Convidados ressaltam a importância de políticas de promoção da leitura e literatura durante abertura da Feira do Livro

A abertura da 18ª edição da Feira Internacional do Livro, no Clube Gresfi, na noite desta quinta-feira (19) contou com a participação de autoridades e organização do evento e foi marcada com a abertura da exposição “Tesouros da caligrafia árabe”, organizada pela Embaixada dos Emirados Unidos no Brasil.

Durante a solenidade de abertura, os convidados ressaltaram a importância de políticas públicas voltadas à leitura e a literatura e a preservação do patrimônio.

O secretário de Transparência e Governança Nilton Bobato, que representou o prefeito Chico Brasileiro no ato, classificou a iniciativa como necessária para a formação de identidade de uma comunidade. “Para formar uma comunidade literária é necessário muita insistência e esforço e estamos fazendo isso, continuamente, porque uma cidade que aposta em livros promove uma cidadania mais humana, generosa e fraterna”, expressou.

O presidente da Fundação Cultural Juca Rodrigues, relacionou a temática deste ano “Memória e Literatura”, aos esforços realizados na aplicação de políticas de memória e patrimônio no município. “É louvável estarmos neste espaço (Clube Gresfi) que abrigou nosso primeiro aeroporto e hoje abriga um dos mais importantes eventos do sul do país ligados à literatura”.

Para Fiorinda Pesato, superintendente de Responsabilidade Social da Itaipu Binacional, eventos como a feira, reforçam o papel do livro e da literatura no cotidiano tomado pela tecnologia. A opinião também foi compartilhada pelo escritor e tradutor Mamede Jarouche, convidado para a palestra de abertura da feira.

 

Especial

A noite contou com a participação de convidados especiais, entre eles o embaixador dos Emirados Árabes Unidos do Brasil, Saleh Alsuwaidi, responsável pela vinda da exposição “Tesouros da Caligrafia Árabe” e o escritor e tradutor Mamede Jarouche.

“Foz é uma cidade de muitas culturas, e que valoriza e preza pela diversidade social e cultural. Temos apreço pelo setor cultural e acreditamos que seja promissor, e que possa avançar muito mais por meio de atividade e intercâmbio”, disse Alsuwaidi.

O palestrante da noite foi o escritor e tradutor Mamede Jarouche, que tem como objeto de trabalho e estudo a literatura árabe. “Uma Feira como esta, mexe com as pessoas e traz a promoção do livro. Estamos passando por uma época de transformação e ainda assim o livro impresso tem seu lugar”.

 

Exposição

Logo após o bate-papo com o escritor, a exposição Tesouros da Caligrafia Árabe foi aberta e atraiu a atenção de muitos visitantes.

A visitação é aberta ao público até 26 de outubro e acompanha os horários da feira diariamente das 9h às 21h.

  • AMN / Foto: Christian Rizzi

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