Nova frente fria traz chuva e declínio de temperatura para Foz do Iguaçu e região
Após dias de temperatura amena e sol predominante, a chuva retorna à fronteira, trazendo um declínio considerável na temperatura. Esta virada será provocada, conforme os sistemas de meteorologia, pela chegada de uma nova frente fria, que avança rapidamente pelo Sul do país.
As primeiras regiões a sentirem o impacto serão o Oeste e o Sudoeste do Paraná, com previsão de 95% de chance de chuva entre esta quarta e quinta-feira (16 e 17) em Foz do Iguaçu e municípios vizinhos.
Hoje a mínima, segundo o levantamento do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) deve ficar na casa dos 17°C e a máxima pode chegar a 25°C. Entretanto, a amanhã o calor começa a perder força, com mínima de 11°C e máxima de 19°C. Há previsão também de bastante vento.
Na sexta-feira (18) o dia deve amanhecer com mínima entre 5°C e 8°C e a máxima não deve passar dos 18°C. O frio deve seguir acentuado até o dia 28, ganhando nova força na primeira semana de agosto.
O impacto será sentido em diversos municípios do estado. “O frio mais intenso já será perceptível na noite de quinta-feira (17) nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul. A diferença será grande de um dia para o outro: na quarta-feira (16), por exemplo, Cascavel estará com temperaturas entre 15°C e 23°C, e na quinta (17) os termômetros ficam entre 7°C e 16°C”, detalhou o meteorologista Paulo Barbieri.
Tanto na sexta-feira como no sábado há indicativo de frio mais intenso e até risco de formação de geada em áreas do Sudoeste, Sul e Campos Gerais. Em algumas localidades, como Foz, por exemplo, é comum a formação de neblina e nevoeiro nas primeiras horas do amanhecer.
Demarcações do inverno
O inverno teve início no dia 20 de junho no Hemisfério Sul. A previsão geral do Simepar é que a estação no Paraná tenha temperaturas mais baixas do que o inverno de 2024, porém levemente mais altas do que a média histórica. A chuva também deve ser dentro da média.
“No inverno a distribuição espacial da chuva segue a trajetória típica das passagens de sistemas frontais, principalmente das frentes frias. Julho e agosto são os meses mais secos do ano no Paraná e a partir de setembro, principalmente a partir da segunda quinzena, as chuvas começam a aumentar, com o desenvolvimento de áreas de instabilidade associadas ao aquecimento mais acentuado da atmosfera, entre o Centro-Oeste brasileiro e o Paraguai”, explicou o meteorologista Reinaldo Kneib.
Além das geadas, outro fenômeno típico da estação são os nevoeiros, que continuarão frequentes entre a madrugada e início da manhã. Não há previsão de nenhum fenômeno fora do previsto para a estação em 2025, por este motivo, a média de chuvas deve ser dentro do padrão.
Cuidados com a saúde
No período do inverno as síndromes gripais e outros problemas respiratórios aumentam consideravelmente por conta da aglomeração das pessoas, o que facilita o contágio e o avanço rápido das infecções.
Neste ano o Paraná enfrenta um surto de doenças respiratórias, com hospitais já em capacidade máxima de internação, especialmente de idosos e crianças. Além dos cuidados com a higiene constante das mãos e boa ventilação dos ambientes, a prevenção de infecções graves é feita através da vacinação.
O Paraná já aplicou 3,4 milhões de doses da vacina contra a gripe em 2025. Entre os grupos prioritários, 51,67% das gestantes, crianças e idosos foram imunizados. Os imunizantes contra influenza estão disponíveis para todas as faixas etárias, de forma gratuita, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
- Da redação
- Foto: divulgação