Coluna do Corvo
Lista de pedidos
Alguém revelou a este colunista, que o prefeito eleito de Foz, General Silva e Luna, costuma anotar todas as sugestões e casos relevantes em uma antiga agenda, que o acompanha faz bastante tempo. Após a eleição e em poucos dias, a velha companheira de reflexões completou todas as páginas. Bom, se depender da lista de tarefas e anotações necessárias, o General terá que arranjar uma agenda semelhante a que o Papai Noel usa, porque o mundo lhe pede coisas a cada segundo.
Qual a diferença?
Muita gente se pergunta, como um homem acostumado aos altos escalões e que transita entre os poderosos desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, conseguirá se organizar para atender uma cidade como Foz do Iguaçu, carente em muitos aspectos e de certa forma pedinte, porque vive passando o chapéu para realizar demandas necessárias. O município precisa, por tudo, o apoio do governo federal, estadual, Itaipu e de uma penca de órgãos como Receita Federal, Ibama, INSS, e afins. Não é tarefa simples organizar tantas frentes. A população, que em geral, não entende isso, pede. A diferença favorável ao prefeito eleito é justamente o fato de conhecer e lidar com tantos figurões. Certamente ele será atendido com alguma celeridade.
Pela ordem
As pessoas pedem soluções urgentes na área de Saúde e essa pode ser a mais complexa, diante dos investimentos. O futuro secretário Fábio de Melo já possuía um desenho para trabalhar e está se antecipando por meio de reuniões, ouvindo todo o setor, das UBSs, aos hospitais. O caso, é que doença não possui paciência e, ele, terá que demonstrar criatividade, pulso e encontrar rápido um caminho para as novas decisões. Dificilmente terá como se socorrer em órgãos estaduais e federais no mês de janeiro, em razão do recesso, portanto precisará fazer uso das ferramentas que há na secretaria de Saúde.
E o General?
Ele fez uma breve análise da horta leguminosa, mas isso fica para a edição da quarta-feira. Não deixem de ler a coluna de amanhã. A novidade é que o prefeito-eleito está em Curitiba, conversando com as autoridades! Retornará com boas notícias, disse.
Só rezando?
Como já escrevemos, o futuro secretário é homônimo de um padre famoso. Pode ser, ele peça ajuda na reza, porque o clima está esquentando, os mosquitos da dengue estão saindo das tocas e vão direto enfiar o bico nas pessoas. Reza ajuda, mas não resolve, é necessário estratégia e organização para combater o bicho peçonhento e que sempre causa alarde no Verão. Não será uma imagem agradável ver o novo governo se desgastando com a falta de leitos por causa da dengue, como acontece todos os anos. Apesar dos apelos, não se vê caminhão fumacê e nem uma ação preventiva neste final de ano, e de governo.
Buracos
Eles sempre são uma das palavras rapidamente pronunciadas pelos contribuintes. Puxa vida, como é que os buracos se criam tão rapidamente nas ruas e avenidas de Foz? E, depois das épocas de chuva então, só comprando um jeep lunar para conseguir trafegar em alguns locais da cidade? Uma barbaridade. Mas o General é engenheiro de pavimentação, construiu estradas em vários locais inóspitos, onde era difícil chegar até matérias. Sendo uma das suas especialidades, deve estar imaginando uma estratégia para atacar o problema. Buracos aumentam, dificultam o trânsito, causam acidentes e nos oferecem um aspecto de abandono. Tapar buracos tem sido uma operação constante da administração pública, independentemente a qualidade das obras de calçamento. Onde há trânsito pesado, os buracos aparecem instantaneamente.
Na campanha
Nos programas eleitorais e debates, Silva e Luna sempre citava a sua experiência em construção de estradas e pavimentação e chegou a repetir os benefícios do concreto, em substituição ao asfalto. O problema aí, é trocar o piso de quase toda a cidade, virada em queijo suíço. E pensar que as obras de asfaltamento foram as que mais ocuparam a mídia do governo de Chico Brasileiro? E foi um tal de fazer usina, de contar os quilômetros pavimentados, com máquinas em todos os cantos, mas nessa guerra, quem sai vitorioso é o buraco. Vamos ver como a coisa será com um militar na linha de frente!
E a Câmara?
O presidente João Morales ainda não teve tempo de pensar em fazer as malas, porque se despedirá do Legislativo por uns tempos. Mas intensifica as agendas de final de ano, a começar pela prestação de contas. Segundo fontes, ele foi um dos que mais economizou na condução da Casa de Leis. Confidenciaram que o João também aprecia em certa distância o quase “conclave” pela escolha do novo presidente. Alguém garante que apesar de possuir uma maioria, a discussão na ala “direita” não é das mais tranquilas. “Eu que não vou me meter isso, é uma tarefa exclusivamente dos noviços” teria desabafado o João para um amigo.
E quem será?
Parece que no bojo de todas as discussões, o vereador-eleito Paulo Debrito leva uma certa vantagem. Se fosse uma corrida de cavalinhos, igual ao Fantástico, ele estaria duas cabeças à frente de um pelotão, onde há cotoveladas, beliscões e até mordidas. Ao que parece, há grande interesse do governo-eleito, em saber quem ocupará a CCJ, a comissão fundamental para planear as mudanças.
