Moradores de mais de 5,7 mil domicílios ainda não responderam o Censo em Foz

Moradores de 5.791 domicílios de Foz do Iguaçu estão sendo procurados pelos recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles ainda não responderam à pesquisa do Censo 2022, que precisou ser prorrogado novamente. O levantamento agora está previsto para ser encerrado no dia 31 de janeiro.

De acordo com o coordenador de área do IBGE na fronteira, Alex Castagnaro, a resistência de algumas pessoas e a dificuldade de acesso a condomínios tem prejudicado a coleta de informações, causando atraso na pesquisa, que ocorre simultaneamente em todas as cidades do Brasil.

“Um recenseador volta à residência quantas vezes for preciso, mas às vezes não encontra ninguém, ou o morador não quer responder, e temos ainda dificuldades em condomínios, quando nem os síndicos permitem a entrada dos recenseadores”, informou Alex.

De acordo com as informações colhidas até o momento, a população de Foz aumentou quase 10% nos últimos 12 anos, passando de 262.563 habitantes em 2010, para 286.323 em 2022. Os números mostram uma diferença de mais de 23 mil pessoas.

Segundo o IBGE, são 116.115 domicílios cadastrados no município e uma média de 2,86 moradores por residência. Estes números já foram enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Mesmo com a população já contabilizada, o IBGE ainda precisa dos dados dos moradores de domicílios que ainda não responderam o questionário. Essas informações são importantes para as projeções futuras.

“A população de Foz já é definitiva, mas ainda estamos buscando refinar os dados para as projeções futuras, por isso vamos até as 5.791 casas onde os moradores ainda não responderam o questionário. Esses dados coletados agora, em janeiro, serão usados para o cálculo da população de 2023, a ser divulgada em agosto deste ano”, explicou Castagnaro.

Mesmo frente aos desafios, o IBGE lembra que a colaboração para o levantamento dos dados é obrigatória, tendo como base a Lei nº 5.534 de 14 de novembro de 1968 e com o Decreto nº 73.177, de 20 de novembro de 1973. A legislação determina ainda a multa de até dez vezes o maior salário-mínimo vigente no país, se o infrator for primário; e de até o dobro desse limite, quando reincidente.

Caso o morador não tenha respondido o questionário, a orientação é verificar se alguém da residência respondeu. Se ninguém respondeu, é possível ligar no 137 e responder o questionário. A ligação é gratuita, todos os dias, das 8h às 21h30.

Para quem ainda tem algum receio de fornecer dados para a pesquisa, o IBGE lembra que o levantamento é totalmente sigiloso e que esta é a única ação de nível nacional que retrata a realidade dos brasileiros.

Da redação

Foto: divulgação

 

 

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