PTI– BR e Unioeste reafirmam parceria educacional histórica e estratégica
O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), reafirmaram, na tarde da última sexta-feira (07), a continuidade da parceria educacional e o desenvolvimento de novas iniciativas de cooperação científica e tecnológica.
Durante a cerimônia, as instituições assinaram o contrato de subcessão de espaço, não oneroso, onde são desenvolvidas, dentro do Parque Tecnológico em Foz do Iguaçu, as atividades do Centro de Engenharias e Ciências Exatas (CECE) da Unioeste por meio dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia Elétrica, Matemática e Engenharia Mecânica.
O contrato reforça o compromisso histórico assumido entre a Itaipu Binacional e Unioeste em 1995, antes mesmo da criação do PTI-BR, quando foi firmado um acordo para desenvolver cursos que incentivassem a geração de empresas com base tecnológica, para promover a profissionalização local, contribuir com o desenvolvimento da região, além de qualificar os discentes para futuras demandas da usina.
Segundo o diretor geral do campus da Unioeste de Foz do Iguaçu, professor Dr. Fernando José Martins, para a universidade, esse momento é de satisfação e celebração. “Temos uma trajetória em que o PTI nasceu dentro da Unioeste. Uma história com benefícios mútuos e também com um acréscimo de ensino e pesquisa da Unioeste muito impactante. Com esse movimento nós recebemos e também doamos conhecimentos, saberes e projetos para o PTI”, contou.
“Que essas parcerias se fortaleçam a tal medida que nós não reconhecemos as fronteiras entre o PTI-BR, a Unioeste e a Itaipu”, afirmou o diretor geral do campus da Unioeste de Foz.
O reitor da Unioeste, Alexandre Webber, também relembrou o histórico da universidade no processo de formação do Parque Tecnológico e ressaltou a importância da parceria para ambas as instituições. “É uma grande oportunidade tanto para o PTI-BR quanto para a Unioeste. Quem tem a ganhar é a sociedade, a universidade, junto, dentro do Parque Tecnológico Itaipu, propiciando grandes avanços. Essa sinergia vai transformar ainda mais a sociedade como um todo”, afirmou.
“É muito bom estar presente nessa Usina que é o orgulho do nosso país e na cidade de Foz do Iguaçu tendo o PTI que desponta no nosso Brasil”, complementou o reitor.
Para o diretor técnico do PTI-BR, Alexandre Leite, a renovação da parceria com a Unioeste representa um marco de fortalecimento das ações e projetos desenvolvidos em conjunto pelas instituições. “O Parque Tecnológico entende que a universidade é um dos pilares para o alcance da sua missão de integrar e transformar conhecimentos e tecnologias em soluções para o progresso da sociedade. Estamos vivenciando a abertura de um novo caminho, de novas parcerias e projetos onde todos vão se beneficiar”, disse.
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), professor Aldo Nelson Bona, também destacou a relevância dessa parceria. “Estar aqui neste momento em que um Parque Tecnológico da importância como o PTI-BR celebra um acordo com uma universidade da importância da Unioeste é motivo de muita satisfação. É um momento que consolida toda uma trajetória de parceria e de colaboração”, afirmou. “Desejo que essa parceria perdure por muito tempo”, reiterou o secretário.
Histórico de parceria
A cooperação em 1995, entre a Itaipu Binacional e Unioeste, possibilitou a criação do Curso de Ciência da Computação e posteriormente, em 1996, do Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (ITAI), para divulgar o conhecimento gerado pelo curso.
No ano de 1998, foi criado o Centro de Engenharias e Ciências Exatas – CECE da Unioeste, com a inclusão dos cursos de Engenharia Elétrica e Matemática no mesmo ano e Engenharia Mecânica em 2002, todos estes cursos no campus de Foz do Iguaçu.
Em 23 de maio de 2003 foi assinada a carta de intenções para a implantação do Parque Tecnológico de Itaipu – Brasil, que quando iniciou suas atividades, teve sua primeira sede no Campus da Unioeste.
A inauguração do PTI-BR foi realizada em 15 de agosto de 2003, e os cursos do CECE passaram a ser realizados no Parque Tecnológico, somando-se já quase 20 anos que alunos e professores interagem diretamente com o ecossistema.
- AI PTI