Foz do Iguaçu prepara novo mutirão de cirurgias eletivas
O prefeito Chico Brasileiro (PSD) disse nesta segunda-feira, 19, que a prefeitura e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) preparam um novo programa amplo de cirurgias eletivas e exames especializado represados em função da pandemia da covid nos anos de 2021 e 2022. “Não quero adiantar nada, mas estamos trabalhando com as equipes da Secretaria Estadual da Saúde e da prefeitura para atuar diretamente na questão das cirurgias eletivas com bons resultados para Foz do Iguaçu”.
O GDia apurou que este novo mutirão que atenderá Foz do Iguaçu terá um aporte expressivo da Itaipu Binacional que fará um convênio com a Secretaria Estadual de Saúde. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, Foz do Iguaçu tem uma demanda reprimida de 10 mil pessoas para serem atendidas. No último 2 de setembro no Centro de Especialidades, a Sesa triou 200 pacientes para cirurgias em ortopedia,
Demanda da fronteira
Chico Brasileiro destacou ainda que a demanda pelo serviço público de saúde é grande em função da cidade, um polo regional de atendimento, faz a cobertura pelo SUS de 12 cidades, nove brasileiras e três paraguaias, além dos turistas que visitam a tríplice fronteira.”Se formos olhar o porte de Foz do Iguaçu, uma cidade de 300 mil habitantes, pelo SUS não teríamos nem uma segunda UPA. Caberia a Foz, uma UPA porte 3 e mais um hospital”, explica.
“Nós temos duas Upas funcionando, um 24 horas no Porto Meira e 81 equipes de saúde da família. Infelizmente é uma demanda de fronteira muito grande de um milhão de habitantes que procura atendimento em Foz do Iguaçu”, completa.
Reforma Tributária
Brasileiro, vice-presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), acompanhou em Brasília o trâmite no Congresso Nacional da PEC da Reforma Tributária que hoje está em análise no Senado. “Pela FNP estamos acompanhando as discussões e as votações. Os municípios não podem perder receitas com a unificação dos impostos como o ICMS e a extinção do ISS, que é um tributo municipal”, disse.
Conforme a atual a proposta, se prevê a junção do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) a alíquota de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Os dois impostos reúnem o ISS e o ICMS, IPI, PIS e Cofins. “Não é uma reforma tributária para poucos anos e sim para 50 anos e se sair errada para os municípios vai comprometer as futuras gerações”, disse.
“Nós somos demandados cada vez mais por serviço, principalmente as cidades mais populosas, e cada vez mais os recursos vão rareando. Obviamente que a reforma tributária é o momento que a gente tem maior preocupação. O texto aprovado na Câmara tira o que tínhamos como essência da nossa autonomia, que era o ISS”, afirmou o presidente da FNP, Edvaldo Nogueira em reunião com o relator da proposta, Eduardo Braga (MDB-AM), da qual o prefeito de Foz do Iguaçu participou.
- Da redação