Coluna do Corvo

Barbaridade!

Muito pior que fake news é o pensamento pequeno medíocre, invejoso e desproporcional, de pessoas que brincam com catástrofes e tragédias. Mesmo assim não ignoramos as mensagens, embora dê uma dorzinha no coração publicar algo assim: “prezado, o Rio Grande do Sul está sendo tão atendido pelo governo federal, que tem gente rezando por chuvas e inundações em outros lugares”. Para variar, o autor optou pelo anonimato. Como alguém pode subestimar ou minimizar um assunto dessa magnitude.

 

É pouco

Governantes, especialistas, cientistas, economistas, todos que lidam com questões públicas sabem que por mais ajuda, empenho, recursos e solidariedade, dificilmente um Estado como o Rio Grande do Sul, um dos mais importantes da Federação, conseguirá superar os danos em curto e médio prazo. E há também a questão psicológica, de legiões de desabrigados, pessoas que perderam em algumas horas, tudo que juntaram ao longo de suas vidas. Logo, não dá para brincar com isso.

 

Injustiça

Prezado colunista as coisas são muito injustas e em muitos aspectos, sobretudo quando é para cair de pau na Rede Globo. Um jornalista com o peso de Willian Bonner faz a diferença ao transmitir o telejornal de a maior audiência do país, direto e ao vivo, dos locais afetados. Mas olhando as redes sociais, o povo gasta o tempo criticando, no lugar de ajudar a quem precisa. É lamentável e assim entendemos como são algumas pessoas.

Luiz C. V. Tavares

 

É difícil

Porque existem as fake news, ou notícias mentirosas? Há, em vários países uma medição da ignorância e o Brasil está num dos patamares máximos. Outros países desenvolvidos enfrentam situação semelhante. Infelizmente isso é a natureza humana, possivelmente uma das situações mais difíceis de lidar. E pensar que com toda a tecnologia de comunicação, inteligência, inovação, há quem fique perdendo tempo com a maledicência. O ideal é não dar bola e tratar da vida com decência e responsabilidade. Embora a ação dos ignorantes, sabemos da voluntariedade e disposição da maioria dos brasileiros.

 

Seo Pereio

Recebemos várias mensagens lamentando o falecimento do ator Paulo César Pereio. Ele esteve algumas vezes em Foz e fez muitos amigos. Entre as mensagens destacamos a lembrança de Adão Luiz Almeida, diga-se uma testemunha fiel da história de Foz e Região nos últimos 50 anos, ou mais. Sobre o Pereio ele lembrou: o conheci em Porto Alegre, em 1961, durante a Campanha da Legalidade, juntamente com o saudoso Leonel Brizola. Eu era um daqueles meninos que cantava o “Hino da Legalidade” em frente ao Palácio Piratini. O Pereio foi um dos compositores do hino e o cantava ao lado do Brizola, para evitar o golpe militar prometido. Depois participamos da campanha do NÃO ao plebiscito de 1963 para acabar com o parlamentarismo imposto em 61. Em 1964 veio o Golpe Militar e fui para o Uruguay com meu pai.

 

Pereio e as unhas

Prezado colunista, eu trabalhava como camareira no Hotel Carimã, quando o Paulo Cesar Pereio ficou hospedado por uns 15 dias, lembro. No começo tinha até um certo receio, porque ele tinha aquela cara de tarado e jeito de cafajeste, mas era tudo encenação dos papéis que assumiu e roubava a cena. Em sua estada foi muito gentil e educado. Certa tarde fui atendê-lo. Ele pediu uma tesoura para cortas as unhas do pé, que estavam enormes e disse que ficava envergonhado de ir ao salão. Então levei uma profissional até o apartamento e enquanto ela aparava as unhas, ele contava as histórias e rimos muito. Quando foi embora, deixou um presentinho para nós na recepção. Hoje sou aposentada e fiquei muito sentida com a sua morte.

Rose J. C. Cardoso.

 

Trump em fria

Olhando bem, os problemas do ex-presidente Bolsonaro são fichinha perto do que enfrenta Donald Trump, um galanteador da melhor qualidade ao que se imagina, assediando stripers, modelos e gente que ele podia pagar para lhe fazer companhia. O problema, ao que parece, era o avanço no sinal. É o que dizem as envolvidas. Pensa? O home que já foi o mais poderoso do planeta, bilionário, pode ficar longe do poder por causa de certas atitudes.

 

Pega pesado

Poxa colunista, gostaria muito de saber a razão de você pegar tanto no pé do Paulo Mac Donald, escrevendo até sobre o chulé do político. A gente ri, mas como será, ele se sente? Porque não usa o espaço para tirar sarrinhos dos demais?

M.R.V.R

 

Outros?

