Coluna do Corvo

Calmaria

A política local parece um mar sem ondas, com as águas paradas e sem ventos, mas isso deve mudar em breve. Há quem garanta que a Federação Brasil Esperança, com PT, PV e PCdoB não conseguirá unir o PSDB com o PSB. Parece existir uma pedra enorme no caminho entre Sâmis da Silva e Aírton José. A frente seria um sonho de articulação de alguns petistas em Foz. A matemática diz que se isso acontecer teremos quatro pré-candidaturas, Paulo, General, Zé Elias e o nome da tal frentona. Na verdade, seriam seis as candidaturas, porque os laranjões de plantão insistem em participar.

 

E a população?

Bom, taí algo que somente será decifrado por meio de atualização das pesquisas. Parece que há um novo levantamento no forno e deverá ser divulgado no final do mês, raspando o período de convenções partidárias. O “x” do problema nos partidos é somar tempo de Tv, sem afrontar as correntes ideológicas.

 

Vale a pena ser um laranja?

Para os eleitores isso é uma espécie de fracasso no amadurecimento político, por isso essa gente que lança candidatura para ajudar uns, em detrimento de outros, recebe míseros votos. A novidade é que os “laranjas” não estão encontrando guarida e diante de uma situação dessas, sem grana para bancar a campanha, devem ficar na sombra; isso sim ajudaria e muito no engrandecimento do diálogo.

 

A barca segue o rumo

O que acontece pelo momento é um exercício de encontrar luz ao Sol e emparelhar os números, ou seja, as frentes partidárias se organizam em terrenos mais confortáveis. Enquanto isso as peças estão no tabuleiro, se mexendo como podem.

Deoclécio com o Ricardão

Muita gente chama o Ricardo Barros assim, pela importância no contexto político paranaense. Deoclécio Duarte, Tércio Albuquerque pai e o Tércio Filho, proeminente advogado em Curitiba, foram visitar o secretário de Estado da Indústria e Comércio. Conversaram um bom tempo e ao lado de um sugestivo tabuleiro com o jogo começado e com as peças escuras. Seria uma mensagem enigmática para quem frequenta o gabinete? Isso não vem ao caso, o que importa é ressaltar que o Avante de Foz literalmente “avança” no jogo e na composição com Paulo Mac Donald Ghisi.

 

Piolla em atividade

A fera está à solta e ao que parece, encarregado de estratégias e diálogo com a fauna política. Ele conversa com onças e ao mesmo tempo com capivaras, cotias e até raposas, dos predadores às presas. Faltava mesmo articulação. Vamos ver o resultado.

 

Seo Milei

Faz bastante tempo as rusgas ideológicas entre argentinos em brasileiros haviam desaparecido. Não passaram dos gramados de futebol. Mas foi o atual presidente argentino assumir e a boa e velha amizade entre as nações se vê ameaçada.

 

Mercosul

Os cidadãos argentinos estão mais do que preocupados com a ausência do seu líder na cúpula do Mercosul, um evento importante, sobretudo olhando para a tal “nova” globalização asiática, com os chineses fabricando até um Sol só para eles. Milei prefere militar a direita radical pela América Latina. É uma prerrogativa que lhe assiste, mas, e, como é que fica a amizade com os vizinhos, os acordos comerciais, as medidas protecionistas com os mercados mundiais? A Argentina é muito importante no contexto geopolítico e comercial.

 

Bolsonaro e as joias

Que situação hein? A PF intensifica as investigações e sem o segredo no processo, chove canivete no ex-presidente e, não demora, acabarão laçando novos alvos, do tipo nomes em preparação para as eleições de 2026. Bom, é apenas um dos processos em curso. Pelo visto Bolsonaro deverá se contentar em apenas “apoiar”, longe de disputar.

 

E o apoio?

É muito forte e consistente, haja o que houver. Bolsonaro surfa na onda da direita e parece difícil arranjarem um substituto. Isso só vai acontecer se houver êxito nas eleições de 2026. Aliás, a alternância é um problemão em governos nacionalistas, personificados nas figuras dos líderes. Olhando para as eleições, Bolsonaro deve lançar Michelle, Flávio e Eduardo ao Senado da República. Tarefa ousada.

 

Na França

E como é que pode? O fato é que os governos democráticos tremem de pavor da ultradireita e se juntam para mudar o curso dos acontecimentos. Foi o que mexeu com a cabeça dos franceses. No mais, o racismo, xenofobismo e outras manifestações derreteram o sonho de poder; o bocão se abre e tudo desmorona.

 

Biden e a teimosia

Os analistas internacionais dizem que Joe Biden está enganado. Ele aposta na rejeição de Donald Trump, criando algo que os brasileiros conhecem bem, “a escolha do menos pior”. Isso pode entregar a presidência para os Republicanos. Enquanto isso, os Democratas escolhem substituto, mesmo que Biden resista. Se bem que o problema deveria ser resolvido nas convenções. Taí uma lição para os brasileiros.

 

Aceitação total

A notícia do “batismo” oficial da Perimetral Leste, honrando o nome de Sérgio Lobato Machado, foi motivo de muita comemoração e comentários ao longo da última segunda-feira. “O iguaçuense precisa começar a adotar os nomes de ruas, avenidas e até mesmo das estradas; toda a vez que falarmos na Perimetral, devemos mencionar o seu nome, “Perimetral Sérgio Lobato”, escreveu Norma M. V. Baptista.

 

Placas

Foz carece de um sério problema, o sumiço das placas de ruas e a péssima qualidade dos materiais usados em referências de iniciativas públicas. Em primeira hipótese, em boa parte dos bairros, a prefeitura afixa a placa com o nome das ruas nos muros e paredes das casas, nas esquinas. Quando o proprietário faz manutenção ou pintura, é a primeira coisa que desaparece. Antigamente as placas comemorativas eram fundidas em ferro, o que dura uma eternidade. Hoje imprimem em serigrafia e com o calor, sol, chuva e vandalismo, se transformam em chapas lisas, os nomes dos homenageados simplesmente desaparecem. São vários os exemplos.

 

O frio

A semana está com ares glaciais em algumas regiões de Foz. As temperaturas nem são assim baixas, mas o chuvisco amplia a sensação térmica, como fosse menos zero. E a humidade é medonha. Será assim até o domingão ao que parece.

 

A lenha

Esses dias a publicação de uma notinha inofensiva sobre o uso da lenha mexeu com a cabeça de algumas pessoas. “Fogão a lenha é um veneno e o colunista não deveria incentivar o uso, ainda quando sabemos que as pessoas se utilizam de galhos caídos e madeiras de construção”. O pito é aceitável, mas como é que faz para mudar hábitos tão antigos? Para terem ideia, o mercadinho do bairro recebeu um carregamento de lenha e ele não durou dois dias. Muita gente ainda usa a madeira para aquecimento. Mas estão certos os críticos, é bom cuidar com o que será queimado.

 

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