Coluna do Corvo

“Foz inteligente”

Expressões assim se tornaram comuns sobretudo com os adventos de Inteligência Artificial. Tudo querer aprimoramento em novas tecnologias, afinal foram criadas para a evolução, melhoria da vida em comunidade ou em qualquer lugar. Saber usar a inovação é causar avanços e isso é um tesouro nas mãos de agentes públicos. É quase infinita a lista de benefícios causados por exemplo, com o 5G, ainda em fase de implantação em Foz.

 

E como fazer?

Trabalhando. Não há outra maneira de fazer isso se adiantar na coisa pública que não seja encontrando pessoas competentes e que estão mergulhadas nesse processo transformador. Não se trata mais de Tecnologia da Informação, porque as coisas caminham em velocidade tal, que o nome envelheceu. Em Foz a secretaria de “Tecnologia, Inovação e Modernização Digital”. A intenção é partir para os “smart cities”, combinando inovação e sustentabilidade, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos, por meio de tecnologias digitais, otimizando serviços públicos, reduzindo o consumo de recursos e criando ambientes mais inclusivos. Isso é a cara do futuro.

 

E quem faz fazer um serviço desses?

O escolhido foi o Luiz Teixeira alguém que conhece muito inteligência artificial e está em condições de causar a tal transformação digital. O projeto já existe e se chama “Cidade na Palma da Mão”. Além de uma promessa de campanha, é praticamente uma obrigação do novo governo, quando pensa em otimizar com qualidade a vida da população.

 

E quem é esse cara?

A esta altura do campeonato o currículo do Luiz está aos quatro cantos, basta resumir que é um acadêmico com três pós-doutorados, mestrado e, produziu uma penca artigos científicos, alguns memoráveis e que lhe valeram reconhecimento global. É uma figura muito respeitada no Reino Unido, justamente por desenvolver esses projetos com aplicação de IA, eficiência e conexão na vida das cidades. Os descrentes ficam repetindo: IA não possui vida, é algoritmo. O caso é que se souberem aplicar essa matemática para as pessoas, é quando tudo se transforma em vida, e não subsistência. Fila em posto de Saúde, por exemplo, é subsistência.

 

Língua estranha

Certa ocasião, nem faz muito tempo, este colunista frequentou uma reunião com esses geniozinhos futuristas e, francamente, não houve como dar um pio. É o tipo de evento que entramos quietos e saímos calados. O interessante, é que mesmo não falando o idioma dessa gente, é possível entender como as coisas serão, porque é o princípio da IA, ou AI, fundamentada nos princípios da existência humana, acreditem. Bom, ela não foi inventada por um marciano, ao que se sabe. Os habitantes, possivelmente extintos daquele planeta, estariam nos visitando caso tivessem desenvolvido inteligência artificial. Tomara ela resulte de fato, para não nos tronarmos a Marte do futuro. Eita texto inútil hein? É o que muitos leitores devem concluir. Enfim, a cada dia mais pessoas falam essa língua estranha, enrolada, e que no fim das contas surge com algum benefício.

Quepe ou cartola?

O General Silva e Luna está surpreendendo muita gente com o seu processo de escolha e indicação de nomes. Foi assim até o momento. Onde e como ele consegue esse consenso só perguntando mesmo. Está como mágico, tirando coelhões da cartola. Este colunista descobriu que por onde vai, usa de tanta eloquência ao falar da cidade e o que pretende fazer, que as pessoas logo de dispõem ajudar. Foi assim com várias celebridades da área cultural, saúde, turismo dentre outras. O povo se coloca rapidinho à disposição.

 

Todo mundo gosta

O fato é que Foz é assim essa cidade apaixonante e as pessoas adoram colaborar com a vontade que dá de visitar. Se perguntarem para um executivo, diplomata, artista, jornalista, onde gostaria de trabalhar, é batata: São Paulo, Rio ou Foz do Iguaçu.

 

Dá-lhe sarrafo

Uma pena que a política seja um mundo dividido entre gente séria e predadores. Sempre foi assim e assim sempre será: formações de composição de governo agradam a uns e irritam outros. A turma que pensa “ai, se eu estivesse lá”, mas não está, sempre dá um jeitinho de tentar esculhambar quem vai assumir e quer trabalhar. O velho, bom e saudoso amigo Chico de Alencar sempre repetia um ensinamento: “critique com o peso certo, pois um dia correrá o risco de precisar elogiar”. Dá no mesmo para os que elogiam primeiro, em caso do elogiado pisar na bola. Isso acontece e muito, por isso, é importante saber a medida certa da crítica, se favorável ou não. É um tema palpitante para pensar no feriado.

 

Só semana que vem

Uma fonte disse a este colunista que o prefeito eleito quer, por tudo, anunciar o staff o mais rápido possível, porque seria uma forma de testar o conjunto antes de assumir. Não é diferente de escalar uma seleção. O técnico acredita que o time vai arrebentar, no entanto se machuca na primeira fase do campeonato. Dizem que o General mantém uma listinha secreta de reservas. Se o titular não desempenhar, vai parar no banco. Novos nomes serão anunciados ao longo da próxima semana.

 

Quando a política é o “mundico”

Enquanto o General está cheio de gás, matutando nomes para compor o secretariado, os vereadores perdem os cabelos de tanto discutirem a mesa diretora.

 

Ai…ai…ai…

Disse um advogado muito compenetrado na profissão, que a pendenga partidária eleitoral pode estourar em duas agremiações, PP e MDB. Se houver mesmo força e consistência nas ações, seriam no total quatro vereadores no cadafalso, à caminho da guilhotina.

 

Não quiseram saber…

…nem de conversa. Na coxia, dizem que a vereadoras Yasmin Hachem e Valentina não deram bola para as reuniões de formação da mesa diretora. Chegaram a oferecer até negociação e era das mais atrativas, mas o desinteresse foi flagrante. No zum-zum dos bastidores, o povo da direita procurou as duas vereadoras erradas. Anice e Márcia teriam posturas diferentes. Mas não é difícil explicar a negativa: Yasmin e Valentina se declaram oposição e acabou-se o papo.

 

Sem chances

Correu solto que um vereador desejava experimentar suas habilidades no governo, mas na bobeira, ou melhor, na dança das cadeiras, ele não prestou atenção na música e ficou em pé, sem o almejado lugarzinho para empregar bastante correligionários. Fontes garantem que o povo no futuro governo nem deu ouvidos.

 

Como pode?

E não é que há mesmo noviços espalhando que concorrerão a deputado estadual em 2026? Que barbaridade. Isso sim é presunção, o que em geral, encurta bastante a carreira política dos desavisados. Ralou para conseguir mais de 1.500 votos e acha que vai sentar na janelinha? Por favor né? Sossega o pito.

 

Fim de semana!

Pois é meus amigos, chegamos na sexta-feira feriado da Proclamação da República, e muita gente quer o império de novo. Eleição para Imperador é que seria bonito de ver! Paulo Mac iria concorrer com certeza e o Bolsonaro então já estaria pensando em como adornar o trono e a coroa, com joias das arábias. Enquanto isso, nós, inofensivos mortais vamos tratando de colocar os pés de ganinha na churrasqueira, com lenha catada na rua, porque um saco de carvão sai o preço do almoço. Um bom final de semana a todos!

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *