Vereadores de Foz e Presidente Franco articulam abertura da Ponte da Integração até o final do ano

Com o avanço das obras de acesso à Ponte da Integração, vereadores de Foz do Iguaçu (Brasil) e Presidente Franco (Paraguai) articulam a abertura parcial da estrutura até o fim de 2025. A proposta é permitir a circulação de veículos leves e de turismo antes da entrega completa da ligação internacional, prevista para novembro do ano que vem.

A ponte binacional, com 760 metros de extensão sobre o Rio Paraná, é a segunda ligação rodoviária entre os dois países na região da Tríplice Fronteira, e tem potencial para aliviar a sobrecarga da Ponte da Amizade, que já não dá conta da crescente demanda de transporte entre os dois lados da fronteira.

Durante uma visita conjunta às obras no lado brasileiro, na última quinta-feira (12), parlamentares anunciaram a criação de uma comissão mista binacional. O grupo pretende pressionar os governos do Brasil e Paraguai para viabilizar o uso parcial da ponte antes da conclusão total dos acessos.

“Estamos junto com os vereadores acompanhando essa obra, que deve ser entregue até o final de novembro”, afirmou o presidente da Câmara de Foz do Iguaçu, vereador Paulo Debrito (PL).

Do lado paraguaio, o vereador Lucio Vera reforçou a expectativa da liberação antecipada. “Nossa proposta é habilitar parcialmente a Ponte da Integração, para que no final do ano possam transitar veículos leves e de turismo”, declarou.

O vereador iguaçuense Ranieri Marchioro (Republicanos) também defendeu a articulação legislativa para acelerar a abertura: “A Câmara de Vereadores tem obrigação de trabalhar em uma comissão mista para que a obra seja entregue e utilizada, mesmo que de maneira parcial pelos veículos de passeio e de turismo. Esse é o grande interesse deles e será o nosso também”.

A próxima etapa da mobilização será uma nova visita técnica, agendada para o dia 30 de junho, às obras do lado paraguaio.

A Ponte da Integração é parte de um conjunto de investimentos de infraestrutura na fronteira, com potencial para redefinir a logística, o turismo e o comércio entre Brasil e Paraguai. A liberação parcial ainda neste ano representaria um marco político e estratégico para os dois países.

 

  • Da redação com CMFI
  • Foto: Christian Rizzi/CMFI

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