Oito testemunhas foram ouvidas na 1ª fase da audiência de instrução do caso Zarhará

Oito testemunhas, de defesa e acusação, foram ouvidas na primeira fase da audiência de instrução sobre o caso Zarhará Hussein Tormos, realizada na tarde de quarta-feira (25), no Fórum de Justiça de Foz do Iguaçu.

Os advogados da família de Zarhará, André Freire e Logan Cardoso, defendem a tese de que os suspeitos do crime, Pamela da Silva e Bruno Martini, devem ir a júri popular. A decisão será anunciada pela Justiça no dia 1° de julho, quando o casal será ouvido.

A defesa de Martini alega que ele não sabia do homicídio e não teve participação direta. Já a defesa de Pamela afirma que a apuração esclarecerá os fatos e circunstâncias da morte de Zarhará.

O corpo de Zarhará foi encontrado pela polícia no dia 28 de fevereiro, dentro do próprio carro da jovem, em uma área rural de Foz. A vítima foi executada com tiros de revólver, de calibre 38, que atingiram a cabeça, braço e clavícula dela.

Pâmela, a autora dos disparos, foi identificada porque utilizava tornozeleira eletrônica, já tendo passagens por outros crimes. A mulher atuava como esteticista e mantinha uma relação de parceria com Zarhará, que divulgava os serviços dela em troca de procedimentos.

Quatro meses já se passaram, mas até o presente a polícia não detalhou a motivação do crime e acredita que o homicídio possa ter contado com a participação de mais uma ou duas pessoas, porém também sem maiores detalhes.

  • Foto: divulgação família Zarhará

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