Coluna do Corvo

As “cartas”

A gaveta de correspondências precisa ser esvaziada o quanto antes. Impressionante como essas situações são de alguma forma conservadoras. Antes as “cartinhas” eram deixadas na recepção do jornal e os leitores ficavam conferindo as edições até serem publicadas. Hoje as gavetas são eletrônicas, em verdade “pastas” nos computadores, divididas por assuntos e claro, devem encarar uma revisão básica, ainda mais em tempos pré-eleitorais. Mas creiam, ainda há quem se dedique em escrever algumas linhas e levar até a redação. Um bom início de semana a todos e os sinceros agradecimentos pelas correspondências.

 

Os Titãs

Prezado colunista adoro épocas eleitorais porque é quando começo a medir a inteligência dos candidatos. Mas aqui entre nós isso é um perigo. O marketing político é uma maquiagem inteligente e na prática isso pode resultar de outras maneiras. Por outro lado, não deve ser muito fácil a vida dos profissionais, porque além de toda a bagagem, precisam lidar com os candidatos, muitos dos quais com a cabeça feita. Mas veja, na atual empreitada há um pré-candidato em condições de coordenar diretamente a propaganda, trata-se de Aírton José, que a vida toda organizou a campanha dos outros.

Nivaldo H. B. Vieira

 

É cedo

As convenções ainda estão no caminho e o normal seria a contratação do pessoal da propaganda depois de escolherem os candidatos e amarrarem os apoios. Mas a ansiedade é grande e já tem gente trabalhando em Foz. O curioso é que sabemos que a mão de obra especializada em eleições não custa barato; é quando alguns profissionais são escolhidos a preço de ouro. Quanto ao Aírton, ele sabe que não terá tempo de ficar atrás de uma mesa editando os programas. Mas é muito conectado na área e deverá contar com a ajuda de muitos amigos conhecedores do batente. Os outros pré-candidatos estão se cercando de gente de qualidade. Isso pelo menos garantirá uma boa plástica de imagem, ao que se acredita.

 

Cadê o Piolla?

Já que o assunto é marketing, o povo na faculdade andou comentando as notas. Pessoalmente gostaria de uma informação: Qual será o papel do Gilmar Piolla nas eleições? Não devemos esquecer que de um jeito ou de outro, sempre se envolveu nas campanhas. Aliás, não sei ao certo em qual partido o jornalista está filiado, mas dependendo o lado que entrar, pode fazer uma diferença. Parece que há uma notícia no ar.

João P. S. Paiva

 

Piolla já está no jogo

Ele se desincompatibilizou do cargo e colocou o nome à disposição do PP para as eleições. É onde está filiado. É também ligado à Itaipu, e, digam o que quiserem, foi lá que colocou em prática muitos projetos em execução, dos viários, de infraestrutura, estratégias em favor dos atrativos e divulgação do destino, dentre outros. As pessoas costumam dizer que o segmento do Turismo se divide em dois períodos, antes e depois do Gilmar Piolla.

 

Cabeça boa

O que ele será ou fará é difícil antecipar, mas uma coisa é certa, seu partido e aliados contam com alguém muito competente na estratégia de campanha, no mínimo isso é bastante ruim para os adversários. Piolla conhece a cidade, as pessoas e comunga um excelente relacionamento com todos os setores, dos produtivos aos sociais. A esta altura o PP e aliados devem imaginar de que maneira ele será encaixado no contexto eleitoral.

 

Esforço monumental

Mas ainda abordando a qualidade profissional do povo do “MKT”, é preciso muita paciência para lidar com alguns pré-candidatos. Seria mais ou menos como tentarem colocar ordem em bloco de carnaval, coisa que não resulta. Eleição é o misto entre desfile de escola de samba e ato cívico, das baterias às fanfarras. Quem não souber lidar com isso, não vai adiante.

 

Paulo se justificando

No final de semana Paulo Mac apareceu nas redes sociais em dois momentos. Um, ao lado do Deoclécio Duarte e aliados, visitando localidades, como o caso da Capela Nossa Senhora da Paz, no jardim Itaipu e em outro, reclamando das maledicências que andam espalhando sobre as impossibilidades de assumir, caso se dê bem com os votos. Pois essa história já cansou, vai faz uma década que os iguaçuenses escutam a ladainha. Está na hora de virarem o disco.

