No Bico do Corvo
O Corvo e a política local
“Dizem por aí” que depois de um período distantes, o vereador Adnan com o prefeito Chico voltaram a confabular, como nos patamares de 2022. Eles têm conversado com frequência sobre vários assuntos da cidade. O canal está mais aberto do que muitos imaginam.
Azedou
A relação tinha azedado quando Adnan decidiu que faria campanha para o então candidato Hussein Bakri e não para a Rosa Jeronymo. Alguns algozes da política local ainda fizeram o papel de leva e traz, dizendo que a primeira dama estava muito chateada com Adnan, o que vinha complicando a relação do vereador com prefeito. Desfeita a trama, tudo clareou novamente.
Agora mais amores
O Chico tem feito um movimento de reaproximação com os antigos amigos, inclusive de Adnan. Além disso, até petistas têm sido vistos no Palácio das Cataratas, principalmente depois da visita do prefeito à Brasília.
Retorno
O prefeito Chico provavelmente voltará à Brasília nos próximos dias. A pauta pode ser novamente o Hospital Municipal e uma possível audiência com a nova Ministra do Turismo.
União Brasil
A Ministra pertence ao partido União Brasil, ao qual está filiado o vice-prefeito Delegado Francisco. Ele o prefeito, ainda estão emburrados um com o outro; não deram o dedinho em sinal de amizade. Mas o que muita gente quer ver mesmo saber é como o Chico e do presidente da Câmara, vereador João Morales, vão desfazer as nuvenzinhas com raios e trovoadas sobre as cabeças de ambos, quando se encontram. Tá difícil.
Líder enfraquecido
Os vereadores da base estão reclamando que o atual líder do governo Chico, Alex Meyer, demonstra pouca habilidade na Tribuna. Na sessão desta terça-feira o líder levou até um “powerpoint” e um áudio de “WhatsApp” na tentativa de fundamentar sua fala, mas não deu certo. Entrou foi numa invertida. A oposição pintou e bordou.
Márcio deitou e rolou
O vereador Márcio Rosa, em fala contundente e precisa, esmagou os argumentos do líder Alex Meyer, ainda pediu a troca da secretária de Meio Ambiente. O pedido ganhou eco e provavelmente sensibilizou outros vereadores, que estão surfando a mesma onda.
Professor de Deus
Depois de ter cometido gafe, e, levado um corretivo ao vivo, o vereador Alex Meyer, ao invés de calçar as sandálias da humildade, chamou o vereador Adnan El Sayed de “Professor de Deus”. Foi a cereja do bolo na lambança que virou a sessão.
Cartas ao Corvo!
Aproveitamos a quarta-feira, que é bem a metade da semana, para esvaziar as caixas postas e as gavetas, porque há quem ainda se dedique em deixar uma cartinha para este colunista na recepção do jornal. É preciso registrar que os leitores andam bastante comportados ultimamente e a política está esfriando.
Começaram as aulas
Prezado Corvo, digam o que quiserem, com ou sem ameaças de greve por parte dos educadores, é bonito ver as crianças frequentando as escolas. Do lado da casa do Corvo há uma creche e a cantoria começou cedo. E mais bonito ainda é presenciar os pequeninos encarando o local onde ficarão fora de casa pela primeira vez, distante dos olhares maternos e paternos. Para muitos, será um dia inesquecível.
Maria A. J. Dias
Os professores
Senhor Corvo, se perguntarem o que mais lembramos, se da escola ou os professores, a resposta é imediata: jamais esqueceremos alguns dos amados mestres, pois nos transferiam algo maior que o conhecimento. Mas em Foz, certamente, as crianças lembrarão também das escolas, porque estão bem arrumadas, limpas e há bastante organização para abrigar o futuro da sociedade. A escola é a base de tudo. Olhando para as duas pontas, professores e administração pública não podem perder isso de vista, quem desfruta dos espaços e conta com o aprendizado.
Lúcia G. J. Feitosa
O Corvo responde: prezados leitores, o Corvo lembra muito das professoras e também das escolas. Graças a Deus, este passarinho recebeu uma boa educação, mesmo passando a infância em locais humildes. A saída foi conseguir vaga em colégio de freiras, rígidos, mas com excelente educação. As escolas de Foz merecem mesmo elogios e o desempenho dos professores também, por isso torcemos para um encontro de soluções entre os servidores e a prefeitura.
Lula no Palácio
Prezado senhor Corvo, o presidente e primeira dama estrearam o Alvorada, uma das moradias mais bonitas do mundo, não fosse a praga de ratos nas alas inferiores. Bolsonaro e Michelle já reclamavam dos roedores e segundo dizem, espalharam até ratoeiras em alguns locais. Era comum ver ratazanas cruzando a cozinha. Pode ser, depois da atual reforma tenham resolvido esse problema, a reclamação de todos os ilustres moradores que ocuparam as nababescas instalações.
