Unioeste cria núcleo jurídico exclusivo para mulheres vítimas de violência

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em parceria com a Itaipu Binacional, dará um salto na oferta de assistência jurídica gratuita à população de Foz do Iguaçu e região. Com o aumento da demanda por atendimentos, especialmente nos casos de violência doméstica, será criado o Núcleo Maria da Penha, voltado exclusivamente ao acolhimento e defesa de mulheres em situação de vulnerabilidade.

A nova estrutura contará com equipe  formada por advogadas, psicólogas e estudantes de Direito. O núcleo se somará aos já existentes de Prática Jurídica e Patronato, que serão ampliados para atender um número maior de pessoas. Desde 2011, os núcleos acumulam mais de 11 mil ações judiciais e 20 mil audiências realizadas.

A iniciativa faz parte da renovação do convênio entre Itaipu e Unioeste, oficializada em maio, com investimento de R$ 3,09 milhões e validade de 22 meses. O projeto oferece orientação jurídica gratuita e funciona também como espaço de estágio e formação prática para acadêmicos do curso de Direito, com supervisão de professores e profissionais da área.

A universidade abriu editais para contratação de dez advogados, um administrador e uma psicóloga, com bolsas mensais de R$ 3.600. Também serão selecionados 15 estudantes de graduação, que receberão bolsa de R$ 1.526. Os contratos têm validade inicial de um ano, com possibilidade de renovação. Os editais estão disponíveis no site da Unioeste de Foz do Iguaçu.

 

Psicologia na Unioeste de Foz

O curso de Psicologia da Unioeste em Foz do Iguaçu entra na fase final de tramitação nesta quinta-feira (3), quando será avaliado pelo Conselho Universitário da instituição. Segundo o diretor do campus, Sergio Fabriz, à Rádio Cultura, a aprovação é esperada sem entraves. “O projeto está bem estruturado”, afirmou.

Com previsão de 40 vagas, o curso não terá vestibular especial devido à burocracia no andamento do processo e deve integrar o vestibular regular da universidade em novembro. As aulas terão início no primeiro semestre de 2026.

 

A criação do curso exigiu o remanejamento de vagas de outras graduações, como Hotelaria e Contabilidade, uma vez que as universidades públicas estão impedidas de ampliar o número total de vagas ofertadas. “Psicologia pública temos poucas vagas no Paraná”, frisou Fabriz.

  • Da redação com assessorias

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