IA otimiza atendimento na UTI do Hospital Municipal e reduz tempo de resposta médica
A incorporação da Inteligência Artificial (IA) ao atendimento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu marca uma nova era para a saúde pública da cidade. Desenvolvida especificamente para atender às demandas locais, a tecnologia já está em funcionamento e promete otimizar a tomada de decisões médicas e a eficiência no tratamento dos pacientes.
O sistema, que foi testado por dois meses antes de ser implementado, tem como principal objetivo acelerar diagnósticos e melhorar a precisão na avaliação clínica. Para o médico Roberto Almeida, coordenador da UTI do hospital, a IA traz um impacto significativo na rotina dos profissionais. “Essa ferramenta vai ser muito importante para os médicos aqui na UTI, para conseguir ter acesso a mais informações sobre o paciente, que estão dispersas, e trazidas com maior agilidade, e também a gente vai ter a oportunidade de associar esses dados com bases de conhecimento da medicina, e isso trazer mais capacidade do médico tomar decisão com mais propriedade, com mais segurança para cada caso que ele está analisando”, enfatiza Almeida.
A ferramenta cruza informações clínicas com literatura médica e também permite uma resposta mais rápida em situações críticas. “Com a IA, conseguimos reduzir o tempo de resposta em situações críticas. O sistema analisa dados de forma ágil, permitindo que os médicos se concentrem no que realmente importa: o cuidado humano”, acrescenta o Dr. Almeida.
Expansão do projeto
O impacto da IA na UTI já reflete na possibilidade de expansão para outras unidades de saúde. O sistema utiliza o conceito de inteligência aumentada, em que a tecnologia não substitui o médico, mas aprimora sua capacidade de decisão ao integrar diferentes bases de conhecimento.
A previsão é que a ferramenta seja ampliada para outros setores do hospital e unidades básicas de saúde (UBSs), além de pronto atendimentos e unidades de pronto atendimento (UPAs). Segundo o Secretário de Tecnologia, Inovação e Modernização Digital, Luiz Teixeira, a IA será um suporte essencial para os médicos em diversas frentes. “É mais uma ferramenta poderosa de apoio à decisão junto aos médicos. Vai ajudar, por exemplo, na personalização de tratamentos, identificação de pontos cegos, potenciais diagnósticos, ajudar na interpretação de laudos com exames clínicos, laboratoriais e muito mais. A possibilidade realmente de escala é absolutamente infinita”, explica Teixeira.
A novidade reforça a ideia de que a tecnologia não substitui os profissionais de saúde, mas amplia suas capacidades. “A tecnologia não substitui o médico, mas potencializa sua atuação. Estamos em uma nova era, onde a colaboração entre humanos e máquinas pode salvar vidas”, destaca Almeida.
- Da redação com PMFI