Preocupação
Uma pergunta tem sido recorrente entre os novatos: “exercer a presidência da Casa de Leis dá muita dor de cabeça?”. Bom, o gabinete da presidência é bem equipado de servidores de carreira, mais os que o vereador pode nomear, mesmo assim é um exercício que requer cuidados, porque se o presidente se enfiar na burocracia e não sobrar tempo para a política, poderá amargar o mesmo destino do João Morales, de ser um excelente presidente e ficar sem o mandato. Olhando para isso, há uma pontinha de resistência em arriscar o pescoço, dizem.
Intensificação
Há uma conversa mantida em bastidores e que necessita um certo vazamento: olhando para o tempo ocupado com a burocracia e que não vale nada quando o assunto é política, alguns vereadores estão cogitando em largar a batata quente da presidência nas mãos de uma vereadora da oposição, o que seria uma maneira de isolá-la de muitas atividades, afinal, o voto minerva só faz a diferença em caso de empate, coisa que se acredita, será difícil de ocorrer em Legislatura tão alinhada à direita. “Será o impossível?”, diria Lampião. Isso já aconteceu em outras oportunidades. Vai da esperteza do bloco.
E a vaidade?
Tem esse problema: ser presidente da Câmara implica em frequentar eventos, aparecer entre os bam-bam-bans da cidade, ir a coquetéis, apertar a mão de famosos, ganhar convites, fazer discursos em inaugurações, a vaidade fala mais alto. Será muito difícil, pelo menos na próxima Legislatura, o presidente da Câmara assumir a prefeitura, até porque o vice Ricardinho está muito bem afinado com o General. Dizem que a afinação é tamanha, que ele corre o risco de bater o recorde de interinidades, levando em conta que o General deve viajar muito para passar o quepe nos gabinetes em Brasília, em busca de recursos.
Vai voltar?
Existe uma grande possibilidade de o Ricardinho voltar a fazer o programa de Tv, na Rede Massa. Ele gosta muito do exercício da profissão de apresentador, mas não é somente isso, poderá ajudar e bastante em mover a opinião pública nas causas importantes da cidade. Ao que parece não há obstáculos nessa atividade, até porque a emissora pertence ao governador, um dos maiores, senão o mais destacado apoiador do novo governo municipal. Falando recentemente para um grupo de amigos, Ricardinho disse que ainda está decidindo. Já para o General, “em caso de precisar se ausentar, a prefeitura estará em boas mãos”, vive repetindo em público. Se a pegada precisar mesmo ser grande, Silva e Luna precisará gastar muita sola de sapato nos ministérios, independentemente do lado e da cor ideológica dos ministros.
O vácuo e a Praça da Ciência
O projeto “Um Chute Para o Futuro”, do Porto Belo, inaugurou no último domingo uma belíssima praça, repleta de brinquedos lúdicos e científicos, inclusive explicando como se gera energia elétrica através de brincadeiras. É a primeiro desses espaços no Paraná e foi financiado com recursos do Governo Federal. Quem esteve lá ficou maravilhado, mas no vácuo entre as eleições e a mudança de governo e legisladores, cadê as autoridades?
Esvaziada
O clima foi de “café frio”, pois não apareceu ninguém para prestigiar um evento tão simpático. Quando é mencionada a palavra “ninguém”, não quer fizer “população”, porque ela apareceu em peso, apoiar a criançada; não eram as caras os políticos, até mesmo concorrentes na área da Educação, Ação Social, dentre outras, do passado, presente e futuro. Uma lástima. Não se viu por lá vereadores, prefeito, secretários, etc. “Pelo menos não nos entendíamos com os discursos”, brincou uma participante. O Projeto “Um Chute Para o Futuro” faz a diferença na área Norte e em toda a cidade.
No entanto…
…o povo todo estava pelo centro da cidade, aproveitando a Feira do Livro e a badalação cultural. Segundo um informante, um conhecido político que não é em nada versado nas letras andava com uma porção de livros embaixo do braço, posando de intelectual. Tomara leia as obras e enriqueça um pouco os conhecimentos. Terá tempo de sobra, longe da tribuna nos próximos, nos poupando também de suas falas.
Parabéns Eliane!
A multi-colunista do GDia (social, Pet’s, Galertinha..etc), dentre outras atividades, foi premiada pelo importante grupo “Mulheres do Iguassu”, com o prêmio “Destaque 2024”. Pensa a alegria e a emoção dela? Vale lembrar que Eliane investe na carreira de comunicadora estudando, entre outras atuando em impressos e quase todas as áreas eletrônicas, realizando reportagens, entrevistas e com dedicação exclusiva em setores que precisam de ajuda. Ela tem ocupado um considerável espaço no setor Cultural, demonstrando que é possível realizar um debate de alto nível, como faz em seu “Papo de Cultura”, no portal Almanaque Futuro e oferecendo apoio ao setor da arte e “artesanias”. Eliane é uma artista plástica que participou de várias exposições, com menções e prêmios.
Expoente
“Mulheres do Iguassu” é uma organização com o foco empresarial, no campo da inovação e empreendedorismo. É uma gestão contínua por meio de empresárias de sucesso em vários setores da economia. Realizam um notável trabalho e, organizaram um belo Congresso neste final de semana.