Coluna do Corvo

Bonito de ver

A foto de capa da edição de ontem do jornal GDia é muito emblemática para algumas pessoas, tanto que chegaram a enviar mensagens. No registro aparecem forças brasileiras e paraguaias unidas para combater um inimigo feroz. O emblemático é que no departamento de Amanbay, ocorreram ferozes batalhas há um pouco mais de 160 anos. Hoje os países estão unidos para combater o narcotráfico, e o cultivo ilegal de maconha. O tempo passa e os mundão “véio” dá as suas voltas.

 

Unimed e o desfecho eleitoral

Depois de quase dez dias de embates nas redes sociais, os cooperados do plano de saúde foram às urnas e venceu a Chapa 2, que propôs oposição à atual diretoria. O resultado obteve uma larga vantagem de votos. Outro fato importante foi a expressiva participação dos cooperados. Exatos 130 médicos compareceram à assembleia para votar e, acompanharem uma prestação de contas. A falta de transparência era a maior queixa dos oposicionistas. Não foi uma noite das mais tranquilas, com muitos questionamentos e discussões. Mas entre os feridos, salvaram-se todos.

 

O resultado

Na opinião de muitos, o resultado final poderia ser esmagador, uma vez que boa parte dos cooperados votaram antes da prestação de contas, onde a demonstração do prejuízo e o salário de algumas pessoas fez muita gente corar de raiva. A chapa de oposição conseguiu 76 votos, contra 54 da situação, portanto obtiveram 60% dos cooperados. O desfecho não poderia ser melhor, quando o cirurgião Walid Mohamad Omairi conclamou a união para vender as dificuldades e colocarem juntos o bonde de novo nos trilhos. As partes acabaram se abraçando e assim começa um novo capítulo da Unimed em Foz.

 

Itaipu e os patrocínios

Se alguém acredita que jogam dinheiro para o alto, quando o assunto é patrocínio na Binacional, se engana. O processo é muito detalhado, com apresentação de projeto, conferência de documentação, e, a derradeira aprovação que não acontece do dia para a noite. E depois vem a parte mais delicada, a prestação de contas. Se uma vírgula estiver no lugar errado, o repasse ou pagamento não sai. Tudo é excessivamente verificado e quem já se submeteu ao processo sabe muito bem como é.

 

Falar é fácil

Como sabemos a Itaipu repassa os royalties, um dinheiro que ajuda no desenvolvimento de muitas atividades nas cidades lindeiras. Mas será que alguém já colocou na ponta do lápis o quando a Binacional repassa em convênios, ajuda a entidades, projetos especiais sociais, apoio aos eventos, divulgação de atrativos, dentre outras? Dizem que o valor dos roaylties é bem menor. Logo, se o Oeste do Paraná é uma região considerada próspera aos olhos do mundo, podem acreditar que um pouco desse “desarrolho” se deve ao compromisso da Binacional com todos que apresentam projetos e pedem socorro.

 

Ainda o Carnaval da Saudade

Estamos no período da Quaresma e mesmo assim, alguns amigos recordam os bons tempos do Carnaval da Saudade e isso acontece graças a nova fantasia que o evento vestiu esse ano, com o lançamento da Charanga da Yolanda. O amigo Adilson Pasini, que foi o Secretário Geral da Fundação Cultural e um dos responsáveis pela demanda de incrementar o Carnaval da Saudade, enviou um registro importante: a primeira charanga que animou o evento, com músicos da Banda Sinfônica e em cima do coreto, os músicos Luana e Ademir, animando a matinê. Foi em 2008.

 

Criatividade

Sem dinheiro para alugar palco e tendas, a Fundação Cultural foi ao pátio do DRM e requisitou alguns pedaços de postes de metal que lá estavam acumulados depois de serem derrubados por acidentes. Um projeto foi desenhado e um metalúrgico se voluntariou para juntar as pelas e fazer um belo coreto, que passou a ser levado para vários locais da cidade, incluindo a Feirinha da JK.

 

História é coisa séria

A memória se aguça ainda mais, depois que os fatos são distorcidos ao longo do tempo. O Carnaval da Saudade é fruto do esforço público e venceu pela insistência, inteligência e vontade política. Sem isso, claro, o evento morreu. Mas renasceu e ano que vem com certeza a Charanga da Yolanda será mais um sucesso!

 

Ainda relembrando

Muita gente não sabe, mas o orçamento para realizar o Carnaval era uma merreca. O “mão de vaca do Paulo Mac Donald” achava que eventos carnavalescos agradavam apenas uma pequena faixa da população e, por isso, concentrava os recursos nas áreas de Saúde e Educação. A solução foi cobrar ingressos na estrutura montada na Avenida Duque de Caxias e com a arrecadação, pagar as contas e ainda conseguir distribuir uma ajuda aos blocos. Detalhe, o presidente da Fundação Cultural, Prefeito, secretários e vereadores entravam na fila da bilheteria. O Carnaval da Saudade surgiu como opção para alegrar as crianças e famílias, muitas das quais se divertiam nos clubes sociais, que por vários motivos deixaram de realizar os bailes e as matinês.

 

Falar em quaresma

…eis que começam a surgir as famosas “festas dos peixes”. Para quem gosta é um período muito bom de variar o cardápio, sobretudo porque ele é composto de pescados regionais. O povo adora, mas há quem reclame um pouco dos preços, entre R$ 60 a R$ 90 por pessoa. Acontece que além dos pescados, servem também os acompanhamentos e montam toda uma estrutura para atender aos comensais. As pessoas vão porque sabem que além do alimento, ajudam uma entidade ou igreja. A movimentação é garantida.

 

Não sai barato

A coluna vive repetindo o assunto, mas em épocas como Páscoa, os preços disparam em muitos produtos, mas usando da criatividade é possível realizar uma boa mesa, agradando a todos. Mas os que realmente querem economizar, que se arrisquem sair para pescar, há vários locais, até porque a cidade é cercada de rios, arroio e o Lago de Itaipu. Pegar um peixe é que pode ser um problema. Dizem os entendidos que algumas espécies estão sumidas; “com sorte dá para pegar uns bagres, mas é preciso saber fazer, senão vira em espinho”, disse um amigo pescador e ex- dono de restaurante de beira de rio.

 

Atualização

Alô, alô, General Silva e Luna, muitos leitores estão enviando mensagens pedindo uma atualização das obras da prefeitura. Uma é a ligação da Avenida João Paulo II e a outra é o Parque Remador, cercado por tapumes.

  • Rogério Bonato

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