Diretor-geral brasileiro da Itaipu conhece projetos dos sindicatos de Foz do Iguaçu
O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, economia Enio Verri, conheceu na noite desta segunda-feira (24) os projetos e planos de ação de diversos sindicatos de trabalhadores de Foz do Iguaçu. A intenção é identificar demandas em que a empresa tenha condições de participar dentro da nova metodologia mais voltada para as questões sociais, destacou ele. O encontro, na sede do Sindicato dos Guias de Turismo, foi coordenado pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários, Dilto Vitorassi.
“Como diretor de uma empresa pública e cabe, por ter uma influência que tem Itaipu, ouvir todos os setores da sociedade. Até agora fiz reuniões com as principais cooperativas do oeste do Paraná, estive na Frimesa numa reunião com todos”, disse Enio Verri que lembrou, no final de semana, recebeu ao menos 16 prefeitos do Paraná, para apresentar o potencial da hidrelétrica em investir nas cidades. “Nossa missão é transformar o Paraná num lugar ainda melhor de se viver”, ressaltou.
“Tenho conversado com muita frequência com o prefeito Chico (Brasileiro, de Foz do Iguaçu), tenho atendido os prefeitos lindeiros (ao lago de Itaipu), tive reuniões com eles também e ainda embora esteja aqui há pouco tempo, não tinha feito ainda essa reunião”, recordou o diretor brasileiro da Itaipu, em referência aos representantes dos trabalhadores de vários setores econômicos do município.
“E é uma reunião que tenho que ouvir dos trabalhadores, afinal de contas, sou do Partido dos Trabalhadores, sou indicado pelo presidente Lula e é um setor da sociedade determinante”. Enio Verri afirmou entender, dentro desta nova missão da empresa e condução da República pelo presidente Lula (PT), “que quem produz a riqueza no país são os trabalhadores e trabalhadoras”.
No encontro, ele afirmou ainda que a intenção é ouvi o que todos os setores sociais tem a dizer. “A partir disto, analisar aquilo que a Itaipu pode contribuir. Claro, respeitando o papel da Prefeitura, o papel de todo mundo, mas ouvir também o setor e ver aquilo que a gente pode contribuir. Ouvir a Itaipu como um porta voz somando-se aos outros companheiros e companheiras junto ao presidente Lula”.
“Porque, de repente, boa parte das demandas que podem vir aqui são demandas que precisa de um olhar muito especial do Presidente da República. Como sou indicado por ele, posso contribuir também nesse tipo de relacionamento”, adiantou Verri. Ainda segundo ele, Foz do Iguaçu voltou a ter a evidência que já teve no passado. A figura de Itaipu, do turismo de Foz, a população de Foz sempre foi muito respeitada nesses períodos que tivemos dirigindo o país”.
“Depois, com o golpe aplicado contra a presidenta Dilma, mais um período de Bolsonaro, a Itaipu ensimesmou-se, ou seja, ela voltou para dentro dela, perdeu esse vínculo com a sociedade, o nosso papel e é um pedido do presidente Lula, é voltar a falar com a sociedade, voltar a falar com todos os setores organizados e também com isso, claro, conquistar o respeito que Itaipu merece”, ressaltou.
Turismo
Enio Verri também falou do compromisso que assumiu, à frente da margem brasileira da Itaipu, quando retomou a criação de Turismo da empresa. “Criamos a diretoria de Turismo também no PTI (Parque Tecnológico de Itaipu) e o diálogo que temos feito com a prefeitura e com o governo do estado, é que Itaipu, que hoje é o segundo maior destino dos voos internacionais seja o primeiro”, comentou o diretor brasileiro.
“Então, esses eventos ajudam muito”, ressaltou ele, lembrado do encontro das primeiras damas dos países da América do Sul realizado ontem na Itaipu. “(Nestes eventos) vem gente do Paraná todo, vem de outros países para ouvir o que essas primeiras damas tem a dizer. E nós temos já uma política de agendas que a gente quer fazer grandes eventos culturais, científicos aqui, atraindo cada vez mais pessoas. Primeiro, politizando a sociedade, mas também contribuindo com o avanço do turismo”, concluiu.
- Da Redação