João L Mendonça
O Corvo responde: dizem que tanto Lula como Janja prefeririam morar em outro local, mas tiveram que ceder ao rito presidencial. Segundo consta, Lula gosta mesmo de passar o tempo que está fora do trabalho na Granja do Torto, que fica nos arredores da Capital. É onde faz churrasco e brinca com o cachorro.
Terremoto
Corvo, a gente escuta as pessoas reclamando do Brasil, que é calor, que não possui montanhas e nem desertos, que não cai neve, mas quando é que a gente enfrentou terremotos, maremotos ou vulcões explodindo? Quando é que um tornado arrebentou cidades? Nossa terra é abençoada por deus e pela natureza. É um pecado reclamar. Olha o que está acontecendo na Síria e Turquia? Como você diz, é uma barbaridade! Deus ajude as pessoas lá, as famílias que perderam tudo. As imagens de edifícios caindo, um ao lado do outro, causam um frio na espinha!
Nathália V. C. Vergara
Aqui não
Corvo, você que é bem sabido, explica aí para os leitores, na sua versão, sempre em humorada, a razão de não acontecer terremotos no Brasil. Pelo menos disso parece que estamos livre não é mesmo?
Paulo A. N. Silva
O Corvo responde: Placas tectônicas, elas se movem, e, quando isso acontece, o estrago está feito. A que mais passa perto do Brasil está quase no meio do Oceano Atlântico, no entanto, alguns países da América do Sul são afetados por uma dessas fendas, como é o caso do Chile, onde ocorreu o maior terremoto da história, em 1960. A Turquia e Síria são impactadas diretamente, porque a Anatólia é cercada por placas e lá os terremotos são comuns. Mas não vamos brincar com a Natureza, porque ela se vinga, enfrentamos sim vendavais, tremores de terra e desbarrancamento de encostas. Sofremos com incêndios florestais e as mudanças climáticas estão redesenhando o mapa agrícola. O sinistro ocorrido na Turquia e Síria matou mais de 5 mil pessoas, avaliam. Milhões serão afetados.
Mengão
Corvo, você anda um tanto ausente do futebol, o que aconteceu? Desgostou-se, depois da Copa do Mundo? Abri o jornal acreditando que iria comentar sobre o Flamengo disputando o mundial e não escreveu absolutamente nada? Nem parece rubro-negro., ou será um vascaíno disfarçado?
Mário L. S. Robertson
O Corvo não é nem uma coisa e nem outra. O time da preferência deste colunista verse a camisa grená, verde e branco, o famoso Tricolor das Laranjeiras! No mais, o Corvo só não comentou nada na edição de ontem, por esquecimento, e não saiu nada hoje também, devido a necessidade de fechar o jornal mais cedo, em razão da manutenção em equipamentos. Este colunista não tem dessas rixas futebolísticas, de torcer contra equipes adversárias. A torcida é certa quando alguém representa o país!
Carnaval da Saudade
Senhor Corvo, até hoje não entendi a razão de acabarem com aqueles bailes que eram realizados na Rua Marechal Deodoro, onde tocavam marchinhas e as crianças se divertiam. Agora isso acontecerá no meio do fervo, na Terceira Pista da JK? Não vejo muita graça. Será que não poderiam realizar aquele formato em algum bairro? Quem disse que precisa ser no Centro? Sabe explicar a verdadeira razão daquele carnaval deixar de existir?
Sandro K. L. Valentte
O Corvo responde: o Carnaval da Saudade deixou de existir no cruzamento entre as ruas Marechal Deodoro e Quintino Bocaiúva, local apelidado como Largo Raul Quadros, em razão da necessidade de interdição das ruas, o que causava muito incômodo aos moradores. Vários edifícios foram sendo construídos no entorno e a festa tornou-se inviável. Há várias ideais para o Carnaval da Saudade, mas é algo que precisa ser muito bem pensado. Se fosse em Salvador ou Rio de Janeiro, certamente as pessoas se incomodariam menos, porque lá o Carnaval está mais inserido na cultura. Em Foz, deve-se respeitar a opinião que quem se sente de alguma forma prejudicado.
Dez por cento
Uma verdade é que o Carnaval em Foz do Iguaçu, segundo uma pesquisa, é levado mais à sério por cerca de 10% da população. Logo, os outros 90% prefere o sossego. Segundo dizem os hoteleiros é o pensamento de boa parte dos turistas, que fogem para a cidade para escapar da folia. Mesmo assim há muitos blocos e quem mantenha a tradição. O Carnaval quando organizado é uma festa muito bonita.
Atividades dos bombeiros
Nossa Corvo, quantos atendimentos foram prestados? Será que esse número está correto? Os bombeiros atenderam mais de 30 mil chamados nas prainhas? Se isso aconteceu algo não deve estar certo, não acha? Com uma notícia assim nunca que vou deixar meus filhos irem se banhar nesses locais.
Sandra B. Tavares
O Corvo responde: prezada, o número está correto. Muitas pessoas exageram ou não se dão conta da necessidade de precauções em períodos de Verão. No mais, há outras ocorrências também, porque muitos recorrem à beira dos rios Paraná e Iguaçu, onde as águas são traiçoeiras. É preciso cuidado.