Foz intensifica ações de combate à dengue na região do Porto Meira
A Secretaria Municipal da Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), está intensificando as ações de combate à dengue na região Sul de Foz do Iguaçu, com prioridade na comunidade do Bubas, considerada de alto risco para a doença neste momento.
Desde agosto de 2022, em que teve início o novo ano epidemiológico, até agora, foram 5.473 notificações e 263 casos confirmados da doença no município. As mulheres são as principais vítimas da dengue, especialmente entre 33 e 44 anos de idade, conforme aponta o último boletim epidemiológico.
“Seguimos as informações do nosso mapa de calor e hoje ele aponta duas áreas prioritárias, no Morumbi e no Bubas. Como intensificamos o atendimento no Morumbi no final do ano passado e mantemos o atendimento regular naquela região, agora estamos priorizando o Porto Meira e precisamos do apoio da população para evitar o aumento de casos”, explica a supervisora técnica do CCZ, Renata Defante Lopes.
Os agentes de combate às endemias estão visitando as casas para repassar informações e vistoriar os quintais. Agentes comunitários de saúde farão a busca ativa de pessoas com sintomas da doença e a Secretaria da Fazenda atuará na fiscalização de terrenos baldios ou imóveis com acúmulo de lixo e possíveis focos do mosquito da dengue.
“Estamos orientando os moradores a cuidar dos quintais, eliminando possíveis criadouros do mosquito e também orientando aquelas pessoas que estejam com sintomas da doença a procurarem a unidade de saúde”, reiterou a supervisora.
A partir do dia 06 de fevereiro, a Secretaria de Meio Ambiente vai disponibilizar caçambas no entorno do Bubas para o descarte de entulhos e materiais inservíveis, principalmente os que possam acumular água.
Preocupação
Logo nos primeiros imóveis vistoriados na manhã desta segunda-feira (30), os agentes de endemias encontraram larvas do mosquito Aedes aegypti. A preocupação é grande, já que há uma previsão de chuva para os próximos dias.
“O risco de dengue aumenta nos dias de altas temperaturas e chuvas fortes, pois as fêmeas procuram locais quentes e úmidos para colocarem seus ovos”, explica Renata. Para auxiliar o CCZ e as demais secretarias nesta ação, o morador também pode fazer uma denúncia pela Central 156 (telefone 156 ou aplicativo e site eOuve) e informar locais com mato alto, acúmulo de lixo e possíveis focos do mosquito.
- AMN / Foto: Thiago Dutra/PMFI