Coluna do Corvo

Primeiro nome
Jin Petrycoski foi o primeiro anúncio no rol do secretariado e para uma função importantíssima, o Turismo. O General Silva e Luna fez uma escolha quase que cirúrgica e que acabou pegando muita gente de surpresa. Não que o escolhido seja desconhecido, pelo contrário, é alguém com enorme conhecimento no segmento, um empresário muito sério e comprometido com os seus negócios na área dos temáticos. Saber que se doará à coisa pública é sim uma grata e boa surpresa.

 

Beni responde

O ex-vereador, recém-eleito e que terá mais uma gestão estava fora de área e só se manifestou no final da tarde de quinta-feira. Respeitando a Democracia, informações assim não possuem validade, logo, é importante saber o que ele pensa: “eu estarei sempre lutando por nossa querida Foz do Iguaçu, trabalhando muito com os demais vereadores para melhorar nossa cidade em tudo e principalmente nossa saúde pública que está um caos total. Estarei junto com toda a população de Foz inclusive com a imprensa e, principalmente com os meus 1.986 eleitores. Estamos lutando e juntos por uma Foz do Iguaçu cada vez melhor!”. É o que disse o Beni.

 

Os depoimentos

Os leitores se manifestaram de maneira quase unânime perante os depoimentos dos nossos ilustres e futuros vereadores. É possível até juntar tudo e misturar, ou melhor, fazer uma espécie de liquefação da opinião e expressar que a população sempre estende a mão e oferece crédito aos eleitos, esperando que desempenhem um bom papel. A mensagem serve para o Legislativo e Executivo. A população faz a sua parte: vota.

 

Apoio

Todos os governantes vitoriosos contam com essa carta de crédito após o resultado das urnas, esperando espaço e tempo para lidar com as complexidades e o que mais é necessário para atender a população, que não é formada apenas pelos eleitores. Logo, quem assumirá o destino da cidade, independentemente o número de votos, governará para os oponentes, todos os segmentos, aos olhos da sociedade civil organizada. O caso é que não é possível estimar prazo, mas existem urgências, a começar pela área de Saúde, com filas enormes em cirurgias, especialidades, uma tarefa que é atropelada pelas urgências. Governante em exercício não pode ficar colocando a culpa no acaso e sim partir para resolver. O General Silva e Luna se mostra assim, com pressa e pés no chão para lidar com os agravantes.

 

A Câmara

Como sabemos, metaforicamente, há a necessidade de aparar muitas arestas, galhos espinhosos e se for o caso remover troncos que obstruem o caminho. Tudo começa com a parceria da Câmara Municipal, que precisa se agilizar em votar as medidas administrativas e torná-las legais, com o arejamento orçamentário e em acordo com o Código de Postura e a Constituição Federal. Para fazer a máquina funcionar, o novo governo traça a estratégia e isso deve implicar em modificação da estrutura, remanejamento orçamentário e medidas que requerem a agilidade dos vereadores. Por essas e outras, o prefeito eleito está conversando com todo mundo.

 

Sintonia

Não está errado escrever que o primeiro ponto de tensão política de um governo municipal eleito e em fase de instalação é a definição da presidência da Câmara e suas principais comissões, o que convencionamos como Mesa Diretora. Nesse tabuleiro, o principal movimento é a escolha do presidente e o membro que o ocupará a CCJ – Comissão de Constituição e Justiça. É mais importante até que a composição do secretariado, porque de que vale planejar e criar uma estrutura sem saber que ela poderá ser colocada em prática?

 

Antes disso…

…há toda uma manobra para a escolha dessas duas figuras que abrirão as portas para a governabilidade. Se os 15 vereadores estão mesmo empenhados em “virar a chave” em favor da cidade, é bom que encontrem um consenso e façam uma demonstração de sintonia, um voto que causará alívio na população.

 

Questões ocultas

A cidade está de olho na política, no entrosamento dos futuros vereadores e tudo o mais, porém há outras questões correndo em paralelo, como por exemplo as prestações de contas da atual administração. Se isso “empaçocar” no Tribunal, será um grande atraso de vida para a cidade. Quem pode nos aliviar, informando que o terreno é estável? Pintaram o governo Chico de um jeito, que chega a dar até medo só de pensar na horta leguminosa que brotará nos próximos meses. Mas há essa instabilidade?

 

Verdade ou mentira?

Este colunista entende que essa informação é um porto mais seguro para a governabilidade, sem entraves para o próximo governo. A resposta é que “sim”, Chico Brasileiro garante que todas as contas serão aprovadas. Todos os técnicos da prefeitura estão de olho nisso e com “máxima dedicação”, foi a palavra que alguém usou.

 

Transição

A troca de governo, por si, é uma forma de auditar o que há e, planificar esse terreno que foi transformado em movediço, mais por questões eleitorais do que pela realidade. O que se sabe é que o atual governo abriu as portas para quem ocupará a prefeitura e a transição será das mais tranquilas. “Este governo atuou muito em resolver ou atenuar problemas financeiros históricos, como o rombo da previdência, por exemplo. Mesmo assim foi possível captar recursos e fazer grandes investimentos e com total transparência, isso demonstra o grau de comprometimento que tivemos com as contas públicas. A aprovação das contas pela Câmara será um reflexo disso.” Garante Salete Horst, Secretária da Fazenda de Foz”.

 

Na Câmara

Uma das virtudes do João Morales, além da condução política, foi o controle interno da Casa de Leis. Um dos melhores indicativos dessa excelência de gestão nas contas e capacidade da equipe técnica é que verificando o portal do Tribunal, consta que a Câmara de Foz do Iguaçu está em dia com todas as obrigações do TCE.  Segundo informações, o fechamento das contas será muito tranquilo e isso ajudará bastante a próxima Legislatura. A prestação de contas do Executivo e Legislativo e, a demonstração de saneamento é como um horizonte sem o céu escurecido.

 

Eleição na OAB

Se existe um órgão que consegue chamar a atenção de todos os setores, a cada vez que muda a diretoria é a Ordem dos Advogados do Brasil. Não é diferente na subseção que compreende Foz e Santa Terezinha. Ao que entendemos serão duas chapas, a manifestação de uma, o GDia publicou com destaque, na edição da última quarta-feira, 23/10, com o lançamento da candidatura de Vanessa Picouto, encabeçando o Movimento Algo Novo. Nesta sexta-feira foi a vez da apresentação da chapa XI de Agosto, com o número 11, “Coragem de Verdade Para Lutar”, “questionar injustiças e defender, com firmeza e ética, os direitos de todos e de todas, sejam da advocacia, sejam os cidadãos representados por ela perante a Justiça”. É a justificativa em que se apoiam os integrantes.

 

Coragem para lutar

A chapa no Paraná é encabeçada pelo advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, ao cargo de presidente e Graciela Iurk Marins na vaga de vice. Os demais integrantes são Estevão Deneka, para presidir a Caixa de Assistência; e para os cargos de Conselheiros Titulares Federais, os profissionais Marilena Indira Winter e Cassio Lisandro Telles.

 

Em Foz

Para que se tenha uma ideia do peso que há numa eleição da OAB, basta citar que toda a diretoria do órgão no Paraná veio conferir o lançamento da chapa XI de Agosto local com Rogério Botelho, Presidente, Lissandra Aguirre, Vice; Márcia Manenti, Secretária Geral; Sérgio Candil Secretário Geral Adjunto; Thaynã Davilla Savio, Tesoureira; Carolina Ritchie, Diretora de Jovem Advocacia e Rafael Baumgartner, Diretor de Prerrogativas.

 

“Esse é nosso Norte!”

Segundo o material de campanha da chapa XI de Agosto, “em um cenário cada vez mais desafiador, acreditamos que a OAB deve ser uma voz propositiva na defesa, capacitação e valorização das advogadas e advogados da nossa subseção. Valorizamos a ética acima de tudo, pois é na lealdade com os pares e no respeito com o cliente que busca nosso patrocínio que demonstramos os ideais da advocacia: somos aqueles chamados para ajudar. Temos competência como lema, tanto dos integrantes desta chapa quanto para a classe como um todo pois, como Eduardo Couture nos ensinou, o Direito está em constante transformação e exige formação contínua. A união é essencial para uma advocacia forte e respeitada, unindo diversidade de raças, etnias, gêneros, orientações sexuais e ideologias sob a bandeira da advocacia. Quando nos posicionamos juntos, exercemos nossa função com dignidade, livres de abusos e ameaças ao livre exercício profissional. Nosso compromisso é verdadeiro e estamos prontos para colocá-lo em prática. A XI de Agosto traz fôlego novo e coragem para enfrentar os desafios. Com uma composição única, nossa chapa é formada por advogados e advogadas de diferentes trajetórias, combativos e prontos para representar a advocacia de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu”.

 

Esfregando as mãos

Se há algo que a imprensa e este colunista gosta de acompanhar é Eleição na OAB, sempre cheia de lances interessantes, pois não há nada mais emocionante que a disputa dessas correntes advocatícias. É algo bom de comprar pipoca e arranjar lugar na arquibancada. O pleito será na sexta-feira 22 de novembro! O embate já inicia cheio de informações de abordagens, por meio de convencimento e nem tanto. Preparem-se. Um bom final de semana a todos!

 

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