Foz registrou mais de 2,2 mil acidentes de trânsito em 2022
Foz do Iguaçu registrou um total de 2.239 acidentes de trânsito em 2022. O número foi extraído do sistema do Corpo de Bombeiros, responsável pelo atendimento de grande parte das ocorrências, através das equipes do SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência).
Conforme o levantamento houve um crescimento de 7% no volume de casos em comparação a 2021, quando foram contabilizadas 2.099 ocorrências. Das situações atendidas no ano passado resultaram 128 feridos graves, com fraturas e traumatismos, por exemplo; e 31 mortes.
As colisões entre veículos são as ocorrências mais comuns na fronteira, com 1,3 mil casos entre janeiro e dezembro do último ano. Em segundo lugar destacam-se as quedas de veículos, especialmente motocicletas. Nesta categoria foram registrados 565 atendimentos.
Chama atenção ainda o grande número de atropelamentos. Foram 164 ocorrências, que resultaram em quatro óbitos. No balanço também aparecem 99 choques contra anteparos (postes, muros, acostamentos e outros), 39 capotamentos, quatro saídas de pista, três tombamentos, três engavetamentos, e uma submersão de veículo.
O levantamento dos Bombeiros aponta que a maioria das vítimas de acidentes em Foz são homens com idades entre 20 e 24 anos. Vias com grande movimentação, como as avenidas Paraná, Juscelino Kubitschek (JK), República Argentina e Costa e Silva são alguns dos locais com os maiores índices de acidentes.
Segundo as equipes de resgate, uma boa parcela das ocorrências é resultado de descuidos e imprudência, como dirigir utilizando celular, não respeitar a sinalização, conduzir sob efeito de bebida alcoólica e não respeitar os limites de velocidades das ruas e avenidas.
O que fazer em caso de acidente
Depois de um acidente, conforme orienta o Corpo de Bombeiros, o primeiro passo é sinalizar o local com o que tiver à mão (triângulo, arbustos), evitando assim, a ocorrência de outros acidentes, como colisões e atropelamentos, enquanto você estiver prestando socorro. Logo em seguida, ligue para a emergência e informe detalhes do ocorrido, como existência de vítimas, tipo do veículo e se há algum vazamento, por conta do risco de explosões e incêndios.
É preciso, ainda, ajudar a vítima a se manter consciente, por isso, converse com ela, faça perguntas, esse processo facilita o socorro profissional, mas se houver algum risco de explosão é preciso manter distância do local.
É necessário ainda evitar a aglomeração de pessoas ao redor da vítima, uma vez que isso pode prejudicar o resgate e a recuperação do acidentado. Não encoste e nem movimente a vítima, pois ela pode não apresentar muitos ferimentos visíveis, mas talvez tenha algum problema interno que, com mínima movimentação, será agravado.
O único caso no qual é permitido encostar na vítima é se ela estiver com dificuldades para respirar, devido ao cinto de segurança. Solte-o, mas sem mover o corpo. Em caso de perda de sangue, o aconselhável é realizar pressão direta no local do ferimento. A aplicação de torniquete deve ser realizada apenas por um socorrista treinado. Preocupe-se em deixar a vítima confortável, consciente e aguarde o resgate chegar.
Da Redação / Foto: divulgação 9° GB