Itaipu esclarece: instalação de marcos nada tem a ver com terras indígenas
A presença de técnicos a serviço da Itaipu Binacional em municípios do Oeste Paranaense levantou dúvidas entre alguns proprietários rurais da região. A empresa esclarece que essa atividade é exclusivamente para um levantamento técnico que nada tem a ver com a aquisição de terras para comunidades indígenas. Os profissionais estão trabalhando para a instalação de marcos geodésicos que fazem parte da rede altimétrica de alta precisão da empresa.
A atividade faz parte de um trabalho de atualização de larga escala, uma vez que o mapeamento altimétrico da região havia sido realizado nos anos 1970, por ocasião da construção da usina. Agora, com a nova rede altimétrica, será possível conhecer com mais precisão o relevo do território conectado com o reservatório da usina.
Para isso, são instalados marcos geodésicos de concreto a cada três quilômetros e em locais que dificilmente sofrerão alterações nas próximas décadas. Isso significa que uma parte desses marcos acaba por ficar localizada dentro de propriedades rurais particulares, embora muitos se localizem ao longo de rodovias e áreas públicas de municípios, estados e União.
Conforme explica o gerente da Divisão de Estudos da Itaipu, Henrique Gazzola de Lima, a instalação dos marcos está dividida em lotes. Os dois primeiros, que cobrem uma área triangular entre Foz do Iguaçu, Cascavel e Marechal Cândido Rondon já estão praticamente concluídos. “Agora os técnicos estão iniciando o lote três, a partir de Guaíra e subindo a bacia do Rio Paraná. Também há frentes de trabalho realizando levantamentos no lote dois, na área compreendida entre Mercedes, Guaíra, Quarto Centenário e Corbélia”, informou.
- Imprensa Itaipu Binacional
- Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional