No Bico do Corvo

Visac again

A Viação Santa Clara permanecerá no transporte de Foz por mais dois anos, no mínimo. É o tempo que a prefeitura quer para idealizar novas modalidades de transportar o povo. Segundo o Corvo apurou, o grau de aprovação da Visac, por parte dos usuários é bom. O engraçado é que as pessoas que reclamam não usam os ônibus, logo a opinião delas não vale absolutamente nada. Só serve para tumultuar e defender interesses de terceiros. O Corvo pode falar abertamente porque paga o ônibus todos os dias, conversa com os passageiros e fica de olho na prestação do serviço.

 

E como será?

Dizem que o transporte é um assunto que a cada dia ocupa um espaço em cima da mesa do prefeito. Ele não quer deixar o cargo sem apresentar uma solução eficiente e que dure muitos anos. Para isso deve conversar com a nova diretoria de Itaipu, PTI e já colocou muitos técnicos da área do Planejamento no batente. “Foz tem tudo para revolucionar o setor de transporte, inclusive com a utilização de nos combustíveis e até mesmo a tração elétrica”, falou um arquiteto (que atua no projeto) e que pediu pata não ter o nome revelado. Até pouco tempo os empresários do setor usavam termos como “leito carroçável”, imagina? Agora o papo é de VLT para cima, trilhos magnéticos, biocombustível, não demora teremos até estações para carros voadores. O futuro está chegando.

 

Mata do Batalhão

Outro assunto saiu da casinha de uns dias para cá: uma comissão deve pedir a implantação de concurso para aproveitar a mata anexa ao Batalhão. Só esqueceram de avisar o Exército, que toma conta da área que pertence à União. Francamente não dá para chamar a área de “parque”. A ideia do concurso teria surgido como forma de fazer um levantamento da fauna. Alguém que frequenta o Gresfi jura que viu um veado passeando pelas cercanias. Logo aparece onça.

 

Falar em onça…

Muita gente não entende o Meio Ambiente e se expressa equivocadamente. O Corvo já escreveu uma vez e torna a repetir: quando as onças aparecem, isso quer dizer que tudo está em acordo na natureza. Apesar de o Paraná aparecer no topo da lista do desmatamento, a turma está fazendo um bom papel no Oeste do Estado, trabalhando na recomposição da Mata Atlântica. Ainda falta muito, mas há uma evidência que causa muita alegria: o corredor da biodiversidade está se ampliando, fortalecendo a ligação entre os parques nacionais da Argentina e Brasil, com as matas da Ilha Grande, nas margens brasileiras e paraguaias. É um trabalho de 40 anos, desde o enchimento do reservatório de Itaipu. Muita gente pode dizer que viu uma floresta nascer. Tomara seja preservada.

 

Ódio nos gramados

O ânimo do brasileiro anda no módulo “pavio curto” e deu para sentir que isso não se aplica apenas ao setor da política. Os torcedores do Flamengo estão encarando a derrota com a ternura dos membros do estado islâmico, querem a cabeça do técnico, jogadores, diretores; se um urubu sobrevoar a Gávea corre risco de ser abatido. Mas que foi “o” vexame, isso ninguém poderá negar.

 

Polêmica

Corvo, que bagunça esse assunto do porta-aviões brasileiro? Será que não havia mesmo uma maneira de desmontar e vender por quilo? Tinham que afundar? Sobrou para o novo governo, que é todo chegado em lutar pelas causas ambientais. Nunca que poderiam ter permitido o afundamento. Explica aí Corvo?

Maria B. C. Silvano Freitas

 

Afundamento

O governo certamente não avaliava a tragédia que seria afundar um porta-aviões. O navio, com revestimento de amianto em todo o casco é altamente nocivo ao meio ambiente e pode causar danos mesmo aos 5 mil metros de profundidade. Os especialistas garantem que a melhor solução era deixar ancorado em algum porto e cobrar ingressos para a visitação. O problema é que o porta-aviões ocupa um espaço de doca imenso e isso custa muito caro.

 

Não valia a pena

O navio em questão foi vendido pela França e participou de poucas missões. No comissionamento francês, o barco participou dos testes nucleares no Oceano Pacífico, quer dizer, é poluidor desde criancinha. Levando em conta que o Brasil é um país pacífico, e, vive longe de conflitos, qual a razão de manterem uma arma de guerra assim? Erraram quando o trobisco foi comprado. A verdade é que a Marinha Brasileira está voltada às pesquisas, e repressão às irregularidades em toda a costa, a começar pelo combate aos crimes ambientais. Um especialista disse que navios ligeiros e menores são bem mais eficazes. No mundo em que há ogivas intercontinentais, porta-aviões estão se tornando obsoletos.

 

Hábitos antigos

Corvo, alguém precisa avisar os nossos queridos vereadores, que a política anda um tanto mudada, é mais moderna e exige pessoas bem preparadas. Não há mais espaço para briguinhas do tipo “luta-livre mexicana”, com vilões e mocinhos. O povo quer gente capaz de honrar o voto e que desempenhe bem o papel de representante. Coisa mais feia usarem a tribuna para ofender colegas, ou chamá-los de “professores de Deus”. Por favor? Isso é bom para o eleitor aprender a escolher pessoas com mais qualidade.

L.C.V.B (O leitor pediu para não ter o nome revelado). 

 

Pito

Contaram para o Corvo que o vereador Alex Mayer levou um puxãozinho de orelhas. No momento em que o prefeito Chico Brasileiro mais se empenha para retomar o diálogo com a Câmara, o vereador vai à tribuna e cutuca uma porção de colegas com a vara curta. Claro, isso mais atrapalhou do que ajudou.

 

Momento crítico

Parece que não, mas início de ano pré-eleitoral é tudo para a acomodação política, com conversas de todos os lados, entre adversários inclusive. Começar o período com o pé errado pode causar um grande estrago e isso pode levar as coisas para fora do compasso até a eleição. Como sabemos, Chico terá que apoiar alguém para ocupar a sua cadeira na prefeitura e isso requer muita negociação. Se os aliados fecharem portas por burrice, fica bem mais fácil para a oposição.

 

O mundo político de Foz

O cidadão anda se perguntando: o que teremos pela frente na eleição do ano que vem? Os nomes de sempre vão brigar pela prefeitura, ou surgirão opções novas para a escolha do eleitor? Uma coisa é certa, a população fala em renovação e no fim é o que precisa acontecer mesmo. O mundo gira e o setor público precisa de agilidade, honestidade e competência. Não dá para ficarem trocando “seis por meia dúzia” a vida toda. Foz terá novas opções ao que consta.

 

Lá atrás…

…houve um tempo que os articulistas chamavam a atenção para o Chico Brasileiro, nos tempos que havia iniciado a carreira de vereador. Ele atuava na odontologia, sempre simpático, sorridente, com aquele jeitão político que inspirava um futuro pela frente. E deu certo, Chico subiu na vida, reelegeu-se vereador, foi deputado, depois vice-prefeito, até que assumiu de vez a cadeira e entrou para a história da cidade. Logo, quando surge algum nome novo, é necessário prestar muito a atenção, pois há um diferencial qualitativo muito grande entre as pessoas que despontam no cenário. É preciso “olho no lance”.

 

A Câmara dos Prefeitos

Toda a querência pela prefeitura sempre começa na Câmara Municipal e o panorama não é diferente. Há, segundo consta, cinco nomes na Câmara, uns sonham em disputar a Prefeitura mais que outros. Há quem não durma, se é o caso da gente escrever a plena verdade. Os nomes são Ney Patrício, João Morales, Kalito, Cabo Cassol e o Adnan El Sayed. Há, no entanto, quem diga que desses, o primeiro é o que mais trabalha os bastidores.

 

Morales pegou gosto

Depois de vencer a eleição do Legislativo, João Morales agora acha que o caminho para Prefeitura pode ser natural. Ele tem dito nos bastidores que quer construir o nome e já avisou que manterá um perfil “independente” até lá. Independência o povo gosta, mas a gente precisa saber se ele vai conseguir, porque todos os lados pressionam. Na verdade, o Morales colocou a habilidade na mira dos eleitores. Logo o povo começa a avaliar.

 

Chiclete e banana

Disseram para o Corvo que os vereadores e funcionários do Legislativo não aguentam mais a presença de um indivíduo pela recepção, corredores e gabinetes. O carinha encosta a motoca no poste, amanhece e anoitece no local, cheirando alho queimado. O apelido é “boca de fossa” tamanho o hálito estridente. Ele diz que faz fazer um dobrado para se eleger ano que vem. Tá difícil.

 

Pastelaria

Enquanto isso, tudo acontece na pastelaria, que fica quase em frente à câmara. As mesinhas de lá abrigam reuniões e deliberações políticas. Ontem, este colunista fez um rasante e viu nada menos que cinco vereadores reunidos e comendo pastel. À cada mordida dava para notar o respingo de gordura e massa, grudando em quem estava próximo. É hilário saber que há assessor atravessando a rua para pegar assinatura do chefe. O papel sempre retorna engordurado.

 

Reclamação

Esses dias o pasteleiro estava zangado, reclamando da sujeira que algumas pessoas fazem em seu estabelecimento comercial. “Puxa vida, o cara vem aqui, pede um pastel, divide ao meio com o assessor, e gastam meio quilo de guardanapo, um pote de vinagrete e um vidro de katchup?”, disse. Quem será o mão de vaca de reparte o pastel ao meio?

 

Show Rural

É para ver como são as coisas, o Turismo é muito diversificado, vai das belezas naturais ao desenvolvimento agrícola. O Corvo ouviu um povo falando um idioma estranho no aeroporto e quis saber mais: “essa gente toda vem para o Show Rural de Cascavel, querem conhecer mais sobre as tecnologias de plantio, pecuária e tudo mais o que o Brasil anda fazendo para ajudar a alimentar o mundo”, disse o guia. No grupo havia russos, norte-americanos, coreanos, búlgaros, poloneses, suecos… gente de todas as partes do mundo.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *