Coluna do Corvo

Ecos do debate

Possivelmente um dos maiores problemas em realizar debates políticos é conter a turba e os apaixonados pelos candidatos; gente que acredita que ajuda e no fim das contas atrapalha. Mesmo os organizadores avisando que o número de assessores acompanhando os debatedores seria muito restrito, o mundo inteiro quis participar e claro, surgiram os arranca-rabos. Faz parte. Se há torcedores que pulam os muros dos estádios, isso não aconteceria em política?

 

Cantando vitória

Outro problemão na vida das coligações e partidos é o “já ganhou”. E ninguém venceu absolutamente nada. Domingo serão escolhidos os 15 vereadores e o prefeito só vencerá a eleição, se obtiver 50% + 1 voto, do contrário estará apenas classificado para mais uma etapa do certame. O canto de vitória é precoce em todas as frentes e também atrapalha, porque faz o sangue dos adversários ferver.

 

Cheio de nomeados

Outro fenômeno é a quantidade de apressadinhos e gente que já se autonomeou secretário de um “futuro governo”, fundações e autarquias, que barbaridade! Há quem esteja falando em reunir a imprensa para conceder uma coletiva! Só pode ser uma piada ruim e mal contada. Bagre querendo fazer coletiva de imprensa é hilário. Jornalistas sérios só comparecem se for de presidente da República para cima e olha lá. Quem concede coletiva é o Papa, ou celebridade da música, Rei, Rainha… dá um tempo pra cabeça da gente né?

 

Números apertados

A situação se moldou de uma maneira, que até cartomante anda esquivando de dar palpite. Alguém disse com todas as letras que haverá segundo turno, mas pediu para não ter o nome divulgado. Bom, olhando as pesquisas, pelo menos até ontem, o resultado é assim, com nenhum candidato acima dos 50%.

 

Forças contrárias

Se de um lado, o General, luta para garimpar votos e liquidar a eleição domingo, de outro, o Paulo também tenta vencer no primeiro turno ou emparelhar o resultado. É uma queda de braço medonha. Quem não se mexer nesta reta final, será um abraço no gaiteiro.

 

Faca nos dentes

A turma que apoia o Paulo Mac anda bicuda com o GDia, pelo fato de ter publicado a pesquisa na quarta-feira, apontando a virada de Silva e Luna. A pesquisa é apenas um parâmetro realista, simplesmente para informar aos leitores e assinantes, que cobravam muito uma avaliação séria e isenta. Mas no fim, os dados também são eficientes para os candidatos. Quem vai na frente sabe que precisa se cuidar e quem vem atrás, coloca a faca nos dentes. Eleição é isso e com prazo para terminar, como tudo na vida.

 

Todas as pesquisas

Este colunista analisou todos os levantamentos, menos um, que sairia após o fechamento da edição. Os números são meio parelhos para os dois principais protagonistas e a margem mais dilatada era justamente a que publicamos, em trabalho realizado pela Radar Inteligência. Com uma margem de erro de 4%, para mais ou menos e 95% de nível de confiança, saberemos se os números baterão com as urnas no domingo. Faltam só dois dias.

 

Vereadores

Analisando as campanhas, os números, e, a finaleira eleitoral, não deve ser uma situação confortável para quem deseja se manter no legislativo. Dizem que a renovação pode ser inesperada e é até possível imaginar que isso realmente aconteça. Este colunista não vai apostar, mas há chance de novas caras na Câmara e vai dar trabalho mudar as plaquinhas no plenário e gabinetes.

 

Desespero

Mede-se o destempero e sufoco, pela quantidade de matérias gráficos forrando as calçadas e jardins. É um contrassenso; pobres árvores derrubadas para a fabricação do papel, que vira em poluição e emporcalha a cidade. Quais as chances de alguém apanhar um santinho no chão e ir votar? Alguém sabe responder? Porque parece ser a estratégia da maioria.

 

Do outro lado do mundo

A eleição é o assunto central, mas a guerra no Oriente Médio começou a roubar a cena, ainda quando cidadãos brasileiros e muitos moradores de nossa região estão nas áreas afetadas e, bombardeadas. Um amigo foi ao aeroporto e disse que as filas de embarque para os voos internacionais que chegam ao Líbano são grandes. Certamente mais libaneses irão para o seu país, do que brasileiros saindo dele. É um momento consternador.

 

Que situação

Como o Líbano, um país tão encantador, de gente hospitaleira, pode sempre acabar no meio de conflitos tão dantescos, com suas lindas cidades sendo destruídas, aterrorizando as populações. É algo muito ruim de saber e ver, porque as imagens estão nas redes sociais.

 

Criança pequena

Lá pelos anos 60, quando este colunista brincava na calçada, sonhava com um futuro de paz, de exploração espacial, no fundo do mar, com máquinas capazes de nos teletransportar, indo ao passado e futuro, doces os tempos de criança, acreditando que depois do ano 2000 viajaríamos pela galáxia, sem guerras, tristeza, acidentes, vivendo em um mundo perfeito. Qual o que?

 

Ameaçador

Dizem os cientistas, que a humanidade chegou ao seu limiar, indo até onde pode e, daqui em diante, poderá retroceder, pois embora a tecnologia, pode haver colapsos energéticos, climáticos, escassez de recursos e o homem, para variar, guerreia e se mata. É triste a esta altura, acreditar em extinção. Barbaridade!

 

E o Vermelho?

Está lá em Brasília trabalhando, com a mesa cheia de documentos, projetos, agendas, e discussões parlamentares de todos os tipos. Ele enviou uma foto, e disse: “Homem de fé que se rende diante do senhor”. Um abraço no deputado!

 

Seu Cid

Foi sem dúvida o maior apresentador da televisão brasileira. Mais do que icônico. Cid Moreira foi a cara da Globo, seguido por Sérgio Chapelin e Willian Bonner. Bom, quase comemorou o centenário, a vida lhe foi muito boa, cheia de reconhecimentos. Que descanse em paz.

 

Sexta-feira

Eita que o povo liga perguntando se este colunista sabe onde estão os locais de votação, se possui uma lista, coisa e tal? Que coisa isso hein? Puxa vida? O que custava pesquisar antes? O ideal é procurarem a informação nos cartórios eleitorais e deixar o título em cima da mesinha de cabeceira. Bora se preparar para votar! Um bom início de final de semana a todos!

 

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