Prezado leitor de nome Mário, mas que resolveu assinar com a iniciais, este colunista adora tratar o ambiente político com humor e, francamente, chulé não é algo inofensivo, faz parte do pitoresco. Ao contrário de sua análise, a qual agradecemos a leitura, abordamos detalhes e curiosidades sobre todos os postulantes da política ninguém escapa. Claro, não vamos avançar no campo das ofensas, mas se fosse para ir fundo, bastaria relatar a catinga de muita gente e as freadas de bicicleta nas cuecas, que chegam a estampar até as calças. E tem gente com caspa, hálito do tipo boca de fossa, mancas de gordura e café nas camisas, unas sujas, enfim, isso não conta, porque o povo está em campo, buscando voto, desde cedo. Faz parte.

 

Na política

A coluna está atenta a todos os movimentos e, não pode deixar de elogiar a qualidade dos vídeos do partido União Brasil, sobremaneira ao abordar Foz do Iguaçu com imagens muito bonitas, para cima, valorizando a população. Em todas as chamadas, o presidente do partido, Zé Elias, aparece e dá o recado. Se o partido resolver encarar a eleição e ocupar o horário do T.R.E já deu para ver que isso será um problemão para os adversários.

 

Pré-avaliação

As pílulas partidárias nos dão uma boa impressão daquilo que virá pela frente, em ano eleitoral. Alguns partidos capricham, outros nem tanto. Mas ao que se imagina, o povo está matutando um jeito de encarar os eleitores e mandar o recado. Com os novos formatos de mídia, há muita mão de obra de qualidade em Foz e o debate tem tudo para agradar, tomara!

 

Ai, a prainha

A população vive cobrando melhorias no Terminal Turístico de Três Lagoas e por mais que tentem fazer, todos os anos é a mesma coisa. O local é um dos exemplos de como os usuários não cuidam dos bens públicos. É chegar a Primavera e o tempo esquentar um pouco para os banhistas, que notam a falta de estrutura e lá vai a prefeitura fazer as reformas. Parece que passou um furacão pelo local, nem as churrasqueiras escapam ao furor dos vândalos e destruidores do patrimônio. E os banheiros? Levam pias, vasos, caixas de descarga, quebram espelhos, arrancam portas! Carregam grama, plantas e até mesmo as telhas. É duro imaginar a necessidade de deixar guardas municipais por lá o tempo todo. Os usuários deveriam se organizar e ajudar a controlar o vandalismo, afinal de contas, tudo é realizado com a graninha do povo.

 

Os vices

Basta escrever sobre uns, que uma penca se manifesta e de alguma maneira quer aparecer imaginando uma composição. Mas o que pensam os pré-candidatos, sobre a escolha de um parceiro para encarar os próximos quatro anos? Para alguns isso é quase um casamento, que terá tudo para acabar litigiosos, como acontece hoje em Foz. Escolher um vice, dependendo a situação, é tão importante quanto vencer a eleição. Se a escolha for ruim a dor de cabeça é garantida durante o mandato. É uma situação das mais incômodas.

 

Diga-me com quem andas…

Outro problemão em Foz está sendo o exercício para escapar das “tranqueiras”. Há quem levante cedo e tente por tudo falar com os candidatos e, quando é barrado e não consegue, vai espera-lo na porta de casa ou edifício. Os pedidos são tantos que não será de estranhar caso montem barraca na frente da casa de alguém.

 

O caminho

Vários iguaçuenses já experimentaram os caminhos que levam até Santiago de Compostela, na Espanha. São vários os roteiros, com distâncias das mais variadas. Há quem colecione conchas, o símbolo dos peregrinos. Fazer um dos percursos faz parte da relação de sonhos deste humilde colunista. Trata-se de uma jornada de introspecção, muito importante para seguir a vida!

 

Old Bikers

Um grupo de iguaçuenses se prepara à aventura de nada menos que 850 km! Viajam nesta quinta-feira para o Velho Mundo, e iniciarão uma jornada de onze dias de pedal. Sim, farão um dos percursos mais longos, saindo de Saint Jean Pied de Port, na França, atravessando os Pirineus e comungando belíssimas regiões até Compostela. Iniciarão “El Camino” neste sábado.

 

Aventura e fé

Quem percorre os roteiros até Santiago, prepara o corpo, mas antes a alma, levando em conta a peregrinação. É assim que se preparam Paulo Pulcinelli Filho (69 anos), Luiz Possamai (67), Arnaldo Colombelli (65), Petrucio Oliveira (64), Darci Santi (58) e Fernando Onofre (53). Na sexta-feira vão de trem de Madri até Pamplona e no dia seguinte, encaram a jornada. Aqui vai um abraço a todos!

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