Preços de alimentos e bebidas subiram 1,22% em Foz; terceira maior alta de janeiro no PR
Os preços de alimentos e bebidas nos supermercados de Foz do Iguaçu aumentaram 1,22% em janeiro, no comparativo com o último mês do ano passado. Com o resultado, o município ficou na terceira posição no Estado, atrás de Maringá (1,54%) e Londrina (1,40%). Também registraram alta nos produtos Cascavel (1,13%), Ponta Grossa (0,89%) e Curitiba (0,48%). Os dados integram o Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas) do Paraná, calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A variação média do período foi de 1,11%.
Os itens que mais influenciaram os preços positivamente nos mercados de Foz do Iguaçu e do Paraná foram a batata-inglesa responsável por 0,56% do resultado de janeiro. Outros produtos que contribuíram para o reajuste do IPR foram leite integral (0,23%), arroz branco (0,17%), pão francês (0,15%) e laranja pera (0,14%). Por outro lado, as influências com queda em cerveja (0,10%), cebola (0,09%), pernil suíno (0,08%), queijo muçarela (0,07%) e ovo de galinha (0,07%).
O índice acumulado nos últimos 12 meses, segundo a Agência Estadual de Notícias, rompeu a deflação registrada entre julho a dezembro de 2023, apresentando aumento de 1,15%. Exceto em Curitiba, em que a variação acumulado entre fevereiro de 2023 a janeiro de 2024 foi de -0,69%, os demais municípios registraram altas. A alta reverte o resultado de 2023. No ano passado houve queda de 0,14%, apontando deflação. Em 2023, as quedas foram em Curitiba (-1,81%); Foz do Iguaçu (-0,79%); Ponta Grossa (-0,70%); e Maringá (-0,13%).
Produtos
Dentre os 35 produtos pesquisados, os principais aumentos observados no mês de janeiro foram a batata-inglesa (41,34%), laranja-pera (14,78%) e feijão carioca (7,35%). De acordo com instituições que acompanham a evolução da produção agrícola esses reajustes estão relacionados, no caso da batata, às chuvas que dificultaram a colheita da safra, a alta demanda por laranja durante o verão e a quebra de safra na produção de feijão.
Por outro lado, houve decréscimos em cebola (-7,77%), pernil suíno (-5,86%) e banana-caturra (-4,88%). A alta da batata-inglesa foi maior em Ponta Grossa (52,28%), acompanhada por Curitiba (45,19%), Maringá (44,21%), Cascavel (42,53%), Londrina (39,94%) e Foz do Iguaçu (24,87%).
Por outro lado, a queda no preço da cebola em Londrina foi de 8,43%, em Curitiba (8,38%), em Foz do Iguaçu (8,21%), em Ponta Grossa (8,10%), em Maringá (7,32%) e em Cascavel (6,14%). Entre as maiores altas acumuladas nos últimos 12 meses destacam-se a laranja pera (57,29%), batata-inglesa (36,47%) e arroz branco (33,57%). Já as quedas mais significativas foram óleo de soja (-25,74%), farinha de trigo (-14,24%) e café (-13,59%).
Indicador
Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.
Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O Instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.
- Da Redação / Foto: ABr