Combate à dengue depende da coletividade, da atitude de cada um, diz Chico Brasileiro

Prefeitura mobilizou equipes para mutirão de conscientização dos moradores da região Leste, uma das que mais concentra casos em Foz do Iguaçu

 

O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, depende fundamentalmente da coletividade e da atitude de cada um. A afirmação é do prefeito Chico Brasileiro (PSD), que coordenou no sábado (11), um mutirão de conscientização e combate ao inseto que já infectou milhares em Foz do Iguaçu. Os trabalhos foram centrados na região Leste, no bairro Morumbi. “É muito importante que cada um fiscalize também e a gente possa ter esse enfrentamento coletivamente. É uma situação onde todos têm que cuidar de todos”, disse o prefeito.

O enfrentamento à doença é prioridade da administração, informou Chico Brasileiro. “Se cada cidadão não tomar consciência de que tem que cuidar da sua parte, do seu quintal, da sua rua coletivamente, com todos os moradores, fica difícil combater (o mosquito)”, afirmou. Este foi o segundo mutirão promovido pela Prefeitura em uma semana – o primeiro foi concentrado na região Sul, onde estão os bairros que formam o Porto Meira. A iniciativa tenta frear o surto da doença em Foz , que já tem mais de 12 mil notificações e 705 casos confirmados.

Nas atividades, as equipes entregam sacos de lixo e informativos com orientações aos moradores para a limpeza de terrenos e pontos de descartes de entulhos. Também foram espalhadas 24 caçambas na região. “O poder público, a sociedade organizada, ONGs, tudo se mobilizando é importante, cada um precisa fazer sua parte porque, a medida mesmo que haja as ações de remoção de entulhos, que a Prefeitura coloca caçamba, faz todo investimento em orientação, tem uma grande equipe do CCZ que passa orientando, mas falta atitude”, disse o prefeito.

“Precisamos dessas atitudes para que realmente possamos vencer o mosquito, porque o criadouro na maioria dos casos está dentro de casa, às vezes está ali no quintal e nesse criadouro nascem centenas de mosquitos”, ressaltou. Na avaliação de Chico Brasileiro, se não houver todo este envolvimento da sociedade como um todo, é o mesmo que ficar enxugando gelo. “Precisa desta atitude por parte de cada um para que a gente possa vencer esse momento difícil, porque dengue é um alto risco”.

 

Fronteira

Chico Brasileiro lembrou que Foz do Iguaçu tem outro agravante, está em uma área de fronteira com o Paraguai, que hoje talvez enfrente a maior crise dos últimos anos com surtos de dengue e da chikungunya, que é outra doença transmitida pelo Aedes aegypti e que antes não teve muitos casos no município. “Esse é um cuidado que temos que redobrar, porque os hospitais e as UPAs estão cheios, o sistema não dá conta. Nenhum sistema dá conta se a gente não prevenir”, alertou.

Desde 1º de março, cinco Unidades Básicas de Saúde estão atendendo com horário estendido até as 22h, de segunda a sexta, e das 16h às 22h, no sábado, para reforçar a assistência aos pacientes. “É muito importante que cada um fiscalize também, que cada um cuide e que a gente possa ter esse enfrentamento coletivamente. É uma situação onde todos têm que cuidar de todos”, completou o prefeito. O vice-prefeito, delegado Francisco Sampaio, também participou da mobilização contra a dengue. De acordo com ele, é uma ação importante da Prefeitura e secretarias, “é importante dizer que a prefeitura sozinha, sem colaboração dos munícipes, não vai conseguir alcançar nada”, afirmou ele, ressaltando a importância de um esforço coletivo da população.

 

 

  • Da Redação / Foto: Thiago Dutra/PMFI

 

 

 

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