorou as transações com a China e outros países. Vamos lembrar, que mesmo com aquele jeitão de João Bafo de Onça, Donald Trump fez as pazes com o mundo, conversava com Vladimir Putin, chegando a apertar a mão do norte-coreano Kim Jong-um; dizem que segurava a sede belicista de gente como Benjamin Netanyahu. O mundo não viveu tantos conflitos enquanto Trump esteve no poder. É preciso olhar para isso. O governo de Biden foi relativamente bom para a economia americana, mas um quase desastre diplomático, ou seja, pouco se importou com o resto do mundo. Apenas para esclarecimento, tudo o que é escrito aqui é fruto de pesquisa e na opinião dos analistas.
Remontando recordações
Há sempre um momento em que fazemos uma revisão no passado e nos perguntamos onde andam as pessoas que de alguma forma fizeram parte da jornada. É chato, porém inevitável, quando isso acontece em razão de momentos tristes e o Felipe Gonzales se viu na obrigação de abrir o livro dos bons tempos e nos trouxe uma foto com o grande Leocadio Duarte, uma figura e tanto, muito importante nas raízes do setor de Turismo.
Um adeus ao amigo
Leocadio faleceu neste domingo e aos que não o conheceram, basta lembrar que foi o fundador da Leocadio Turismo, Frontur, sócio da Guarani Turismo, além de gerente do Hotel San Martin, em épocas da gestão Mattos Leão, nos remontando também as lembranças da participação do também saudoso Jucundino Furtado. Nossos sentimentos dos mais profundos pesares aos familiares do Leocadio.
Cadê o Sol?
Esperava-se que fosse dar as caras no domingo, mas o sereno, o dia todos e a chuvinha fina não deu trégua. O amanhecer da segunda-feira frustrou os planos das donas de casa, em pelo menos tentar secar as roupas, depois de quase 15 dias de céu cinzento. Até o fechamento da coluna o clima ainda estava um tanto carrancudo, mas reforçando as rezas, pode ser que clareie nos próximos dias!