Paulino Moska se apresenta neste sábado em A Casa

As chamas que atingiram o Museu Nacional em setembro de 2018 deixaram um rastro de destruição que abalou uma rica história, construída ao longo de duzentos anos. Do rescaldo do incêndio, madeiras seculares se transformaram em instrumentos musicais, como os violões que surgiram pelas mãos de Davi Lopes, bombeiro que trabalhou no combate às chamas e que também é luthier. Instrumentos assim são usados pelo Paulinho Moska, que se apresenta neste sábado em Foz do Iguaçu. A programação conta com a abertura de Renato Luciano e Spartaco Avelar( @renatoluciano_real, @paulinhomoska, e @spartacoavelar).

O cantor e compositor Paulinho Moska é um dos sete integrantes do grupo Fênix e sua canção “Tudo Novo de Novo” foi escolhida como tema principal de um empolgante documentário. Moska também participa do longa ao lado dos músicos Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Hamilton de Holanda, Nilze Carvalho e Felipe Prazeres.

Paulinho Moska nasceu no Rio de Janeiro, em 27 de Agosto de 1967. Quando criança, gostava de colecionar coisas como as tampinhas de garrafa, selos, conchas, latinhas de refrigerante, quadrinhos, figurinhas, discos, pedras, fotografias, chaves e foi assim que o menino montou, tijolo por tijolo, o mundo em que pretendia viver; costurando informações das áreas mais variadas, colando fragmentos de sons e pedaços de imagens de todos os tipos e origens. O primeiro violão era do irmão mais velho. Os primeiros ídolos foram Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Na adolescência, Moska foi estudar teatro, assim que completou o curso da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), em 1984, começou a atuar no cinema.

As primeiras gravações profissionais de Moska aconteceram no álbum de estreia do grupo vocal A Garganta Profunda, intitulado A Orquestra de Vozes (1986). Ao lado de outros integrantes do Garganta (Luiz Nicolau e Luis Guilherme), aos 20 anos fundou aquela que seria sua primeira experiência de popularidade no fim dos anos 1980: Os Inimigos do Rei. Com a banda, lançou dois discos (Os Inimigos do Rei, em 1989 e Os Amantes da rainha, em 1991), emplacou nacionalmente os hits “Uma barata chamada Kafka e Adelaide”, e invadiu rádios e emissoras de TV do país em turnê de shows por dois anos seguidos.

Após sair do “Inimigos”, Paulinho Moska começou a construir sua carreira solo a partir de 1993, com o disco Vontade, passando a produzir uma discografia repleta de canções inspiradas, falando do amor e vida. Lá se foram 25 anos escrevendo canções em que as letras se destacam tanto quanto a música. Trata-se de um artista de muita qualidade, em tudo o que se propõe realizar. É um luxo e uma honra Foz receber alguém assim.

 

Serviço.

O quê. Show de Paulinho Moska na “A CASA”

Quando. Nesta sábado (1)

Onde. Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450)

Quanto. R$150,00

Informações: (45) 9 99621557

 

• Fonte de pesquisa: https://www.uff.br
• Da redação