Coluna do Corvo

Na ACIFI

Bem que este colunista tentou, mas não conseguiu assistir ao debate da Associação Comercial na noite da quarta-feira. Deu para ouvir, mesmo assim a transmissão “bugou” em vários trechos. O local onde a ACIFI está sofre com esse problema, da interferência de antenas paraguaias. Há consultórios e estabelecimentos nas imediações, que nem usam maquinas para pagamento com cartões e chega a ser impossível transações via PIX, por exemplo. O que dizer, que uma transmissão pelo You Tube de mais de duas horas? Mas quem esteve na plenária repassou informações.

 

Ordem no recinto

Quem disse que debate entre políticos não pode ser comportado? Na ACIFI isso aconteceu, porque antes, o presidente Danilo Vendrusculo pediu “respeito” e todos atenderam a solicitação. No mais o formato isolou os polos, ou seja, a entidade optou por apenas três rodadas de perguntas, muito focadas aos interesses dos associados, empreendedores e desenvolvimentistas. Claro, os candidatos atenderam ao chamado, porque a economia é um tema dos mais palpitantes.

 

Sem nota

A fala dos nossos alvissareiros candidatos foi centrada, logo, não houve muito espaço para os cutucões. Para variar o candidato Latinha saiu de sintonia com o seu modo extrovertido de fazer política e se distanciou dos temas. Já o Paulo, Aírton, General, Caimi, Zé Elias e Sâmis permearam as necessidades de desenvolvimento, uns, mais que outros e repetiram o tema de outras oportunidades, afinal de contas, o desenvolvimento é um dos pilares da discussão eleitoral.

 

Ai, as reuniões

Há momentos em que os candidatos ficam próximo de um orgasmo, se depender do elogio de eleitores, mas eles também se enroscam em situações constrangedoras. Isso aconteceu recentemente com o General Silva e Luna, que chegou a perder a elegância, ao “conversar” com professores. Nem tudo é paraíso no mundo encantado da política.

 

Pesquisas

Mais um aviso aos leitores, assinantes e anunciantes, a quem de fato devemos satisfações. A pesquisa contratada pelo jornal GDia, que seria publicada nesta data, e, postergada para a próxima quarta-feira, dia 18, circulará apenas no dia de São Nunca, ou em 30 de fevereiro do ano que vem. Isso tem explicação.

 

A explicação

Um trabalho de campo que foi realizado nos dias 9 e 10 de setembro, deveria ser publicado no máximo nos dias 12 e 13, porque no frigir de uma campanha, os cenários se alteram com muita velocidade. Logo, uma coligação entrou com ação de impugnação, e em face disso, obedecendo o rito judicial, a data de publicação precisou ser adiada. Então vamos pensar, o jornal vai publicar uma pesquisa com quase dez dias de atraso? Isso será um desserviço, porque a realidade dos fatos eleitorais será outra e o veículo pode induzir os eleitores ao erro. A direção da empresa jornalística não quer cometer uma irresponsabilidade deste tamanho. Pedimos desculpas aos leitores, assinantes e anunciantes, porque são os únicos a quem obedecemos. Não devemos satisfação aos políticos. Eles que corram atrás dos votos.

 

Igual pão

Pesquisas eleitorais precisam ser publicadas quando saem do forno, como o pão das padarias. É por isso que tudo é informado ao T.R.E, quando surgem percalços, questões adversas e judiciais, a massa corre o risco de embatumar. Aos leitores, gostamos de servir o pão crocante e quentinho.

 

Fermento de consumo

Infelizmente, é uma prerrogativa da empresa jornalística publicar ou não os serviços que contrata no mundo das estatísticas e a decisão do Darley Carneiro foi receber os dados e analisar o comportamento do momento em que foram colhidos. Entre outras, só teremos informações de consumo interno e avaliaremos o que será publicado.