 

De olho na pança

Alguém disse que o Paulo estava olhando o preço dos tênis de caminhada nas lojas especializadas em calçados. Experimentou um, outro e confidenciou à vendedora que vai começar a fazer exercícios e gastar pelo menos uma hora do dia sem usar o chinelão de borracha. Tá precisando mesmo, dá para ver que encolhe a pança e fica avermelhado toda a vez que posa para uma foto. É fato que precisa estar em dia para a maratona eleitoral. Dependendo a hora, os candidatos todos vão se encontrar em algumas das pistas de caminhada, ou nas lojas de calçados.

 

General na lida

De uns dias para cá o General Silva e Luna tem aparecido com mais intensidade nas redes sociais e por meio de uma figura bem trabalhada. As falas são mais pontuais e com jeito de estratégia. Diga-se, se fosse um jogo de basquete, alguém diria que ele faz marcação corpo-a-corpo com o Paulo.

 

Sâmis e o Dino

Por sua vez, Sâmis da Silva deu uma roupagem nova nas redes e com “papissauro” em destaque, ao lado. Dobrandino está inclusive muito atuante, mantendo contato em várias comunidades. Dizem que os filhos e dona Zenaide precisam esconder as chaves do carro, senão ele desaparece e só volta de noite, para tomar a sopa.

 

As contas

Várias “cartinhas” fazem um exercício até elaborado na projeção do número de candidatos oficiais, depois das convenções. O número redondo é considerado pela maioria é quatro candidaturas, casa uma orbitada por vários partidos. Mas segundo consta, não nos livraremos dos laranjas. Dois personagens conhecidos teimam em participar, sabendo que não possuem chances. Infelizmente é isso o que acontece. As pessoas medem a inteligência da cidade de duas maneiras: a quantidade de lombadas e o número de laranjas nas eleições.

 

Sérgio Lobato Machado!

É o nome da Perimetral Leste! O presidente Lula sancionou a Lei Nº 14.918, no último 05 de julho. No Art. 1º “fica denominado Perimetral Sérgio Lobato Machado o trecho rodoviário de 15 km (quinze quilômetros) de extensão que liga a rodovia BR-277 à ponte internacional da integração sobre o rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, no Município de Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná. A Lei entrou em vigor na data da publicação.

 

Justa homenagem

Lá pelos anos 80, quando Sérgio brigou pela construção da Ponte Tancredo Neves, até que fosse concluída, ele mesmo andava com um mapa da cidade onde havia riscado com giz de cera, o traçado da Perimetral. O desenho atual mudou um pouco, mas o detalhe é que Sérgio foi além, em seu sonho a vida seria duplicada e contava com um belo portal de entrada na BR 277, inclusive com um belo mirante na parte alta da região conhecida como Mata Verde, de onde se poderia entender toda a extensão da fronteira.

 

Visionário

Sérgio Lobato é um dos iguaçuenses com folha de serviços extensa, com feitos incríveis e memoráveis, muitos dos quais inimagináveis por muita gente. A Ponte da Integração, inclusive, foi sempre debatida por ele. Uma pena que Foz não possui a cultura dos monumentos, pois o Sérgio mereceria uma bela estátua em lugar de destaque. Saudade do amigo! Os filhos e netos estão orgulhosos, mas saibam que é um sentimento bem espalhado e congraçado pelos amigos.

 

Seo Vermelho

Vale destacar que o deputado federal Vermelho abraçou, literalmente, a causa em favor da memória de Sérgio Lobato, impedindo que alguém de fora da cidade roubasse a cena, como aconteceu com a Ponte da Integração, batizada como Governador Jaime Lerner. Vermelho fez exemplarmente a lição de casa, como aliás sempre faz.

 

O preço do jornal

O GDia está atravessando uma baita discussão interna: a necessidade de reajustar o valor de cada exemplar. Haja lápis para fazer cálculo, porque é uma questão sensível. O valor de R$ 2,00 nunca foi majorado, enquanto os insumos sobem o tempo todo, pois são baseados em dólar. Todos os itens de impressão são influenciados pela moeda norte-americana.

 

Projeções

Se fosse o caso reajustar, em acordo com os materiais, papel, chapas, manutenção de máquinas e equipamentos novos, o exemplar deveria custar mais de R$ 10,00. Mas pensando no leitor, o valor será bem menor. Tudo subiu em Foz, o valor da passagem de ônibus, o pão com manteiga, o cafezinho, as batatas, açúcar, luz, água, telefonia, mas o jornal de cada mantém o preço. Agora chegou-se ao inevitável, de se precisar adequar à realidade. Bom, enquanto o valor não é revelado, os leitores podem dar um jeito de baratear, comprando uma assinatura semestral, que fica bastante em conta e o jornal chega com sol, chuva, frio, calor…

 

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