 

Rejeição

A única coisa que dá vontade de publicar, verdadeiramente, é a rejeição dos candidatos, porque ela é o paredão do evento político e muita gente não sabe avaliar o poder que isso possui. Matemáticos brilhantes e eficientes não calculam o resultado pelas intenções positivas e sim, pela rejeição, porque ela possui ínfimas razões de refugo eleitoral.

 

Macfest

Quem diria, semana passada foi o Torresmofest, e neste final de semana será Macfestdonald, e só falta servirem hambúrguer. É impossível prever o que vai acontecer depois da homologação da candidatura do Paulo, o item de campanha mais esperado de todos. Bom, quem nos faz associar a imagem do Paulo à rede de lanchonetes é a campanha do General, quando insiste em repetir “Mec Donald”, ao mencionar o concorrente.

 

Recheio

A homologação em si, é algo normal, mas o que os adversários não contavam era com os ingredientes no “sanduba”, ou seja. A oficialização da candidatura pode ajudar, sim, em desmanchar o castelo de areia das mentiras, derrubando a série de ataques que o Paulo Mac sofreu nas inserções e horário eleitoral gratuito e, desde quando enfiou o pé em campanha. Dizerem que ele “poderia vencer, mas não assumiria” é o estilingue preferido dos adversários.

 

Eis que o dia raiou

No fim das contas, se isso veio tarde ou não, o fato é que a decisão desmente a boataria de inelegibilidade. Em verdade, desde o ano passado há uma decisão do Tribunal de Justiça, em que Paulo conseguiu anular todos os impedimentos, até mesmo em eleições anteriores.

 

A decisão

A Justiça Eleitoral, em sua sentença, não só oficializou o nome de Paulo Mac, como distribuiu puxões de orelha: “As condenações por ato de improbidade fundadas no art 11 da LIA (Lei de Improbidade Administrativa) não conduzem a inelegibilidade do candidato”, apontou o juiz, contrapondo aos argumentos dos autores e a boataria. Desfazer boato é uma tarefa difícil, só mesmo a Justiça fala grosso para atenuar a situação.

 

Ensinamento bíblico

Dizem que Jesus estava compenetrado em seus estudos, refletindo o mundo, e uma mulher surgiu chorando se queixando das calúnias que havia sofrido por parte de uma vizinha. Ele acreditou e foi conversar com a maledicente que o tratou indecorosamente. Naqueles tempos muitos não acreditavam no Filho de Deus e nem haviam formado a opinião sobre Ele. Depois de alguns conselhos, a detratora perguntou: “rabino, o que eu posso fazer?”

 

Jesus respondeu

“Não poderá fazer muita coisa à esta altura. O mal que causou dificilmente será reparado. A senhora não calcula a dimensão disso”. A mulher disse: “Nem foi tanto assim”. E Jesus profético ensinou: “escreva num papelzinho tudo o que disse sobre a vizinha e vá ao alto da colina, pique o papelzinho e atire ao vento”.

 

Como assim?

“Você diz que o fato de eu admitir a culpa e pedir desculpas é o suficiente?” Jesus, calmo igual ao ator que o representa na série de Chosen, respondeu: “a vizinha pode aceitar suas desculpas porque o coração dela é bom, mas o dano por ti causado dificilmente será reparado. Seria como sair procurando cada pedacinho do papel que rasgou e deixou o vento levar. As mentiras se propagam causam feridas e só restará o teu julgamento, por meio da tua consciência”.

 

Aprendizado

Só quem é vítima de ataques sorrateiros, de crimes contra a honra, como calúnias, injúrias e difamação, sabe o peso que isso causa. E nos tempos modernos há uma máquina de maldades chamada internet, que aperfeiçoou o método de desgraçar a vida dos outros com enorme facilidade. É sempre assim, o homem inventa coisas maravilhosas e depois as utiliza para fins sorrateiros e mesquinhos. Vamos pensar um pouco nisso, até porque hoje é sexta-feira 13! Um bom dia a todos! Este colunista sairá à procura do Ferdinando o felino de pelagem negra, e o afagará por bom tempo. Pensa em agouro, que é inseguro. Inté.

 

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